A Sociedade de Propaganda de Portugal (dita Associação de Propaganda e Excursionismo, vide A Vanguarda de 4 de Março de 1906) – de que voltaremos a falar – teve a sua origem em Lisboa, a 28 de Fevereiro de 1906, com o entusiasmo do jornalista (e viajante) Leonildo Augusto de Mendonça e Costa (1849-1923) - fundador da Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha (1888) -, e que, após o 5 de Outubro de 1910, abandonou, por motivos políticos, a associação que fundara.
A ideia da
associação era colocar o país no “mapa de turismo do mundo”, tal como acontecia
noutros países, pela propaganda e promoção do mapa excursionista português
(assunto que não foi totalmente pacífico, aos leitores, nos folhetos ou guias
publicados) aos visitantes estrangeiros e ao público em geral. A Sociedade de
Propaganda de Portugal (SPP) teve, desde logo, uma grande adesão da elite
portuguesa, agregando personalidades tão díspares como Sebastião Magalhães Lima
(que foi presidente), Fernando de Sousa (Nemo), Emídio Navarro ou Alberto
Bramão. Os seus 100 fundadores eram de facto cidadãos de altíssimo relevo
nacional e por isso as suas sessões de informação, as suas comissões de turismo [não
por acaso, foi a SPP que organizou, em 1911, o I Congresso de Turismo, em
Lisboa] ou de hotéis, foram-se sucedendo por todo o país, assim como um vasto conjunto de núcleos locais [em
1920 tinha já 143 representações em todo o país].
► Apresentamos o relato da sessão da Comissão Executiva da
Comissão Organizadora do I Congresso Regional Algarvio, que se realizou no dia
11 de Junho de 1915 – via O Algarve, 20 de Junho de 1915.
J.M.M.
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