“A causa próxima e directa da eclosão do movimento de 31 de Janeiro de 1891 foi a consciência do contraste entre uma Pátria forte e digna, que abrira à Europa e, em particular à Inglaterra, as estradas dos Oceanos e as portas do Oriente, e a Pátria de então, que cedeu, com humilhação e opróbrio, à brutalidade do ‘Ultimatum’ inglês.
Mais uma vez o Porto assumiu, heróica mas isoladamente, as responsabilidades que lhe cabiam como capital cívica do país. Viu-se que nem tudo estava perdido. E o malogro dos precursores acendeu uma chama de esperança, que não voltou a apagar-se (…)
Se a história não tem sido a mestra da vida, é porque os homens são tardios e remissos em aprender as suas lições e actualizá-las em acção”
► Jaime Cortesão [texto editado pela Comissão das Comemorações do 31 de Janeiro no Porto, em 1956.
NOTA: a comissão era constituída por António Macedo | Armando de castro | Artur Andrade | Guedes Pinheiro | Júlio Semedo | Mário Cal Brandão | Silva Petiz | Veloso de Pinho e Oliveira Valença.
J.M.M
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