LIVRO: Domingos Rebêlo em 10 Pinceladas;
AUTORA: Rosa Maria Neves Simas;EDITORA: Letras Lavadas;
APRESENTAÇÃO:
DIA: 2 de Fevereiro de 2018 (21,30 horas);
LOCAL: Casa dos Açores [Rua dos Navegantes, 21 – à
Lapa], Lisboa;ORGANIZAÇÃO: Casa dos Açores;
ORADORES: António Valdemar (Academia das Ciências)
| Jorge Rebêlo
► O pintor e professor Domingos Maria Xavier Rebelo (1891-1975) nasceu em Ponta Delgada a 3 de Dezembro de 1891, de família
de “posses modestas” mas que valorizava o ensino e a educação, como uma valia
importante para a ascensão social e cultural. Fez Domingos Rebelo os seus
estudos (de forte componente católica) no Instituto Fischer, revelando cedo uma
especial propensão para as artes e a pintura. Ingressou na Escola de Artes e
Ofícios Velho Cabral [por iniciativa do Decreto de 22 de Agosto de 1889, de Emídio
Navarro, são fundadas Escolas Técnicas nos Açores; a 1 de Outubro de 1890
inicia-se as aulas na Escola de Desenho Industrial Gonçalo velho Cabral,
curiosamente no solar onde nasceu Antero de Quental], actual Escola Secundária Domingos
Rebelo. Com apoio dos condes de Albuquerque, “impressionadas com a qualidade da
sua arte”, Domingos Rebelo parte para Paris para prosseguir os seus estudos
(tinha 15 anos de idade).
É em Paris que Domingos Rebelo estuda
e convive com uma plêiade de notáveis nomes da pintura [Léon Bonnat, Amadeu de Sousa
Cardoso, Santa Rita Pintor, Emmerico Nunes, Dórdio Gomes, Eduardo Viana, Manuel
Bentes, Pedro Cruz] que lhe marcam decisivamente a sua valiosa obra artística.
Regressa em 1913 a sua Ilha de S.
Miguel, ali permanecendo 30 anos, com deslocações a Lisboa, participando
regularmente em exposições na Sociedade Nacional de Belas-Artes. A partir de
1942 estabelece-se em Lisboa, onde produz obras importantes, ao mesmo tempo que
leciona, foi director da Biblioteca Museu do Ensino primário, director da
Academia Nacional de Belas Artes (1947-1970).
Morre a 11 de Janeiro de 1975.
J.M.M.
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