sábado, 18 de junho de 2011

ARTUR MARINHA DE CAMPOS (Parte II)


[Na imagem, o primeiro número do jornal O Radical, dirigido por Marinha de Campos, em Lisboa, era um jornal matutino, com 4 páginas e seis colunas, propriedade da empresa O Radical, que tinha por administrador J. Pedro Amado e cuja redacção, administração e tipografia se situavam no Poço Novo, 27-2º e a impressão era feita nas Oficinas de F. de Miranda e Sousa, Rua do Salgueiro, 28. Teve uma duração eférmera, visto que só se publicaram 88 números, tendo o último sido publicado em 15 de Agosto de 1908]

Em 1913, Artur Marinha de Campos, já na situação de reforma da Marinha, foi enviado a Moçambique com o objectivo de fazer a concordância entre a prática quotidiana e a legislação existente sobre o problema dos prazos na Zambézia.
Para isso, o titular da pasta das Colónias, Almeida Ribeiro, procurou alcançar um compromisso com três objectivos:

1- a protecção e melhoramento das populações indígenas;
2- o desenvolvimento económico da região da Zambézia;
3- os interesses financeiros e políticos da colónia ou da metrópole.
Para alcançar este objectivo Marinha de Campos devia elaborar um relatório circunstanciado da missão, facto que fez e que foi publicado no Diário do Governo de 30 de Setembro de 1913.

Conforme se pode ver nas imagens que se seguem:












[Em continuação]

A.A.B.M.

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