sexta-feira, 24 de junho de 2022

MEMÓRIAS DA VILA DA IRMÂNIA. REALIDADE E UTOPIA POR TERRAS DE MORTÁGUA NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉC. XX

 


LIVRO: Memórias da Vila da Irmânia, Realidade e utopia por terras de Mortágua nas primeiras décadas do Séc. XX;
AUTOR: João Paulo Gaspar de Almeida e Sousa;
EDIÇÃO: Minerva


LANÇAMENTO:

DIA: 25 de Junho 2022 (15,00 horas);
LOCAL: Centro de Animação Cultural, em Mortágua;
ORADORES: Amadeu Carvalho Homem | João Pedro Fonseca.

► “Trata-se de um livro escrito em torno da designação de Irmânia, e das actividades na Vila da Irmânia. Este era o nome dado no início do séc. XX à aldeia da Marmeleira (concelho de Mortágua), que fica no coração da região da Irmânia. Esta localidade sobressaiu no início do século passado, por constituir um verdadeiro alfobre dos ideais republicanos no concelho de Mortágua, destacando-se aí a figura de Basílio Lopes Pereira, advogado, destacado republicano e maçon.

O Dr. Basílio possuía uma dimensão política e de intervenção relevante na Oposição à Ditadura Nacional e ao Estado Novo, nos anos trinta e quarenta do século passado, tendo estado preso no Tarrafal. Igualmente os seus irmãos de sangue (um médico e outro Oficial do Exército) possuíam a mesma matriz cívica, tendo estado deportados em Timor depois do 26 de Agosto de 1931.

Neste livro, o autor pretende ressaltar os exemplos dos sacrifícios, da coragem e da determinação de muitos em defesa dos valores e princípios em que acreditavam, e os factos que transparecem da Utopia de um Homem!

João Paulo Gaspar de Almeida e Sousa nasceu em Coimbra, a 2 de Agosto de 1954. Tem raízes familiares em Mortágua, mantendo uma forte ligação a esta terra, não dispensando visitá-la pendularmente. Licenciou-se em Medicina em Coimbra exercendo funções no SNS como médico intensivista no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

As preocupações humanistas assumem em si o gosto de olhar as Pessoas e os Territórios, do passado ao presente, numa visão holística de que é mister a História. Neste contexto surge a ligação ao Núcleo Museológico da Irmânia e a valorização de assuntos históricos, ligados ao território de Mortágua” [AQUI]

J.M.M.

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