sábado, 22 de abril de 2017

A REVOLUÇÃO NO ALGARVE E O ALGARVE NA REVOLUÇÃO: O CASO DE LOULÉ - CONFERÊNCIA


CONFERÊNCIAA Revolução no Algarve e o Algarve na Revolução: o caso de Loulé;

DIA: 22 de Abril de 2017 (15,00 horas);
LOCAL: Arquivo Municipal de Loulé;

ORADOR: Doutora Maria João Raminhos Duarte;

Pequena nota biográfica da oradora:
Maria João Raminhos Duarte é doutorada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É docente na Escola E.B. 2,3 Eng. Nuno Mergulhão e professora auxiliar no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, em Portimão. 
É investigadora associada do Grupo de Estudos do Trabalho e dos Conflitos Sociais, Doutorada integrada do Instituto de História Contemporânea/Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua da Universidade do Minho. 

É autora de uma vasta produção científica sobre os industriais conserveiros, o movimento operário corticeiro e conserveiro, a instituição do Estado Novo, a oposição ao Estado Novo, os movimentos femininos, a educação e assistência, a implantação do regime democrático, além de inúmeros e relevantes contributos biográficos de História Contemporânea algarvia.

ORGANIZAÇÃOArquivo Municipal de Loulé.


Pode ler-se na nota de divulgação do evento:
Para esta conferência tomou-se como objecto de estudo e de análise a Revolução de 25 de Abril no Algarve e as movimentações militares nesta província, sendo identificados os protagonistas, as resistências e as reacções dos militares, bem como os seus efeitos na sociedade algarvia nos dias agitados que se seguiram ao golpe militar e ao processo imediato que conduziu à instituição do regime democrático a sul.

Procurou-se responder a algumas questões básicas: Como se integrou o Algarve nos preparativos revolucionários? Qual a importância do seu contributo? Que personalidades tomaram parte directa ou indirectamente parte na revolta militar? Quem emergiu e quem tomou posição, manifestando-se (ou não) pró ou contra a revolução? Qual a atitude das forças da manutenção da ordem pública no Algarve perante o desenvolvimento da revolução? Quais as motivações que levaram muitos a intervir na vida política? E quais as expectativas que se colocavam na revolução para resolver os problemas do Algarve na época?

Também se identificou o contributo dos algarvios na preparação e concretização do golpe militar, pois não foi despiciendo e, em alguns casos, até foi decisivo. 

E, em Loulé, como foram vividos estes momentos? 
A História da implantação do regime democrático ainda está por fazer, pois o país distante da capital ainda não foi abrangido pela historiografia contemporânea. 

Aprofundar o conhecimento sobre o 25 de Abril vai para além da História. É, de certa forma, promover um desígnio nacional que faz cumprir a Democracia. 

É essa a intenção maior desta conferência.

A não perder e com os votos do maior sucesso para a iniciativa.

A.A.B.M.

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