LIVRO:
Nuno Rodrigues dos Santos. Coerência e Convicção;
AUTOR:
António Ventura;
EDIÇÃO: Assembleia da República, 2022.
LANÇAMENTO
DA OBRA:
DIA:
16 de Novembro 2022 (18,00 horas);
LOCAL: Biblioteca Passos Manuel (Assembleia
da República);
► Trata-se da
publicação da biografia de Nuno
Rodrigues dos Santos (1910-1984), um dos "republicanos
históricos", ativo e convicto lutador anti-salazarista, membro do Grande
Oriente Lusitano – o Irmão “Danton” da loja Magalhães Lima (depois da loja Liberdade)
-, fundador do MUD, membro da Liga dos Direitos do Homem, da Causa Republicana,
Renovação Democrática, União Socialista, Acção Democrata-Social, é candidato a
deputado nas listas da oposição em 1953, 1961, 1965, integra as listas de apoio
à candidatura de Quintão Meireles, Norton de Matos, Humberto Delgado e deputado
à Assembleia Constituinte pelo PPD, depois de Abril 1974.
Nuno Rodrigues dos Santos foi uma figura muito curiosa da vida política portuguesa.
Nasceu em Luanda, faz os estudos secundários no Funchal e os universitários na
Universidade em Coimbra e Lisboa, terminando a licenciatura de Direito em 1933.
Em 1935 foi iniciado na maçonaria, com o n.s. de “Danton”, na Loja ”Magalhães Lima” [loja do RF instalada em Lisboa em 1929], transitando depois, durante a clandestinidade, para a Loja “Liberdade” [do REAA e que se manteve em exercício até ao derrube do fascismo], tendo atingido o 30º grau do REAA. Colaborou na imprensa, principalmente no jornal “República”, “O Povo”, na revista Seara Nova, tendo sido um dos fundadores do jornal clandestino antifascista “Resistência”. Foi um distinto advogado, defensor de presos políticos no Tribunal Plenário, pertenceu à direcção da Ordem dos Advogados
Depois do 25 de Abril, aderiu ao Partido Popular Democrático, pelo qual foi eleito deputado à Assembleia Constituinte nas eleições de 25 de Abril de 1975, e, depois, nas eleições subsequentes à Assembleia da República, até à sua morte. Membro do Conselho de Estado, presidiu a todos os congressos do PSD realizados entre 1976 e 1981 e foi presidente do partido até à sua morte.
J.M.M.
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