quinta-feira, 22 de agosto de 2019

[FIGUEIRA DA FOZ] 24 DE AGOSTO (16,30 H) – CERIMÓNIA EVOCATIVA DA REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1820 E HOMENAGEM A MANUEL FERNANDES TOMÁS



[FIGUEIRA DA FOZ] 24 DE AGOSTO (16,30 H)CERIMÓNIA EVOCATIVA DA REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1820 E HOMENAGEM A MANUEL FERNANDES TOMÁS


DIA: 24 de Agosto de 2019 (16,30 horas);
LOCAL: Praça 8 de Maio, Figueira da Foz;
ORGANIZAÇÃO: CMFF | Ass. Manuel Fernandes Tomás | Associação 24 de Agosto

INTERVENÇÕES:



  • Representante da Associação Cívica e Cultural 24 de Agosto;
  • Representante da Associação Manuel Fernandes Thomaz;
  • Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
 
 

Todas as revoluções deixam transluzir em seus movimentos periódicos, em sua rotação ordinária e em suas fases, o cunho das sociedades que as premeditam e dos agentes que as executaram. A fortuna toma o carácter dos seus escolhidos: a desgraça toma o carácter das suas vítimas


Manuel Fernandes Tomás, in O Independente, nº7, 1 de Dezembro de 1821
 
 
A inquietude revolucionária de 1820 (nas sábias palavras de Joaquim de Carvalho) foi o termo da “dissolução moral do antigo regime” e o início da alvorada para uma “nova visão do homem, da sociedade e do Estado”, uma nova demanda e que tão bem foi compreendida por Manuel Fernandes Tomás e os seus companheiros do Sinédrio. Atente-se à “eloquência varonil” e ao “profundo saber em todos os ramos da administração pública” (nas palavras de Adrien Balbi) desvelados na brilhante apresentação, por Manuel Fernandes Tomás, do Relatório sobre o estado e administração do reino, durante o tempo da Junta Provisional do Governo Supremo, nas sessões de Cortes, de 3 e 5 de Fevereiro de 1821. Medite-se nos seus exemplares ensinamentos 
 
Os serviços prestados à causa liberal pelo patriótico movimento libertador da revolução de 1820 iluminou o país de sinais esperançosos para uma nova era, anunciando, consagrando e tornando público as venturosas tríades: “Princípios, Direitos e Deveres”; “Razão, Lei e Moral”; “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Por isso esses reivindicadores das “liberdades denegadas”, animados do bem da pátria, foram, com o seu pensamento, labor e distintas qualidades, esclarecidos na causa da liberdade Constitucional e heróis na luta contra o despotismo. Mais tarde, o republicanismo soube tomar como sua herança os princípios de cidadania presentes na gloriosa revolução de 1820, abraçando e exaltando a memória dos seus predecessores.
Glória, pois, aos Heróis de 1820.
Honra a Manuel Fernandes Tomás.
J.M.M.

 

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