domingo, 25 de março de 2007
A CRISE ACADÉMICA DE 1962
"Faz hoje 45 anos, milhares de estudantes revoltaram-se. Marcelo Caetano solidarizou-se com eles, pela autonomia da universidade. Jorge Sampaio e alguns dos principais líderes em Lisboa, Coimbra e Porto contam como viveram esse dia e a influência que a luta teve na sua vida (...)
Mentiras ministeriais, agressões brutais da polícia, humilhação inflingida ao reitor, que mantinha relações cordiais com os dirigentes associativos - está constituído o caldo de cultura explosivo que vai baptizar politicamente milhares de jovens estudantes portugueses.
Nos três meses de agitação que se seguem e nas ondas de choque que se repercutem pelas vidas de muitos deles - 150 perdem o ano, muitas centenas são presos, vários torturados, 43 expulsos do sistema de ensino, numerosos chamados à tropa - forja-se uma nova geração que prepara o fim do Estado Novo ..."
[Adelino Gomes, in Crise de 62 contada pelos que a dirigiram, jornal Público (P2), 24/03/2007 - sublinhados nossos. Foto do jornal Público, com a devida vénia]
J.M.M.
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