INAUGURAÇÃO do
Monumento Urbano – Teotónio de Ornelas Bruges
DIA: 2 de Dezembro 2016 (17,00 horas);
LOCAL: Angra do Heroísmo;
ORGANIZAÇÃO: Camara Municipal de Angra de Heroísmo |
Grande Oriente Lusitano
"Dia 2 de dezembro, sexta-feira,
pelas 17h00, a autarquia de Angra do Heroísmo associa-se ao Grande Oriente
Lusitano – Maçonaria Portuguesa na inauguração, no lugar da Memória, de um
Monumento Urbano Para Informação (MUPI) de homenagem a Teotónio de Ornelas
Bruges (1807-1870), primeiro Presidente de Câmara eleito em Portugal e ilustre
filantropo e liberal angrense que foi o grande responsável pela edificação
desse monumento em memória de D. Pedro IV" [AQUI]
► Teotónio de Ornelas Bruges (1807-1870),
aliás Teotónio Simão de Ornelas Bruges Paim da
Câmara de Ávila e Noronha Ponce de Leão Borges de Sousa e Saavedra, 1º Conde da
Praia da Vitória e 1º Conde de Bruges, foi um notável intérprete da causa do
liberalismo. Natural da Ilha Terceira, rico terratenente da ilha, foi oficial das milícias
liberais de Angra, liderando a regeneração liberal de 1828, tornando a Ilha
Terceira um baluarte de resistência da causa liberal em Portugal, assumindo a administração
da Ilha à custa da sua fortuna, pois era o único território sob ocupação das
forças fieis a D. Pedro IV. Teve diversos cargos governativos nos Açores (Secretario
de Estado da Regência, Pres. da Camara de Angra de Heroísmo, deputado às
Cortes, Par do Reino).
Pertenceu à ala
Setembrista do liberalismo, aderindo ao Partido Histórico. Foi-lhe concedido,
por carta regia (6 de Agosto de 1863), o título de Conde da Vila Praia da
Vitória, sendo fidalgo cavaleiro da Casa real, comendador da Ordem de Cristo.
Teotónio de Ornelas Bruges foi
carbonário e maçon. Foi um dos fundadores da Barraca Carbonária 22 de Junho com
o n.s. de Leónidas [cf. António Lopes, A Maçonaria Portuguesa e os Açores
1792-1935, 2008 – a Barraca foi fundada por maçons pertencentes à Loja 11 de Agosto
de 1829]. Foi maçon, iniciado possivelmente em 1828 [António Lopes, ibidem, p.
60] na Loja 15 de Setembro (loja extinta no continente em 1823), integrou a Loja “11 de Agosto de 1829” [loja de Angra do Heroísmo, pertencente ao GOL,
e que depois se integra na Maçonaria do Sul], com o nome simbólico de Aníbal,
vindo posteriormente a pertencer à Loja União e Segredo [GOL] e à Loja União
Terceirense.
Faleceu a 25 de Outubro de 1870.
J.M.M.
2 comentários:
Caríssimo:
Grato pela missiva. O insigne Theotonio d’Ornellas Bruges d'Avilla Paim da Camara Ponce de
Leâo Homem da Costa Noronha Borges de Sousa e Sáavedra, l.° visconde de Bruges e l.° conde da Villa Praia da Vitória, existiu. Não faria sentido algum o contrário.
Pode consultar o seu verbete no Portugal; diccionario historico, chorographico, heraldico, biographico, bibliographico, numismatico e artistico, de Esteves Pereira, Volume 7, p. 557
[está online no archive.org]
[extracto] Fidalgo cavalleiro da Casa Real, ministro da guerra no governo constitucional provisorio que se constituiu nos Açôres em 1828, um dos mais dedicados liberaes que prestou relevantissimos serviços á causa constitucional. N. a 25 de abril de 1807 no palacio de Santa Luzia, Angra do Heroísmo, solar da sua família, fal. na sua quinta da Estrella, proximo de Angra a 25 de outubro de 1870. Era filho de André Eloy Homem da Costa
Noronha Ponce de Leão, fidalgo da Casa Real, doutor em direito civil, e de sua mulher, D. Rita Pulcheria de Omellas Paim da Camara, herdeira doe morgados já referidos (V. o artigo antecedeu te). Era descendente e representante directo dos antigos donatários da Terceira e dos fortes capitães Francisco de Omellas e João de Avila, ...
Cumprimentos
JMM
Caro escriba Anónimo: o meu caro contraiu, na sua algarada anti-liberal e anti-republicana, a doença da falta de perseverança no estudo e a mazela da falta de lucidez. Que excomungue liberais, apesar de injustificável, é possível. Que não aceite a virilidade do insigne maçon (n.s. Aníbal) e carbonário (Leónidas), 1º Conde da Praia da Vitória [pelo Decreto de 28 de Julho de 1863] e 1º Conde de Bruges (Decreto de 28 de Julho de 1863) não se estranha. Mas que continue no seu opinioso protestatório (que não cumpre aqui apresentar, para sanidade dos ledores)a alardear incompetência (para não chamar outra coisa) de leitura bibliográfica, não é admissível. Vá estudar! E vá estudar mesmo os títulos, agraciados ou não pelo competente rei que os outorga. Passe bem! JMM
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