segunda-feira, 31 de outubro de 2016

JAIME CORTESÃO - EXPOSIÇÃO E PALESTRA

O Professor Doutor Joaquim Romero Magalhães foi o convidado para a evocação que o Museu do Aljube, sob a direcção do Prof. Luís Farinha, está a preparar para este mês de Novembro, dedicada ao historiador, escritor e resistente antifascista Jaime Cortesão.

Com início no próximo dia 3 de Novembro de 2016, pelas 18 horas, em que se fará a apresentação crítica da obra de Jaime Cortesão sendo de seguida feita a inauguração da exposição Jaime Cortesão. Patriota, Intelectual Anti-fascista, que estará patente até 15 de Dezembro de 2016.



A propósito de Jaime Cortesão convém lembrar algumas das notas que já fomos disponibilizando neste espaço ao longo do tempo AQUI, ou a nota biográfica que o convidado para este evento dedica no Dicionário de Historiadores Portugueses AQUI.

Uma sessão a não perder por todos que puderem estar presentes ou que ajudem a divulgar o evento.

A.A.B.M.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

PENAFIEL E PENAFIDELENSES NA HISTÓRIA - SEMINÁRIO

Realiza-se no próximo dia 29 de Outubro de 2016, no Auditório do Museu Municipal o I Seminário: Penafiel e Penafidelenses na História.

Contando com um conjunto interessante de investigadores, ao longo do dia apresentam-se alguns episódios da História Local, personalidades e acontecimentos que marcaram a evolução histórica e urbanística de Penafiel.

A acompanhar com todo o interesse.
As inscrições podem ser feitas para: amigosdoarquivo.penafiel@gmail.com
Telefones: 255 710 700 (ext. 501 e 503).

Com os votos do maior sucesso para a iniciativa.

A.A.B.M.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O (AS)SALTO DA MEMÓRIA - COLÓQUIO


Realiza-se amanhã, 27 de Outubro de 2016, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, este interessante congresso: O (As)salto da Memória. História, Narrativas e silenciamentos da deserção e do exílio.

Pode ler-se na nota de divulgação do evento:
O exílio e nomeadamente a deserção à Guerra Colonial foram fenómenos que marcaram indelevelmente a sociedade portuguesa dos anos 60 e 70 do séc. XX. Este colóquio pretende discutir estas questões cruzando olhares disciplinares diversos sobre como pensar, descrever, caracterizar ou arquivar o "exílio" e a "deserção", assim como a documentação e as memórias a eles associadas.

A historiografia gradualmente vai conseguindo abordar novas temáticas e temas até agora pouco explorados. Um deles é sem dúvida este.

O parabéns pela iniciativa que aqui se divulga para outros poderem participar.

A não perder, em Lisboa, com um conjunto reputado de historiadores.

A.A.B.M.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

CONGRESSO ANUAL ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE HISTÓRIA


Nos próximos dias 28, 29 e 30 de Outubro de 2016, realiza-se em Coimbra, na Faculdade de Letras, o Congresso Anual da Associação de Professores de História, este ano subordinado ao tema Questões transnacionais: migrações, segurança e ambiente.

Este congresso foi acreditado pelo CCPFC (0,6 unidades de crédito).

O programa do congresso é o que abaixo se apresenta:

Dia 28, SEXTA-FEIRA 
13.30-14.00: Receção aos participantes 
14.00-14.30: MESA DE ABERTURA: Catarina Marcelino – Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade; Alto-comissário para as Migrações – Pedro Calado.
14.30-15.00: COMUNICAÇÃO DE ABERTURA: Integração regional, soberania e segurança económica: o caso português João Paulo Avelãs Nunes (UC) 

PAINEL MIGRAÇÕES E MIGRANTES: 
15.00-15.30: Emigração – Emergência e historiografia do conceito Jorge Alves (UP) 
15.30-16.00: Os que “Saem” e os que “Entram” em Portugal. Interação no Âmbito das Relações Transnacionais Maria Beatriz Rocha-Trindade (UAb) 
16.00-16.15: DEBATE 
16.15-16.30: INTERVALO 
16.30-17.00: Migrações e exílios portugueses na América Latina Heloísa Paulo (UC) 
17.00-17.30: Retornados? O êxodo dos refugiados brancos da África Portuguesa (1974- 1975) Fernando Tavares Pimenta (UC / UNL) 
17:30-18:00: Expressões Culturais do "Regresso Sentimental" Lélia Pereira Nunes (U. Federal de Sta. Catarina) 
18.00-18.30: Imigrantes, religiões e identidades no Brasil Ivo Pereira da Silva (U. F. do Pará) 
18:30-18:45: DEBATE E ENCERRAMENTO DA SESSÃO 

Dia 29, SÁBADO 
PAINEL MIGRAÇÕES E MIGRANTES (cont.): 
10.00-10.30: Os refugiados da Guerra Civil Espanhola em Portugal Luis Horrillo (AEPHG) 
10.30-11.00: Refugiados em Portugal durante a II Guerra Mundial Irene Pimentel (UN) 
11.00-11.15: DEBATE 
11.15-11.30: INTERVALO 
11.30-12.00: Migrações e diversidades culturais Ana Paula Beja Horta (UAb) 
12.00-12.30: Cartografia das Migrações Contemporâneas - Uma Abordagem Cronotópica Fátima Velez de Castro (UC) 
12.30-12.45: DEBATE 
12.45-14.00: ALMOÇO 

PAINEL SEGURANÇA: 
14.00-14.30: Espaço pós-soviético: política externa e segurança da UE Licínia Simão (UC) 
14.30-15.00: “(In)segurança, migrações e conflitos violentos: das responsabilidades às respostas dos atores internacionais Daniela Nascimento (UC) 
15.00-15.30: Partidos portugueses ante a perspetiva de uma política externa de segurança da EU Dina Sebastião (UC) 
15.30-16.00: Globalização e Estado-Providência: a crise de um compromisso histórico com o capitalismo António Rafael Amaro (UC) 
16.00-16.30: Questões transnacionais – uma experiência de ensino e aprendizagem no 12º ano Mariana Lagarto (Escola Sec. da Amora) 
16.30-16.45: DEBATE 
16.45-17.00: INTERVALO 

PAINEL AMBIENTE: 
17.00-17.30: Da crise ambiental aos desafios da cooperação compulsiva no sistema internacional Viriato Soromenho Marques – (UL) 
17.30-18.00: COMUNICAÇÃO DE ENCERRAMENTO: Ética e educação em sociedades multiculturais João Maria André (UC) 
18.00-18.15: DEBATE 
18.15-18.30: ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS 
20:30: jantar convívio 

Dia 30, DOMINGO 
10.00-13.00: Visitas de Estudo: A. Conimbriga; B. Mosteiro de Santa Clara a Velha; C. Museu Machado de Castro.

Um interessante conjunto de temas a debater neste congresso anual da Associação de Professores de História, desta vez realizado na região centro.

A acompanhar com todo o interesse.

A. A. B. M.

domingo, 23 de outubro de 2016

JOSÉ LIBÂNIO GOMES


Numa semana em que se falou bastante de Manuel Teixeira Gomes e se apresentou a sua mais recente biografia, elaborada por José Alberto Quaresma, vimos lembrar alguns aspectos da vida do seu pai: José Libânio Gomes. São breves apontamentos biográficos:

José Libânio Gomes
 
Era natural de Portimão, porém há algumas dúvidas quanto à naturalidade[1] e filho de Manuel Gomes e de Maria Gomes. Nasceu em 6 de Setembro de 1824. Descende de homens do Norte (Mortágua, Viseu) e de mulheres de Portimão e de Alvor. Ao contrário, sua esposa, D. Maria da Glória Teixeira, descendia de famílias de Vila Nova de Portimão e dos concelhos vizinhos (Silves, Lagoa e Monchique). Manuel Gomes Xavier de Ataíde, avô paterno de Manuel Teixeira Gomes, foi alferes da Legião Lusitana ainda antes da ordem de marcha do general Junot para combater na Europa. Decerto que a sua experiência militar nas campanhas napoleónicas lhe possibilitaram a abertura ideológica necessária à futura adesão aos ideais liberais vintistas. Com várias condecorações, era tenente de Infantaria em 1823, e comandante do destacamento de Portimão em 28 de Maio de 1828 quando foi preso por ordem de D. Miguel e encarcerado no Limoeiro onde veio a morrer.

José Libânio Gomes tinha apenas nove anos de idade quando seu pai faleceu. Como ele, também rumaria a França, em 1845, não para a guerra, mas para aprender com um negociante de frutos secos, em Rouen, as artes do comércio. Em 1849 já iniciava em Portimão as bases do negócio que levaria seu filho Manuel a percorrer os mercados da Europa. A qualidade dos seus frutos secos valeu-lhe uma medalha na Exposição Internacional de Londres de 1851. Quatro anos depois é de novo premiado na Exposição Internacional de Paris, vindo a integrar a Comissão da secção Portuguesa à Exposição Universal de Anvers em 1894. Entretanto, já criara uma Parceria para a Exportação de Figos do Algarve com outros comerciantes locais. A sua dinâmica comercial facilitou as suas relações pessoais e políticas. A sua nomeação como cônsul da Bélgica em Portimão, em 1861, é o prelúdio de uma longa era de actividade diplomática que confere a esta família de comerciantes um carisma social que se prolongou durante bastante tempo.

Negociante importante em Vila Nova de Portimão, dedicando-se especialmente ao comércio dos frutos secos, tão típicos da região. Casou com Maria da Glória Teixeira Gomes em 21 de Fevereiro de 1854. Terá sido educado em França, onde assistiu à Revolução de 1848, já que o seu pai tinha estado envolvido nas campanhas napoleónicas tendo mesmo participado na Batalha de Waterloo. Tendo aí contactado com as ideias republicanas, que procurou preservar e ajudar já em Portugal. 

Em 1878, participou activamente na escolha dos elementos que deveriam compor a lista de vereadores da Câmara Municipal de Portimão, fazendo acordo com o outro influente político local, o senhor Visconde de Bivar. Em 1884, era considerado por Magalhães Lima como “o mais velho republicano do Algarve”. Fez parte do Conselho Provincial do partido que então se organizou na região, desempenhando as funções de vogal. Em 1889, era apontado como um dos mais antigos e sinceros democratas de Portimão, quando procurou dinamizar a criação de um centro republicano naquela vila. 

Em 1891, fundou o Sindicato dos Exportadores de Figo do Algarve, juntamente com Salvador Vilarinho, José Duarte de Almeida, A. J. Júdice & Irmãos e José Joaquim Serpa que visava colocar mais facilmente no exterior a produção excedentária do Algarve. Durante três anos o representante desta sociedade na Europa foi Manuel Teixeira Gomes, filho de Libânio Gomes, que percorreu nessa altura vários países europeus em busca de mercados para os figos algarvios. A partir do momento em que a sociedade se desfez, Libânio Gomes continuou as suas actividades exportadoras, mantendo o seu filho como representante da empresa no estrangeiro. Na fase final da vida exerceu também as funções de cônsul da Grécia em Portimão. Padecendo de doença grave foram frequentes as notícias sobre o agravamento do seu estado de saúde. Faleceu a 16/03/1905, com 80 anos[2].

A.A.B.M.



[1] Nuno Campos Inácio, “Apontamento Genealógico de Manuel Teixeira Gomes”, Cadernos Barão de Arêde. Revista do Centro de Genealogia e Heráldica Barão de Arêde, nº1, Julho-Setembro de 2014, p. 125 e ss. [Disponível online aqui: http://arede.eu/img/CADERNOS_BARAO_DE_AREDE_1.pdf]
Faleceu a 16/03/1905, com 81 anos[1].



[2] “José Libânio Gomes”, Diário Ilustrado, Lisboa, 20-03-1905, Ano 34, nº 11510, p. 1, col. 3.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

ANDARAM POR AQUI OS FRANCESES … A 3ª INVASÃO FRANCESA EM MORTÁGUA



LIVRO: Andaram por aqui os franceses … a 3ª invasão francesa em Mortágua (22 a 30 de Setembro de 1801);
AUTOR
: João Paulo Gaspar de Almeida e Sousa;
EDIÇÃO
: Quartzo Editora & Câmara Municipal de Mortágua, 2016.

“ … Mortágua foi um dos palcos principais do confronto entre as tropas francesas e anglo-portuguesas naquela que viria a ficar conhecida como a 'Batalha do Bussaco', e que se desenrolou nas vertentes da serra do Bussaco, abrangendo os concelhos de Mortágua, Penacova e Mealhada. No dia 27 de setembro de 1810 os dois exércitos estavam frente a frente. Nesta batalha as forças napoleónicas saíram derrotadas, calculando-se que tenham sofrido cerca de 5 mil baixas …” [AQUI]

[João Paulo Gaspar de Almeida e Sousa] "… O título do livro tem origem na expressão que a sua mãe usava (e guarda na memória desde criança), quando alguma coisa estava desarrumada ou em desalinho doméstico, dizendo: “Parece que andaram por aqui os franceses”. Era uma analogia caricatural que recordava o rasto de destruição e caos, deixado pelos franceses na sua passagem por terras de Mortágua. Outra razão que o levou a debruçar-se sobre as Invasões Francesas teve a ver com a sua própria profissão, relacionada com a prática organizacional de emergência pré-hospitalar que teve as primeiras experiências de relevo nesta época, destacando-se um homem chamado Dominique Jean Larrey. É a ele que se deve a implementação do sistema de “ambulâncias móveis” para recolha de feridos em combate.  
 
Na introdução do livro, João Paulo salienta a posição estratégica que Mortágua tinha, à época, por constituir um nó de vias de comunicação das Beiras, para Coimbra (Centro Litoral e Sul), e para o Norte, servindo de plataforma de estacionamento para o avanço das tropas de Massena, não só em direção ao Bussaco, mas também na sua retirada após a batalha.

Afirma o autor que “é obrigatório falar de Mortágua quando falamos das Invasões Francesas e, e em particular, quando nos referimos à Batalha do Bussaco e às movimentações das tropas francesas antes e depois do dia 27 de setembro de 1810 …” [AQUI]
 
J.M.M.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

DESAFIOS DO MAR PORTUGUÊS (SEMINÁRIO) - O BACALHAU: HISTÓRIA E FUTURO

Nos próximos dias 21 e 22 de Outubro no Museu Marítimo de Ílhavo, realiza-se a 5ª edição do seminário Desafios do Mar Português

Pode ler-se na nota de abertura deste seminário:

A 5.ª edição do Seminário Desafios do Mar Português, agendada para 21 e 22 de outubro, será dedicada ao tema “O Bacalhau: História e Futuro”, tendo como parceiro a Associação dos Industriais de Bacalhau.

O tema em discussão na edição deste ano tem por objetivo a reflexão sobre um sector da atividade económica nacional de relevo como é a pesca do bacalhau, nas suas dimensões de captura, transformação, comercialização e sua importância estratégica, sem deixar de fomentar as observações em torno de temas histórico-culturais, onde se tem destacado o contributo do Museu Marítimo de Ílhavo.

O programa do seminário pode ser consultado abaixo:

PROGRAMA

21 OUTUBRO, SEXTA-FEIRA

09h30 Sessão de abertura
Ana Paula Vitorino, Ministra do Mar (a confirmar)
Fernando Fidalgo Caçoilo, Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo

10h30 PAINEL I - A Pesca e o Património Biológico
Pescadores e homens do bacalhau: um retrato antropológico
Luís Martins (Antropólogo)

O trabalho a bordo e a gestão da pesca longínqua
José Paulo Vieira da Silva (Capitão da Marinha Mercante)

O bacalhau como recurso biológico: sustentabilidade e biopolítica
Carlos Sousa Reis (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)

debate

pausa para café

11h45 PAINEL II - A Indústria e o Negócio
A economia e política do bacalhau: regulação e atividade económica no século XX
Álvaro Garrido (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra/Museu Marítimo de Ílhavo)

Política de pescas e economia do bacalhau na Espanha contemporânea
Fernando González Laxe (Universidade da Corunha)

Das secas à indústria e técnicas modernas de transformação do bacalhau
Fernando Chagas Duarte (Direção Geral das Pescas)

Desafios de gestão da atual indústria do bacalhau
Aníbal Paião (Pascoal & Filhos, S.A)

debate

pausa para almoço

15h00 PAINEL III - Mercados e Consumos
O consumo de bacalhau na Península ibérica: uma perspetiva histórica
Jesús Giraldez Rivero (Universidade de Santiago de Compostela)

A indústria de pesca e o negócio exportador de bacalhau da Islândia
Björgvin Þór Björgvinsson (Project Manager da Food – Fisheries and Agriculture and Iceland Responsible Fisheries)

As exportações de bacalhau e os mercados da lusofonia
Ricardo Alves (Riberalves, S.A.)

O Bacalhau, a inovação de produto e a cozinha contemporânea
Ricardo Costa (Chef Executivo no Hotel The Yeatman, Porto)

debate

pausa para café

17h15 Lançamento do n.º 4 da “ARGOS - Revista do Museu Marítimo de Ílhavo
Degustação de bacalhau com espumante da Bairrada

21h30 Espetáculo de teatro “O Lugre 2016”, encenado por Graeme Pulleyn, com base na peça de Bernardo Santareno

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22 OUTUBRO, SÁBADO

09h30 PAINEL IV - Memória e Identidade – o bacalhau como património
Bacalhau, cultura popular e identidade nacional
José Manuel Sobral (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)

Património do bacalhau em Euskadi
Rosa García-Orellán (Universidade Pública de Navarra)

O Gil Eannes onde naveguei e assisti as tripulações da frota
António Trabulo (Escritor e ex-Médico no Navio Hospital Gil Eannes)

Os navios da frota bacalhoeira
António Manuel Gonçalves (Academia de Marinha)

debate

pausa para café

11h30 Conferência de Encerramento
História e memória da “White Fleet” na Terra Nova
Jean-Pierre Andrieux (Escritor)

12h00 Sessão de encerramento

José Apolinário, Secretário de Estado das Pescas (a confirmar)

12h15 Visita Especial ao Aquário dos Bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo


____________________


INSCRIÇÕES ATÉ 19 DE OUTUBRO DE 2016
ciemar.mmi@cm-ilhavo.pt
com os seguintes dados: nome, profissão, instituição e contactos

Um evento que merece a melhor divulgação.

A.A.B.M.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

III JORNADAS HISTÓRICAS DE ALBERGARIA A VELHA - O HORROR DAS GUERRAS

Realizam-se nos próximos dias 21 e 22 de Outubro de 2016, na Biblioteca Municipal, as III Jornadas Históricas de Albergaria-a-Velha, tendo por tema fundamental: O Horror das Guerras.

Pode ler-se na nota de divulgação do evento:

As III Jornadas Históricas são uma iniciativa dirigida a um público heterogéneo que acolhe e manifesta interesse nas atividades de âmbito cultural promovidas pela Culturalb. São ainda um evento pelo qual esta associação pretende contribuir para a valorização pessoal e enriquecimento do conhecimento integral de todos os que escolheram fazer uma viagem diacrónica pelas guerras que assolaram o mundo, o contexto histórico em que ocorreram, as suas manifestações e consequências. 
Nascemos e crescemos num tempo de paz relativa, num tempo de prosperidade aparente, as décadas dos “Trinta gloriosos anos” que se seguiram ao segundo conflito mundial. Foi um tempo em que organismos internacionais e uma ordem internacional então criada, permitiam acreditar que um dia a Paz seria possível. E os conflitos localizados que se viviam, em parte resultado do mundo bipolar, pareciam estar lá longe…
Mas as “guerras esquecidas e distantes” tornaram-se uma constante na nova ordem internacional e o presente é marcado por conflitos que se alongam e têm consequências nefastas em todos os domínios da vida humana.
Num tempo de incerteza e no ano em que se assinala a entrada de Portugal na Grande Guerra, pretendemos que seja possível a reflexão conjunta sobre tantos resultados nefastos que as guerras despoletam.

Para os potenciais interessados se poderem inscrever fica a ligação AQUI.

O programa do evento conta com um conjunto muito interessante de investigadores e historiadores que vão apresentar alguns dados referentes às guerras. O programa das jornadas pode ser conferido abaixo:
(NOTA: recomenda-se que a imagem seja descarregada para se conseguir ver melhor o programa)

Entre múltiplos conferencistas podemos encontrar:
- Pedro Esgalhado, coronel na reserva;
- Natividade Monteiro, professora e investigadora;
- Maria Lúcia Brito Moura, professora e investigadora;
- Irene Flunser Pimentel, investigadora;
- Júlio Magalhães, jornalista;
- João Céu e Silva, historiador e jornalista;
- Ana Bela Vinagre
- Abílio Lousada, historiador militar;
- Manuel Ferreira Rodrigues, professor.

Uma interessante iniciativa, a todos os títulos louvável e que merece a melhor divulgação até porque o painel de conferencistas revela grande qualidade.

A ligação ao evento pode ser conseguida AQUI.

Os votos de sucesso para estas jornadas.

A.A.B.M.

MANUEL, TAL E QUAL


Manuel, tal e qual” – por António Valdemar, in Público

Teixeira Gomes «boémio, negociante, melómano, viajante, escritor, diplomata, Presidente da Republica”

De Manuel Teixeira Gomes revive a memória do intelectual e do político que se afirmou como grande escritor, se impôs como notável diplomata e se distinguiu como Chefe de Estado, um dos que mais prestigiaram a República. Qualquer um destes aspectos é conhecido, na generalidade e, por vezes, com alguma polémica.
Contudo, uma biografia feita por José Alberto Quaresma, editada pela Imprensa Nacional e o Museu da Presidência da Republica, veio evidenciar muitos pormenores, até agora desconhecidos do homem rebelde, insatisfeito, frontal, aberto ao mundo, «com todos os sentidos despertos» – assim se definiu Teixeira Gomes – «para glorificar o esplendor da luz e para divinizar quantas maravilhas ela nos revela, desde o cristal das fontes, que fecundam a terra sequiosa, até ao corpo humano, carne ambulante e sensual, onde se encerra e se propaga a essência da razão e do amor»

Sete anos de investigação em arquivos públicos e privados, nacionais e internacionais, a consulta de milhares de documentos inéditos – o livro tem 560 páginas, apoiadas em 1699 notas factuais e justificativas – permitem desvendar a intimidade quotidiana do homem. Aliás o objectivo é tão visível quanto José Alberto Quaresma, para estabelecer uma aproximação com o leitor, no decurso dos sucessivos capítulos da narrativa biográfica, nomeou sempre Teixeira Gomes, apenas por Manuel.
Aprofunda as origens da família, a intervenção nas campanhas entre liberais e miguelistas, os vínculos à Maçonaria, mortes e prisões políticas; o Algarve remoto, sem estradas e transportes para vencer o isolamento; a agricultura precária e a indústria de pesca e frutos secos; um território pleno de recursos naturais, a querer despertar do marasmo e da rotina.

Retrata o boémio, o negociante, o melómano, o viajante, o escritor, o diplomata e o Presidente da Republica. Tal e qual reencontrou nos testemunhos da história. Acompanha o seminarista em Coimbra; o estudante que não conseguiu realizar o curso de Medicina em Coimbra e no Porto. Segue os passos do jovem insinuante nas principais tertúlias de escritores, poetas, músicos e artistas plásticos; o convívio, com aristocratas e republicanos, nos salões dos condes de Proença-a-Velha; e a frequência, em Lisboa e outras cidades europeias e do Norte de África, das mais famosas casas de prostitutas.
Ao publicar os primeiros livros, aos 40 anos, Teixeira Gomes destacou-se, tal como Raúl Brandão e, logo após a morte de Eça de Queiroz, entre os maiores escritores de língua portuguesa. Coleccionador de arte, apaixonado pela música, conseguiu dedicar-se simultaneamente, aos trabalhos práticos da produção, comercialização e exportação de frutos secos, na gerência de empresas familiares, em Portimão e no escritório em Antuérpia. Tais aptidões voltarão a ser exercidas, em Londres, em face da ausência de funcionários, para despachar o expediente burocrático na representação diplomática portuguesa.

Identifica-se com a realidade politica, social e cultural da transição do seculo XIX para o seculo XX, o percurso de Teixeira Gomes. Participante e espectador crítico das lutas no fim da Monarquia e dos 16 anos de Republica; dos cenários da 1ª Guerra Mundial, dos debates e conflitos nos fóruns internacionais, os bastidores e tribunas da Sociedade das Nações. Enquanto Presidente da República, de Outubro de 1923 a Dezembro de 1925, enfrentou sucessivas crises partidárias e militares que provocaram quedas e substituições de governos.
Procurou a reconciliação da classe política e das Forças Armadas. Reuniu a 5 de Dezembro de 1925, os comandantes das unidades militares para um almoço no Palácio de Belém. Ao pressentir que não havia, nem solução, nem alternativa, fez a seguinte declaração que se tornaria profética: «enquanto certos políticos da nossa terra teimarem em pensar com o estomago e digerirem com os miolos, isto não tem concerto possível. E o pior é que já é muito tarde para tê-lo, porque quer os senhores queiram, quer não (acentuou, voltando-se à direita para o General Carmona e tocando-lhe nos galões)  isto vai-lhes directamente parar às mãos».

Perante o impasse, decidiu, no dia 10 de Dezembro, apresentar a demissão. Meses depois, o Exército implantava a ditadura. Durou quase meio século. Até ao 25 de Abril de 1974.
 
Teixeira Gomes deixou Portugal. Definitivamente. Resolveu peregrinar de país em país. Foi o que chamou «a grande Primavera da Liberdade». Andava só, transformado num vulgar cidadão anónimo, através do Mediterrâneo e, por fim, do Norte de África. O Magreb passou a constituir a terra do seu refúgio e do seu afecto. Mesmo em plena velhice, «saudável, próspero e feliz como um deus que regressou do Olimpo», - ele próprio o confessa - fazia «cerca de dez quilómetros de marcha diária, caminhadas sem fim até ao salutar cansaço que prepara os sonos profundos de onde se ressurge mais rijo e satisfeito».

De 1931 a 1941 radicou-se em Bougie, actualmente denomina-se Bejaia, tem um monumento à sua memória e uma escola com o seu nome. Manteve rigorosa privacidade. Os contactos com Portugal, com a família, inclusive as duas filhas e a mãe delas, limitaram-se a mera troca de correspondência. E sem mencionar onde residia. Apenas indicava o número de uma posta-restante do correio.
Escolheu o pequeno Hotel l’Etoile para se consagrar, em tempo inteiro, à escrita. O quarto tinha (e tem) o número 13 e uma janela para o mar. A vista abrange a cordilheira de Kabila, sempre coberta de neve. Longe de tudo e de todos ali faleceu e se despediu da vida no momento que desejava: «quando desponta a aurora, em manhã luminosa e tépida, sacudir sobre o mar as cinzas dos sonhos». Foi a 18 de Outubro de 1941. Precisamente há 75 anos

Manuel, Tal e Qual – por António Valdemar, [Jornalista e investigador, membro da Classe de Letras da Academia das Ciências], jornalPúblico, 18 de Outubro de 2016 – com sublinhados nossos.

J.M.M.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

MANUEL TEIXEIRA GOMES- A SUBSTITUIÇÃO POR BERNARDINO MACHADO

Assinalando o lançamento da obra biográfica sobre Manuel Teixeira Gomes, com autoria de José Alberto Quaresma, agora editado pelo Museu da Presidência da República e pela Imprensa Nacional Casa da Moeda e a que desejamos o maior sucesso, lembramos o momento em que Manuel Teixeira Gomes foi substituído pelo Dr. Bernardino Machado nas funções de Chefe de Estado, no mês de Outubro de 1925.

Neste caso com a publicação da capa do jornal O Mundo do dia 12 de Outubro de 1925.

Manuel Teixeira Gomes merecia uma biografia actualizada e consultando documentos que até há pouco tempo estavam ainda sob reserva e de difícil acesso e que agora as novas tecnologias permitem aceder e consultar com alguma facilidade.
O ilustre algarvio que chegou à Presidência da República era um conhecido apaixonado pela arte, com grandes amigos artistas e essa foi uma das vertentes analisadas.
Os presentes vão poder assistir em primeira-mão ao "trailer" do filme Zeus, uma longa-metragem de Paulo Filipe Monteiro, dedicada à vida e obra do Presidente Manuel Teixeira Gomes. Para ver com atenção.


 A não perder amanhã, dia 18 de Outubro de 2016no edifício do antigo Picadeiro Real (Museu Nacional dos Coches), às 18.30h.

Para seguir com atenção e participar no evento.

A.A.B.M.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

MANUEL TEIXEIRA GOMES - BIOGRAFIA



LIVRO: Manuel Teixeira Gomes - Biografia;
Autor
: José Alberto Quaresma;
EDIÇÃO: INCM e Museu da Presidência da República, 2016.

LANÇAMENTO:

DIA: 18 de Outubro (18,30 horas);
LOCAL: Museu Nacional dos Coches (Antigo Picadeiro Real);
ORADORES: António Valdemar, Nuno Júdice e Nuno Severiano Teixeira;

- CONCERTO por Paulo Gaio Lima, Suite n.º 1 em Sol Maior para Violoncelo BWV 1007, de J. S. Bach;

- Leituras de excertos de obras literárias de Manuel Teixeira Gomes por Silvina Pereira (atriz e encenadora) e Jorge Vaz de Carvalho (barítono);

- Apresentação do trailer da longa-metragem Zeus, de Paulo Filipe Monteiro.


[AQUI]

J.M.M.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

CONFERÊNCIA: REPÚBLICA – MÁTRIA E PÁTRIA


CONFERÊNCIA: "República – Mátria e Pátria”.



DIA: 15 de Outubro 2016 (15,30 horas);
LOCAL: Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense (Rua Gil Vicente, nº 46), Guimarães;


ORADOR: prof. José Adelino Maltez;
ORGANIZAÇÃO: ASMAV

A Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense [ASMAV] comemora este ano 150 anos de existência. A ASMAV, fundada em 1866, é uma associação que pugna pela “acção cultural e de intervenção cívica”, promovendo eventos culturais, debates e conferências, num espírito aberto e cosmopolita.

A mais antiga associação mutualista e filantrópica de Guimarães (medalha de mérito do município) está situada na rua de Gil Vicente, num curioso edifício, com traçado do arquiteto veneziano Nicola Bigaglia
 
[1841-1908; veio residir para Portugal em 1880; leciona na Escola Afonso Domingues; foi um excelente aguarelista e desenhador, com obra e projectos estimados em território nacional (obteve o prémio Valmor, em 1902, pela traça do Palácio Lima Mayer, em Lisboa)],
 
em que sobressai a sua frontaria, encimado por um curioso emblema (ambos por desenho do próprio Bigaglia), onde se pode visualizar um esquadro e compasso, esculpido na pedra. Este escudo da Associação deu origem a uma viva polémica em 24 de Março de 1905, por alguns dos associados terem retirado o emblema (onde outros viam representado o símbolo do trabalho e com a seguinte inscrição: “In arte fraternitas”), por verem nele referências maçónicas [consultar as “Efemérides Vimaranenses”, ms de João Lopes de Faria], o que foi feito sem consulta da Assembleia Geral.

A destruição do emblema causou indignação ente os associados (com debate intenso nos periódicos locais e entre a gente de Guimarães), pelo que um grupo de 17 associados requereram uma assembleia geral para tratar deste grave atentado. A reunião de 4 de Maio de 1905 aprovou a demissão da direção e a reposição da “frontaria do edifico” tal como se encontrava antes da sua inutilização.  

J.M.M.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

TOMÁS DA FONSECA – MISSIONÁRIO DO POVO – UMA BIOGRAFIA


 
 
LIVRO: Tomás da Fonseca – Missionário do Povo – Uma Biografia;
AUTOR: Luís Filipe Torgal [pref. de Vítor Neto];
EDIÇÃO: Antígona, 2016, p. 448
 
LANÇAMENTO EM COIMBRA

DIA: 15 de Outubro (17,00 horas);
LOCAL: Casa Municipal da Cultura (Sala Silva Dias), Coimbra;
ORADOR: Fernando Catroga
 
 
 “Primeira biografia de fôlego sobre José Tomás da Fonseca (1877-1968) e o seu tempo, a presente obra analisa a vida longa e polémica desta personalidade de impressionante produção literária e actividade intelectual, permanentemente na linha da frente do arriscado confronto político.

Cruzando dois séculos e vários regimes políticos, Tomás da Fonseca – Missionário do Povo traça o percurso desde as origens humildes deste ex-seminarista e pedagogo, até à sua afirmação como republicano laico e ateu, referência incontornável do anticlericalismo português e, no período do Estado Novo, patriarca das oposições. Legou-nos, entre outras obras, Sermões da Montanha, O Santo Condestável – Alegações do Cardeal Diabo e Na Cova dos Leões, um dos mais emblemáticos textos subversivos impressos em Portugal durante o salazarismo, e desconstruiu de modo desassombrado as visões e o culto de Fátima.

Estudo meticuloso, este livro desvenda as representações contraditórias e o legado de Tomás da Fonseca, tido ora por anticlerical fanático, mistificador e iconoclasta, ora por apóstolo cívico do laicismo e símbolo dos livres-pensadores portugueses [AQUI].
 
 
J.M.M.

CONFERÊNCIA – A MAÇONARIA E PONTE DE SOR (1904-1935)


CONFERÊNCIA: A Maçonaria e Ponte de Sor (1904-1935);

 
DIA: 15 de Outubro 2016 (16,00 horas);
ORADOR: António Ventura (professor da FLUL);
LOCAL: Centro e Artes e Cultura de Ponte de Sor [Av. da Liberdade, Ponte de Sor];

ORGANIZAÇÃO: CM de Ponte de Sor, CAC de Ponte de Sor.

J.M.M.

A PRIMEIRA REPÚBLICA NA FRONTEIRA DO LIBERALISMO E DA DEMOCRACIA



LIVRO: A Primeira República na fronteira do liberalismo e da democracia;
AUTORA: Miriam Halpern Pereira
;
EDIÇÃO: Gradiva (Colecção Trajectos Portugueses), 2016, p. 224

LANÇAMENTO
DIA: 14 de Outubro de 2016 (18,30 horas);
LOCAL: Centro Nacional de Cultura (Largo do Picadeiro, nº10, 1º), Lisboa;

EDIÇÃO: Guilherme de Oliveira Martins.

 
“Primeira República é uma época que surpreende pelos contrastes paradoxais.
A cidadania limitada à população masculina e alfabetizada coexistiu com uma vigorosa intervenção cívica extraparlamentar. A instabilidade governamental e a violência na rua não impediram o êxito de decisivas reformas na educação, na cultura, nas relações laborais, no estatuto da mulher e na relação entre o Estado e a população. O crescimento económico, embora moderado, permitiu a recuperação da crise finissecular oitocentista e beneficiou da retoma internacional dos anos 20. Recuperou-se o equilíbrio financeiro. A consolidação do espaço colonial foi alcançada, aqui a quase totalidade da população africana foi excluída da cidadania, em consonância com as outras colónias europeias. A vontade de mudança esbarrou com frequência crescente no conservadorismo e o desfecho desse confronto violento foi dramático. Seguiram-se várias décadas de regressão educativa, cultural, social, cívica e política. Como se explica esta evolução? Nesta síntese atualizada encontrará a resposta.
O objectivo deste livro é proporcionar essa visão sintética que permita a um público não especializado o acesso a uma interpretação actualizada dos principais problemas desta época” [AQUI]

J.M.M.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

5 DE OUTUBRO DE 1910 - 5 DE OUTUBRO DE 2016


Gravura do 5º aniversário da Implantação da República em 1915, publicada no semanário humorístico "O Zé", com a seguinte legenda: 
"N'esta data gloriosa saudemos a Republica, que não é culpada dos erros dos politicos" (O Zé)"

A.A.B.M.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

REVISTAS DE IDEIAS E CULTURA: APRESENTAÇÃO DE WEBSITES


Amanhã, 5 de Outubro de 2016, pelas 17 horas, no Auditório José Gomes Mota, nas instalações da Fundação Mário Soares vão ser apresentados os websites de quatro revistas importantes do início do século XX, que agora permitem vários tipos de abordagem, com funcionalidades muito úteis aos investigadores como: índices diversificados (autores, conceitos, assuntos, nomes citados, obras citadas, nomes geográficos), bem como as recolhas documentais específicas.

Esta iniciativa resulta da parceria entre a Fundação Mário Soares, o Seminário Livre História das Ideias, do Centro de História d'Aquem e d'Além Mar,  a Biblioteca Nacional de Portugal, e sido apoiadas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, a Assembleia da República, o Centro Nacional de Cultura e a Fundação Calouste Gulbenkian.

As revistas que passam a dispor deste serviço são:
- Nova Silva, 1907:
- A Águia, 1907-1932;
- Vida Portuguesa, 1912-1915;
- Atlântida, 1915-1920.

Estão já previstos novos processos para outras revistas durante o ano de 2017 e seguintes.

Recomenda-se uma visita e uma pesquisa pelos diferentes formulários que por lá se podem encontrar.
Por outro lado, existem dados complementares muito interessantes e importantes para que se dedica a estes assuntos.

A.A.B.M.

5 DE OUTUBRO NO GRÉMIO LUSITANO – EVOCAÇÃO À LIBERDADE



5 DE OUTUBRO NO GRÉMIO LUSITANO – EVOCAÇÃO À LIBERDADE

 
Grémio Lusitano, no dia 5 de Outubro, o leva a efeito, um conjunto de iniciativas que visa evocar os heróis da República. O Programa começa na estátua de António José de Almeida, pelas 11 horas, com a deposição de uma coroa de flores e pelas 15 horas, uma conferência na sala José Estêvão do Palácio Maçónico, rua do Grémio Lusitano n.º 25.




PROGRAMA PARA O DIA 5 DE OUTUBRO:

11.00 Horas - Deposição de uma coroa de flores aos Heróis da República, na estátua António José de Almeida;

15.00 HorasSessão Pública de Evocação da Liberdade e de Memória aos Maçons Detidos no Tarrafal

ORADORES/TEMAS:

- Fernando Lima: “Actualidade do Trinómio Liberdade, Igualdade e Fraternidade: uma questão de cidadania;

- António Ventura: “Evocação dos Tempos Difíceis: maçons já falecidos que estiveram no Tarrafal

- Vasco Lourenço: Homenagem a Edmundo Pedro

 
LOCAL: Grémio Lusitano (sala José Estevão), Rua do Grémio Lusitano, 25 (Lisboa);


J.M.M.