terça-feira, 6 de dezembro de 2016

PORTUGALA ESPERANTISTO: ORGÃO DO MOVIMENTO ESPERANTISTA PORTUGUÊS



PORTUGALA ESPERANTISTO. Órgão mensal do Movimento Esperantista Português. Ano I, nº 1 (Janeiro de 1936) ao nº 8 (Agosto de 1936); Propriedade: L.E.S Nova Vojo, Liga dos Esperantistas Ocidentais e L.E.S. Antauen [no nº1]; Administração e Redacção: Rua Jardim do Regedor, nº5, 4 º, Lisboa; Editor: Joaquim Costa; Director: Manuel de Jesus Garcia; Impressão: Sociedade Industrial de Tipografia (Rua Almirante Pessanha, 5, Lisboa) [ao nº3, Tip. A Montanhesa (Rua Luz Soriano, 71, Lisboa]; Lisboa; 1936, 8 numrs

Colaboração: A. Couto, Afonso de Castro, Alsácia Fontes Machado, António Alves, Carvela Ribeiro, Costa Júnior, Jacinto Benavente, José Antunes, José Vicente Júnior, Júlio Baghy, Júlio Dantas, Justinho Carvalho, L. Beaufront, Lígia de Oliveira, Luzo Bemaldo, Manuel de Jesus Garcia, Mário Pedroso de Lima, Ramiro Farinha, Saldanha Carreira [importante impulsionador do esperantismo português], [Simões Raposo – entrevista].

Trata-se de um periódico esperantista (bilingue), que se dizia “órgão do movimento esperantista”, que se publicou em 1936, em Lisboa. Foram fundadores e proprietários três organismos esperantistas: a “L[aboristas] E[sperantistas] S[ocieto] Nova Vojo”, a “Liga dos Esperantistas Ocidentais” e a “L.E.S. Antauen”.
PORTUGALA ESPERANTISTO AQUI DIGITALIZADO
► «Esta "língua internacional auxiliar", cuja história remonta (também em Portugal) aos finais do século XIX, conhece um ressurgimento na década de 30 do século XX, e é nesse contexto que este jornal, bilingue, se apresenta em editorial: "Ao publicarmos o primeiro número (...), cumpre-nos dizer duas palavras sobre o seu aparecimento. É muito difícil, quási impossível, por nos faltarem elementos, determinar com precisão as causas do desenvolvimento do Esperanto no país, depois de 1931. Certo é que, dessa data em diante, as sociedades, as secções e cursos de Esperanto se multiplicaram de uma maneira assombrosa, não só na capital como na província, num ritmo com tendência a acelerar-se. Só em Lisboa, o número de esperantistas filiados nas organizações citadinas duplicou e, constatando êsse número salta logo à vista que, paralelamente, nada estava feito que pudesse unificar e coordenar os esforços de todos, dando-lhes consciência de uma finalidade a atingir."
Essa coordenação, lê-se no editorial do número seguinte, fazia parte da missão do Portugala Esperantisto, que se propunha como "instrumento de aproximação entre as sociedades esperantistas e consequentemente entre os esperantistas", com vista à futura constituição de uma entidade coordenadora, não um "organismo de carácter associativo ou federativo", antes uma "comissão que interrelacione os grupos".
Saiba mais na ficha histórica da publicação, por Rita Correia, aqui.
 
Em paralelo, disponibilizamos, aqui, a Grammatica da lingua internacional auxiliar Esperanto, editada no Porto em 1907, da autoria de José Augusto Proença e o Curso completo (elementar, médio e superior) de Esperanto, aqui, em 16 fascículos, editado pelo Portugala Instituto de Esperanto entre 1934 e 1935.
Para assinalar a disponibilização destes materiais, iremos realizar na Hemeroteca, amanhã, 7 de dezembro, pelas 17:30h, a sessão O Esperanto como veículo de paz e amizade entre os povos : do Portugala Esperantisto aos nossos dias. Rita Correia falará do passado do Esperanto e Miguel Boieiro, orador convidado, falará do seu presente e das perspetivas de futuro. Mais informações aqui» [via Hemeroteca]

J.M.M.

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