ORADOR: Prof. dr. Luís Bigotte
Chorão;
DATA: 29 de Maio 2015 (19,00
horas);
LOCAL: Grémio Lusitano [Rua do Grémio
Lusitano, nº 25, Lisboa];ORGANIZAÇÃO: Museu Maçónico Português [Ciclo “Sextas da Arte Real”]
“Tendo sido recorrente o fenómeno da
interrupção da normalidade constitucional ao longo da História Contemporânea
portuguesa, o Movimento de Maio de 1926 podia estar hoje exclusivamente
registado nos anais pátrios como mais um desses momentos.
Certo é que as
características genéticas desse Movimento acabaram por conferir-lhe
excepcionais condições de sobrevivência.
A Ditadura
Militar, nem sempre devidamente valorizada no plano historiográfico, inaugurada
pelo Movimento de Maio de 1926, é essencial à compreensão do Estado Novo com o
qual, porém, não deve ser confundida.
Decorridos 89 anos
sobre o 28 de Maio, tem toda a pertinência assinalar esta data histórica,
convocando a reflexão (sempre inacabada) sobre os factores de crise da I
República, que estiveram na origem do Movimento que, iniciado naquela data, se
desenvolveu até 9 de Julho seguinte através de uma sucessão de golpes de Estado
e de decisões de autoridade, diferenciados pelas suas lideranças, processos
e objectivos.
Para uma melhor
compreensão dos anos da Ditadura Militar – que haveria de estabelecer-se em
momento constituinte do Estado Novo – importará igualmente apurar a
presença da maçonaria portuguesa no âmbito daquele complexo quadro histórico de
então.
Contando com a vossa participação, apresento os meus
cumprimentos.”
[Fernando Castel-Branco Sacramento - Director do Museu Maçónico Português]
J.M.M.
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