domingo, 16 de janeiro de 2011
ALMANAQUE VITÓRIA DA REPÚBLICA NA BIBLIOTECA NACIONAL
A BNDigital continua a disponibilizar online algumas das fontes essenciais para se estudar o Republicanismo em Portugal.
O Almanaque Vitória da República é um dos almanaques fundamentais para se acompanhar a evolução do Partido Republicano em Portugal, visto que guarda um conjunto de efemérides publicadas ao longo de vários anos que permite acompanhar a criação de centros, jornais, gravuras de alguns dos líderes e as diversas manifestações republicanas. Em termos comparativos, talvez só o Almanaque do Jornal O Século, se lhe possa comparar pela riqueza iconográfica e de efemérides que integra.
Tendo surgido em 1886, publicou-se em 1887, 1888, 1889, 1890, 1892, 1893, 1894 e 1895. Sendo inicialmente publicado pela Typ. Eduardo Rosa, passa depois Typ. Casa Portuguesa,
Contava com a colaboração de Alberto Marques Pereira, Alfredo Cabral, Alexandre José Alves, Almeida Saraiva, Alves Correia, Alves da Veiga, Angelina Vidal, Anníbal Antunes da Mota, Anselmo Xavier, Augusto Cezar, Augusto de Figueiredo, Augusto José Vieira, Baptista Machado, Carmo e Sousa, Consiglieri Pedrozo, Costa Goodolfim, Dupont de Sousa, Elias Garcia, Emygdio de Oliveira, Ernesto Loureiro, Evaristo José Madeira, Feio Terenas, Gomes Leal, Gomes da Silva, Guedes de Oliveira, Guerra Junqueiro, Heliodoro Salgado, J. Guerreiro dos Santos, Jacinto Nunes, João Augusto Torres, João de Buba, Magalhães Lima, Manuel de Arriaga, Pedro Roxa, Roberto Valença, Rodrigues de Freitas, Silva Bastos, Silva Graça, Sousa Brandão, Teófilo Braga, Teixeira Bastos, Teixeira de Queirós, Trigueiros de Martel, entre alguns outros que permanecem no anonimato.
Um excelente serviço de uma instituição pública, que tem vindo a disponibilizar um conjunto importante de periódicos que permitem estudar e conhecer melhor o período que antecede a Implantação da República e os primeiros anos do novo regime. Era fundamental que outras instituições passassem a disponibilizar gradualmente parte dos seus espólios e lembramos aqui o caso da Biblioteca Pública Municipal do Porto que temos visto muito afastada desta política de livre acesso via web.
A.A.B.M.
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