LIVRO:
Silêncio e Virtude. Uma História da Maçonaria Feminina em Portugal (1814-1996);
AUTOR: António Ventura;
EDIÇÃO: Temas e Debates, 2016, p. 382.
AUTOR: António Ventura;
EDIÇÃO: Temas e Debates, 2016, p. 382.
Depois, as Lojas de Adoção fundadas em 1904, mais consistentes e duradouras, a questão dos ritos, a polémica acesa no interior do Grande Oriente Lusitano Unido quanto à sua legitimidade. Não esquecemos os debates travados em vários momentos, entre os adversários da presença das mulheres na Maçonaria, os partidários da sua participação, mas apenas no Rito de Adoção, e os promotores da plena igualdade entre homens e mulheres no seio da Ordem, os defensores de Lojas exclusivamente masculinas, de Lojas femininas e de Lojas mistas. A partir de 1922, a situação alterou-se devido à adesão do Grande Oriente Lusitano Unido à Associação Maçónica Internacional, que impunha a exclusão das mulheres, traduzida no abandono pelos membros femininos - e alguns masculinos – daquela Obediência, e à introdução em Portugal da Ordem Maçónica Mista 'Le Droit Humain'. Ficam de fora outros temas colaterais como a relação com as organizações teosóficas e espíritas.
Naturalmente
este estudo não está completo, até porque as fontes são escassas. Mas
constitui, estamos certos, um contributo para o melhor conhecimento do papel e
da ação das mulheres na Maçonaria Portuguesa”
[António Ventura, in Introdução, p. 7-8]
J.M.M.
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