segunda-feira, 9 de junho de 2014

DICIONÁRIO DE HISTÓRIA EMPRESARIAL PORTUGUESA. SEGURADORAS




O II volume do Dicionário de História Empresarial Portuguesa, organizado pelos Professores Miguel Figueira de Faria e José Amado Mendes, desta vez dedicado à questão das Seguradoras já se encontra ao alcance do público, tendo sido recentemente publicado.

Contando com dezenas de colaboradores e investigadores conforme já dissemos AQUI, bem como por largas dezenas de entradas sobre Companhias de Seguro que existiram em Portugal ao longo do tempo.

Conforme assinalou o Prof. José d' Encarnação que nos permitimos transcrever com a devida vénia:
Dando cumprimento ao projecto de investigação de se elaborar um Dicionário da História Empresarial, em curso no Centro de Estudos da História Empresarial (Universidade Autónoma de Lisboa), coordenado pelo Doutor José Maria Amado Mendes, acaba de ser publicado o volume II dedicado às companhias seguradoras que exerceram a sua actividade em Portugal nos séculos XIX e XX.  
          
O volume, que foi coordenado por Miguel Figueira de Faria e pelo próprio José Amado Mendes, teve a colaboração de 38 investigadores que ficaram encarregados de elaborar 272 entradas, que constitui, cada uma, a ficha de uma seguradora, com os dados essenciais acerca das suas características, data da actividade e, inclusive, movimento financeiro, colhido dos relatórios apresentados e ora consultados.           

Anexa-se o rol dessas seguradoras, que não correspondem, porém, ao total das que foram alvo de investigação, pois um outro rol é apresentado no final, de umas duas centenas mais, que, ou por não se terem logrado obter elementos suficientes ou por ainda se encontrarem em actividade, acabaram por não ser incluídas.

Além da apresentação, assinada por Miguel Figueira de Faria, registe-se a introdução de J. M. Amado Mendes que dá conta, em traços gerais, do que foi a evolução dos seguros em Portugal ao longo dos tempos (desde a carta régia de D. Dinis, de 1293, a confirmar o Regulamento da Sociedade dos Mercadores do Porto, até aos nossos dias!), indicando, numa segunda parte, qual o ponto da situação da história dos seguros em Portugal e qual o contributo que esta obra pretende dar. Neste aspecto, refiram-se, pela sua oportunidade, as perspectivas que assinala:
«As sínteses ora apresentadas bem podem servir de ponto de partida para diversos estudos de caso, eventualmente a elaborar por investigadores com diversas finalidades, quer para responder a solicitações por parte dos responsáveis pelas companhias, quer como objecto de trabalhos académicos, inclusive dissertações de mestrado ou teses de doutoramento».            
O desafio aí fica – numa obra que não é para ler, mas sim para consultar, atendendo à sua densidade e às inúmeras informações que veicula. O resultado, sem dúvida, de mui longas horas de pesquisa, que se aplaude.

A obra foi editada pela Imprensa Nacional Casa da Moeda em parceria com a Universidade Autónoma de Lisboa, com 395 páginas.

Uma obra de consulta cujo índice apresentamos acima para os interessados em informações sobre o tema, que inevitavelmente, em muitos casos, exige uma investigação mais aprofundada. Estas entradas são pontos de partida para o tema, com algumas referências para pesquisas posteriores e mais caminho por desbravar.

[NOTA: clicar nas imagens para aumentar]

A.A.B.M.

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