domingo, 31 de março de 2013

OS ÚLTIMOS PRESOS DO ESTADO NOVO



LIVRO: Os Últimos Presos do Estado Novo;
AUTORA: Joana Pereira Bastos;
EDITORA: Oficina do Livro.
Depois de uma curta 'Primavera Marcelista', o País assistiu a uma escalada da repressão contra os portugueses que enfrentavam a ditadura. Entre 1973 e 1974, mais de 500 pessoas, pertencentes a vários movimentos políticos e oriundos de diferentes classes sociais, do operariado à alta burguesia, foram presas e violentadas pela PIDE.

No forte de Caxias, os presos eram sujeitos às mais sofisticadas formas de tortura, ensinadas à polícia política portuguesa pela CIA, enquanto lá fora se preparava a revolução de 25 de Abril. Depois de meses de sofrimento, os homens e mulheres encarcerados em Caxias enfrentaram momentos de angústia e incerteza quando souberam que houvera um golpe militar em Lisboa – seria um golpe da esquerda ou, tal como acontecera pouco antes no Chile, da direita radical? De trás das grades, privados de informação credível, os prisioneiros enfrentaram essa dúvida insuportável durante horas a fio.

Alguns temeram pela própria vida, esperando que um pelotão de fuzilamento os viesse buscar às celas. Sofrendo até ao fim, os últimos presos políticos do Estado Novo só conheceram a liberdade na madrugada de 27 de Abril de 1974 – dois dias depois da revolução que acabou com 48 anos de ditadura [AQUI]
 
J.M.M.

PATRIMÓNIO, MEMÓRIA E CIDADANIA EM FARO

A Câmara Municipal de Faro vai realizar ao longo deste próximo mês de Abril um ciclo de conferências intitulado Património, Memória e Cidadania, a realizar no auditório do Museu Municipal de Faro. A primeira conferência deste ciclo vai ter lugar já no próximo dia 2 de Abril de 2013, pelas 18.30h.

O primeiro convidado é o Prof. António Rosa Mendes que vai falar sobre Património Cultural, Constituição e Cidadania.

Um conjunto de sessões a acompanhar com todo o interesse.

A.A.B.M.

sábado, 30 de março de 2013

A CONSTRUÇÃO DO ESTADO LIBERAL

Na próxima segunda-feira, 2 de Abril de 2013, o Centro de História da Universidade de Lisboa, através do Grupo de Investigação Memória e Historiografia promove um seminário dedicado à Construção do Estado Liberal (Seculo XIX), com a coordenação da Professora Teresa Nunes, a partir das 14 horas e conta com intervenções de Ernesto Castro Leal, José Brissos, Teresa Nunes e a intervenção final do Prof. António Ventura.

Uma iniciativa que se saúda, que divulgamos junto de todos os potenciais interessados que nos vão seguindo e a que enviamos os nossos votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

quinta-feira, 28 de março de 2013

NOITES DE VIGILIA. APONTAMENTOS PELA VIA FORA



NOITES DE VIGILIA. APONTAMENTOS PELA VIDA FORA, de SILVA PINTO, Empreza Litteraria Lisbonense – Libanio & Cunha, Lisboa, 1896-1897, 24 fascículos (série completa) [Editor, Libanio da Silva, fasc. 1 a 3 | Empreza Litteraria Lisbonense – Libanio & Cunha (fasc. 4 e segs.)], 404 pags.
 
"Polemista prolífico (polemizou com Camilo), jornalista e importante memorialista. Amigo de Cesário Verde, foi o editor do seu Livro póstumo. Fundou e foi redactor (como Gomes Leal, Antero, Teófilo, Guilherme Braga e Junqueiro) do jornal Espectro deJuvenal. Crítico e teórico de arte, defensor do realismo, em Do Realismo na Arte (1878), isso não o impediu de tomar posição inversa em Realismos (1880). [...]"  via FRENESI
 
Sobre Silva Pinto AQUI o nosso Verbete.
 
J.M.M.

BOURBON E MENEZES


Uma das personalidades recorrentes que surgem quando se fala da República é o escritor, jornalista e polemista Bourbon e Menezes. Porém, curiosamente, não conseguimos encontrar uma nota biográfica de conjunto com os dados mais importantes e decidimos reunir alguns elementos para traçar a que se segue.

Afonso Augusto Falcão Cotta de Bourbon e Menezes, nasceu em Lisboa, no Chiado, no 3º andar direito do nº 48, a 20 de Fevereiro de 1890 e ficou, sobretudo, ligado ao jornalismo republicano. O pai era monárquico, católico e de princípios conservadores, era amanuense no Ministério das Obras Públicas, onde trabalhou durante cerca de trinta anos.

Em 1910, com pouco mais de 20 anos, participava nos trabalhos de propaganda e demolição do regime monárquico e andava próximo das ideias anarquistas. Participou em algumas reuniões clandestinas como o próprio descreveria mais tarde, onde o seu jacobinismo e radicalismo lhe permitiram conhecer algumas das personalidades curiosas do seu tempo, como João Borges, o célebre carbonário bombista que foi capa da revista Ilustração Portuguesa com José do Vale ou Henrique Trindade Coelho  [cf. Bourbon e Menezes, “Autobiografia (Fragmento)”, Ilustração, Lisboa, 16-01-1926, p. 18, que pode ser consultada aqui: http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Ilustracao/1926/N2/N2_master/N2.pdf]. Segundo ele nessa altura terá também conhecido o Dr. Bernardino Machado. Na véspera do 5 de Outubro de 1910, realizou uma conferência no Círio Civil do Monte, em Lisboa. Teria sido nessa altura que Bourbon e Menezes afirmaria: Como vai ser a República? Não se sabe. O que é preciso é fazê-la.

No ano seguinte assumiu, ainda que por curto período de tempo, a direcção do jornal semanário anarco-sindicalista Germinal, de Setúbal, facto que depois lhe valeu algumas polémicas com o jornal A Sementeira, pois, entretanto, Bourbon e Menezes adere de forma clara ao republicanismo e os seus antigos reagem de forma agressiva [João Freire, “A Sementeira do arsenalista Hilário Marques”, Análise Social, Lisboa, vol. XVII (67-68), 1981-3.°-4.º, p. 778 consultada aqui: http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1224069124O3yAI0xs9Hd74FP0.pdf]

Ingressou na função pública com funcionário do Arquivo de Identificação Civil de Lisboa, tendo chegado a 2º oficial na referida repartição pública e recebido em 1927 um diploma por funções públicas conferido por Cancela de Abreu, enquanto Director Geral do Ministério da Justiça [ver aqui: http://acpc.bn.pt/imagens/colecoes/n13_meneses_bourbon.jpg]

Foi administrador do Concelho de Viana do Castelo após a implantação da República, onde adoptou uma postura repressiva face aos movimentos grevistas que se desencadearam na cidade. Tendo sido o responsável pela prisão de Aurélio Quintanilha, em Viana do Castelo, em 1914, bem como de outras personalidades de relevo da cidade. O próprio Bourbon e Menezes relata que esta experiência como administrador do concelho minhoto foi a sua “desgraça” e foi acusado de se ter vendido à burguesia e de se ter aderido à causa da República.

[em continuação]

A.A.B.M.

AQUILINO RIBEIRO E GAGO COUTINHO

 
 
FOTO: Aquilino Ribeiro e Gago Coutinho, no Paquete "Vera Cruz", a caminho do Brasil (1952)
 
 
 
J.M.M.

3º CONGRESSO DA OPOSIÇÃO DE DEMOCRÁTICA – 40 ANOS DEPOIS

 
VAMOS FALAR DE LIBERDADE * 3º CONGRESSO DA OPOSIÇÃO DE DEMOCRÁTICA – 40 ANOS DEPOIS


DIA: 7 de Abril 2013 (16 horas);
LOCAL: Sede da Assembleia Municipal de Aveiro;

INTERVENÇÕES: António Neto Brandão, António Pinho Regala, Flávio Sardo e Joaquim de Silveira;
ORGANIZAÇÃO: Associação José Afonso (Núcleo de Aveiro).

FOTO: via Associação José Afonso Facebook

J.M.M.

quarta-feira, 27 de março de 2013

IMPRENSA TEATRAL NA HEMEROTECA

A Hemeroteca Municipal de Lisboa, na senda do excelente trabalho que tem vindo a fazer, de disponibilizar parte do seu espólio de colecções da imprensa, aproveitou a efeméride do dia: Dia Mundial do Teatro, para colocar online um conjunto de dez publicações sobre a arte de Talma.

Assim, no âmbito da colecção Imprensa Teatral, ficaram online as seguintes publicações, que podem ser consultadas nos links que se seguem:

O Elenco, Lisboa: Typographia de J. F. Sampaio, 1839, Existências: N.º 1 (15 Maio 1839)-n.º6 (1 Agosto 1839);

Jornal do ConservatorioPortugal. Conservatório Geral da Arte Dramática, ed. com., Existências: N.º 2 (15 Dez. 1839)-n.º 11 (16 Fev. 1840);

- Revista do Conservatório Real de Lisboa, Portugal. Conservatório Real de Lisboa, Existências: T.1, n.º 1 (1842)-T.1, n.º 2 (Julho 1842);

- Galeria theatral: jornal critico-literario, Existências: N.º 1 (21 Out. 1849)-n.º 30 (8 Fev. 1850);

Ribaltas e gambiarras, Torresão, Guiomar, 1844-1898, red., Existências: S. 1, n.º 1 (1 Jan. 1881)-s. 2, n.º 45 (30 Out. 1881);

Os theatros : jornal de critica, Amaral, Henrique Pinto do, ca. 1893-, ed. lit.; Leite, Diamantino, ca. 1891-, ed. lit., A. 1, n.º 1 (7 Nov. 1895)-a. 1, n.º 6 (1 Jan. 1896);

- Revista do Conservatório Real de Lisboa : publicação mensal ilustrada, Portugal. Conservatório Real de Lisboa, ed. com.; Schwalbach, Eduardo, 1860-1946, dir. publ., Existências N.º 1 (Maio 1902)-n.º 6 (Out. 1902);

- A mascara : arte, vida, theatro, Pinto, Manuel de Sousa, 1880-1934, dir. publ., Existências: Vol. 1, n.o 1 (20 Jan. 1912)-vol. 1, n.o 12 (13 Abr. 1912);

 
O palco: revista teatral, Empresa de O Palco, ed. com.; Correia, E. Nascimento, ca. 18--, dir., Existências: A. 1, n.º 1 (5 Jan. 1912) - a. 1, n.º 9 (20 Mai. 1912);

Acompanhando as publicações periódicas disponibiliza-se o livro de Júlio César Machado, Os Teatros de Lisboa.

Recomenda-se uma visita demorada às publicações supra referidas.

A.A.B.M.

sexta-feira, 22 de março de 2013

IN MEMORIAM DE ÓSCAR LOPES (1917-2013)


“Óscar Lopes nasceu em 1917 em Leça da Palmeira e aos 19 anos mudou-se para Lisboa, para estudar Filologia Clássica, na Faculdade de Letras, formação complementada mais tarde em Coimbra, com cadeiras de Histórico-Filosóficas. Os seus primeiros textos foram sobre música e para um pequeno jornal de Sintra. Óscar Lopes era um amante de música e chegou mesmo a fazer o curso do Conservatório de Música do Porto.

Militante do Partido Comunista Português desde 1944, Óscar Lopes entrou para a política “conspirando” com Vitorino Magalhães Godinho e o grupo dos socialistas liderado por António Macedo. Autor de uma vasta e importante obra no domínio da Linguística, em que se destaca a Gramática Simbólica do Português, o ensaísta chegou tarde à docência na Faculdade de Letras do Porto devido à sua filiação política, tendo mesmo chegado a ser preso duas vezes durante o Estado Novo …” [Jornal Público]
 
“Desempenhou funções docentes como professor do ensino secundário, até integrar, entre 1974 e 1987, os quadros da Faculdade de Letras do Porto, onde foi professor catedrático e onde fundou o Centro de Linguística, desenvolvendo uma actividade ensaística que sempre soube conciliar com o seu interesse pela música e pela linguística.

Foi presidente da Associação Portuguesa de Escritores e sócio de mérito da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e integrou os júris de vários prémios literários. Mercê do seu envolvimento na oposição ao regime salazarista, foi, durante a ditadura, duas vezes detido, afastado temporariamente do serviço lectivo oficial e viu obras suas apreendidas, sendo ainda múltiplas vezes impedido de participar em congressos ou outros eventos para que fora convidado no estrangeiro. Pertencendo à geração que, nos anos 40, nas páginas de Seara Nova ou Vértice defende uma arte comprometida e teorizada a partir das coordenadas ideológicas do marxismo dialéctico, o nome de Óscar Lopes, ao lado de outros, como Mário Dionísio, Mário Sacramento, Álvaro Cunhal ou Joaquim Namorado, é indissociável do processo que, integrando, além da criação, a teorização e a crítica literárias, conduzirá à afirmação e progressiva revisão crítica dos pressupostos do neorrealismo” [AQUI]
 
 
J.M.M.

quinta-feira, 21 de março de 2013

ABRAÇA(R) A HISTÓRIA SOCIAL

Realiza-se amanhã, 22 de Março de 2013, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, um colóquio dedicado ao tema da História Social. Assim, a partir das 14.30h, na Sala de Reuniões, vão ser apresentadas duas conferências pelas professoras Maria José Moutinho e Maria Antonieta Cruz, conforme consta do cartaz que supra se apresenta.

Para quem reside na região do Porto e que tem interesse pela temática pode ser uma boa oportunidade para aprender um pouco mais sobre a sociedade portuguesa durante o século XIX e inícios do século XX, em particular na zona norte do País.

A acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.

«A GUERRA SECRETA» NO PORTUGAL DE SALAZAR

A Secção de História da Sociedade de Geografia de Lisboa vai promover, amanhã, 22 de Março de 2013, pelas 17.30h, uma conferência pelo Dr. José António Barreiros subordinada ao tema: A Guerra Secreta no Portugal de Salazar.

O conferencista, que se tem dedicado com grande interesse à temática da espionagem em Portugal, durante a II Guerra Mundial, vai certamente contar alguns episódios e evocar figuras que estiveram ligados a essa questão durante o período salazarista.

Uma sessão com muito interesse que recomendamos aos que nos vão acompanhando.

A.A.B.M.

terça-feira, 19 de março de 2013

NO PORTUGAL MODERNO – ESPAÇOS, TRATOS E DINHEIROS


LIVRO: No Portugal Moderno – Espaços, tratos e dinheiros;
AUTOR: Joaquim Romero de Magalhães;
EDIÇÃO: Imprensa da Universidade de Coimbra.



LANÇAMENTO EM COIMBRA:

DIA: 20 de Março (18 horas);
LOCAL: Almedina Estádio (Coimbra);
APRESENTAÇÃO: Profª Leonor Freire Costa (I.S.E.G.).
Obra miúda, recebeu a designação de miunças. Aqui vem mais uma compilação de artigos reunidos pela proximidade temática, agora a economia. Escritos entre 1994 e 2010 dentro da linha da história económica tal como a concebo, a procuro escrever – e como afinal a ensinei de 1973 a 2012.
A partir da construção dos espaços, apreciar os homens que neles vivem nas suas motivações, dinâmicas e expectativas materiais. Espaços, tratos e dinheiros convergem para ajudar à explicação do Portugal Moderno (séculos XVI a XVIII). Quase todos os escritos atingem também uma amplitude maior do que o cantinho português no continente europeu. A história da expansão e a vida além-mar está soldada à das gentes que labutaram e foram resistindo neste rectângulo continental e nas ilhas próximas.
Nestas Miunças 3 destaque cabe à história da fiscalidade indispensável à explicação do passado. Que lições dá quando se observa o efeito a que pode conduzir os excessos ou o desregramento do Estado, como que orientado contra a sociedade. A igualdade tributária tem sido várias vezes proposta e mesmo aprovada, sem êxito na sua aplicação. Porque contra os propósitos niveladores se erguem sempre os poderosos, que se furtam ou minimizam o que pagam. Assim com as décimas da Restauração... Encerra esta compilação a Oração de Sapiência que me coube proferir na abertura solene do ano lectivo de 2009 (16 de Setembro) na Universidade de Coimbra. Supõe-se útil como visão panorâmica da historiografia do século XX – e não apenas da que respeita aos aspectos económicos. Assim se juntam mais umas miunças" [Ler AQUI]
J.M.M.

CONTINUIDADES E RUTURAS NOS REGIMES POLÍTICOS DO OITOCENTO E NOVECENTO PORTUGUÊS: CONFERÊNCIA

O Prof. André Freire vai realizar na Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa, a convite da Professora Maria Inácia Rezola, uma conferência subordinada ao título: Continuidades e Ruturas nos Regimes Políticos do Oitocento e Novecento Português, amanhã, dia 20 de Março de 2013.

A sessão, conforme comprova o cartaz de divulgação, realiza-se pelas 18.30.

A.A.B.M.

segunda-feira, 18 de março de 2013

SEMINÁRIO: “IMAGENS DA PIDE – DO ARQUIVO AO DOCUMENTÁRIO”


SEMINÁRIO: “Imagens da PIDE – Do Arquivo ao Documentário” [1,5, ESTs);
CREDITAÇÃO: FCSH – Universidade Nova de Lisboa;
COORDENAÇÃO: Jacinto Godinho.


SESSÕES E TEMAS:

  • 1ª Sessão 16/4: Sessão teórica com o docente
  • 2ª Sessão 17/4: Sessão teórica com o docente
  • 3ª Sessão 18/4: Visita aos arquivos de imagens da Torre do Tombo
  • 4ª Sessão 19/4: Visita aos arquivos de imagens da RTP
  • 5ª Sessão 23/4: Debate sobre as imagens da PIDE com Prof. Jacinto Godinho, Profª. Irene Pimentel, Dr. José Pacheco Pereira (a confirmar) e Dr. Silvestre Lacerda (a confirmar)

 “A formação e a actuação das polícias políticas em Portugal durante o período da Ditadura Militar e Estado Novo (1926-1974), baseadas na investigação da historiadora Irene Pimentel e do investigador e jornalista Jacinto Godinho. Documentos, imagens e testemunhos que constituem um trabalho inédito, orientado para a constituição de um acervo audiovisual para estudos futuros e também para uma série documental, actualmente em produção pela RTP.

A partir de 1933, a polícia política passa a fotografar os detidos e a integrar essas imagens nos seus livros de cadastro. A polícia proibia vários tipos de recolha e de divulgação de imagens, dotava-se a si mesma de meios para conhecer visualmente aqueles que perseguia e geria-se, ao mesmo tempo, como potência invisível e fantasmática.

Ver sem ser visto - tal é o dispositivo óptico que estará em análise, lançando-se também um conjunto de questões actuais sobre a relação entre poderes e imagens: falta clareza na interpretação das leis sobre os direitos à imagem e direitos de autor? As imagens fotográficas são alvo de um mercado apetecível que se sobrepõe ao interesse público para estudo e divulgação? O que é um documentário histórico? Quem tem o dever de recolher os testemunhos orais e as imagens da história?”
 
VER Contactos e Informações AQUI
 
J.M.M.

 

MEDALHA COMEMORATIVA DO I ANIVERSÁRIO DA REPÚBLICA PORTUGUESA


"Medalha comemorativa do primeiro aniversário da República Portuguesa. Numa face figura a efígie da República, a qual, além do tradicional barrete frígio, vem adornada com uma tiara e um colar"

[via FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES]

J.M.M.

domingo, 17 de março de 2013

AS RAÍZES DO PENSAMENTO HISTÓRICO-SOCIOLÓGICO DE ANTÓNIO SÉRGIO: CONFERÊNCIA

Amanhã, 18 de Março de 2013, vai realizar-se no ICS - Universidade de Lisboa, pelas 16 horas, uma conferência no âmbito do Seminário de Teoria Social e Pensamento Contemporâneo. Este ciclo dedicado ao Pensamento Social em Portugal, com coordenação de José Luís Garcia, vai analisar As Raízes do Pensamento Histórico-Sociológico de António Sérgio.

O conferencista convidado para esta iniciativa é João Príncipe, da Universidade de Évora.

Uma interessante iniciativa que se recomenda e se divulga a todos os potenciais interessados em conhecer melhor o pensamento do seareiro, historiador e oposicionista ao Estado Novo: António Sérgio.

A acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.

quinta-feira, 14 de março de 2013

DR. AFONSO COSTA

 
 






quarta-feira, 13 de março de 2013

I CONGRESSO DE HISTÓRIA DO MOVIMENTO OPERÁRIO E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS EM PORTUGAL


 
I Congresso de História do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal
 
DIAS: 13 a 15 de Março;
LOCAL: FCSH – Universidade Nova de Lisboa (Edifício I&D);

COORDENAÇÃO: Raquel Varela (IHC/FCSH-UNL); Paula Godinho (IELT/ FCSH-UNL) e José Virgílio Borges Pereira (ISFL/UP)
ORGANIZAÇÃO: Ana Sofia Ferreira, Cátia Teixeira, Joana Alcântara, João Baía, João Edral, Natacha Nunes, Rita Couto, Miguel Pérez.

O recrudescimento dos conflitos sociais na última década tem vindo a impulsionar o regresso à academia do estudo do movimento operário e dos movimentos sociais. O I Congresso de História do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal visa recuperar, fomentar e divulgar a história do trabalho, categoria central de análise na compreensão das sociedades humanas. Do movimento operário e dos movimentos sociais e dos conflitos sociais do Portugal Contemporâneo (séculos XIX e XX)”.  
 
 

 
►  [SUGESTÕES NOSSAS] ALGUMAS SESSÕES:
 
13 de Março:
- (11,30-13 horas) “Movimento Estudantil” [ver, Giulia Strippoli, “Os protestos estudantis nos finais dos anos Sessenta: o papel do PCP em perspectiva comparada” | João Moreira, “O Trotskismo em Portugal: 1969-1974”];
- (14,30-16 horas) “Arte, Lazer e Resistência Operária” [ver, Cláudia Figueiredo, “Os usos do palco: o proletariado e o teatro no inicio do século XX”];
- (14,30-16 horas) “Cidades, Trabalho e Resistência” [ver, Ana Alcântara, “Uma geografia da Lisboa operária em 1890” | Paulo Cruz Terra, “Os trabalhadores do transporte em Lisboa, 1870-1906”];
- (16,15-17,45 horas) “Trabalho, Greves e Sindicalismo no Século XX” [ver, Nuno Simão Ferreira, “O Sindicalismo orgânico proposto pelo integralismo lusitano e nacional-sindicalismo” | Paulo Bruno Alves, “A questão das greves dos trabalhadores dos jornais católicos na década de 1920: os casos do Diário do Minho e das Novidades”];
- (18-19,30 horas) “Oposição no Estado Novo” [ver, Susana Martins, “Os socialistas e o movimento operário nos primórdios da ditadura salazarista” | João Madeira, “Sindicalismo no Estado Novo: entrismo ou sindicatos clandestinos?”];
 
14 de Março:
- (9,30-11 horas) “Movimento Operário durante a Monarquia” [ver, Artur Ângelo Barracosa Mendonça (nosso camarada de blog), “Notas para a História do Movimento Associativo e Operário no Algarve no final da Monarquia Constitucional (1870-1910)” | José Tengarrinha, “1872: O início da ofensiva operária em Portugal”];
- (11,15-12,45 horas) “Greves e Conflitos Sociais Durante o Estado Novo” [ver, Cristina Nogueira, “O PCP e a sua influência nas lutas sociais em Portugal durante o Fascismo”];
- (14,30-16 horas) “Greves e Movimento Operário” [ver, Vanessa de Almeida, “A greve de 1943 no Barreiro resistência e usos de memória” | Célia Taborda Silva, “Conflitualidade operária no Porto oitocentista”];
- (16,15-17,45 horas) “Movimentos Sociais e Militâncias Femininas” [ver, Ana Mateus, “Teorias e Práticas Anarcofeministas” | Paulo Marques Alves, “A militância no feminino nos primórdios do sindicalismo em Portugal”];
 
15 de Março:
- (9,30-11 horas) “Cultura e Resistência Anarquista” [ver, Adelaide Gonçalves, “Afinidades libertárias em Portugal e no Brasil” | Albérico Afonso, “Germinal, um roteiro acrata para a revolução social” | Cristina Clímaco, “Os anarquistas no exílio (1930-1936)];
- (14,30-16 horas) “Revolução dos Cravos” [ver, Mickaël Robert-Gonçalves, “O cinema da revolução ao serviço das lutas operárias (1974-1975)” | Célia Taborda Silva, “Conflitualidade operária no Porto oitocentista”];
- (16,15-17,45 horas) “Movimentos Sociais e Militâncias Femininas” [ver, Ana Mateus, “Teorias e Práticas Anarcofeministas”].
 
J.M.M.

terça-feira, 12 de março de 2013

OPOSIÇÃO E ELEIÇÕES NO ESTADO NOVO

Vai ser hoje apresentada, em Coimbra, na Sala Sá de Miranda, na Casa da Cultura, pelas 17.30 h, a nova obra de Mário Matos e Lemos dedicada ao tema Oposição e Eleições no Estado Novo e coordenada pelo Prof. Luís Reis Torgal.

Esta obra, agora publicada pela Assembleia da República, na sua colecção Parlamento vai ser apresentada pelo Doutor Álvaro Garrido.

Um evento a acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.

A REVISTA "SEARA NOVA" NOS ANOS 60 E 70

Hoje, pelas 18 horas, na Biblioteca Museu República e Resistência, vai ter lugar a primeira conferência deste ciclo de conferências subordinado ao tema Das Revistas Políticas e Literárias no Estado Novo.

O conferencista hoje é o Prof. António Reis, que vai analisar a revista Seara Nova no contexto das décadas de sessenta e setenta, com as posições dos autores sobre os acontecimentos políticos e culturais na época.

Com os votos do maior sucesso para a iniciativa.

A.A.B.M.

segunda-feira, 11 de março de 2013

JOAQUIM MAGALHÃES (1909-1999)


Inaugura-se hoje, na Universidade do Algarve (Gambelas), nas instalações da Biblioteca da UALG uma Mostra do Espólio Documental do Dr. Joaquim Magalhães.

Esta mostra vai estar patente até 27 de Abril de 2013.

O professor Joaquim da Rocha Peixoto de Magalhães, natural do Porto (03-05-1909), chega a Faro em Outubro de 1933, no âmbito da sua  profissão como docente, sendo colocado na cidade, supostamente por um ano, como pensava e acaba por ficar o resto da vida na cidade algarvia. Desenvolveu, nesta cidade, ao longo  durante várias décadas, uma muito interessante actividade cultural. Promoveu ciclos de palestras, reuniu textos de autores locais (com particular destaque para António Aleixo), mas também colaborou em várias publicações de índole cultural promovendo a região.

A sua capacidade como organizador, conversador e homem de cultura foi conquistando o reconhecimento da terra que considerava sua, tendo recebido medalhas de cidadão honorário de Faro e Tavira, tendo o seu nome sido atribuído a uma escola na cidade de Faro e a toponímia de algumas localidades algarvias já preservam o seu nome.

Conheceu e conviveu com algumas das figuras mais conhecidas da vida política e cultural do seu tempo. O espólio que agora está em exposição merece uma demorada visita e deveria ser investigado para se conhecer melhor a personalidade, os interesses e a actividade cultural e também política de Joaquim Magalhães. A Universidade do Algarve que tem este espólio, deveria incentivar a sua divulgação e fomentar a pesquisa sobre o Professor Joaquim Magalhães e o seu papel nas várias vertentes da vida algarvia.

Sobre o Professor Joaquim Magalhães recomendamos a leitura de um artigo do  Prof. Vilhena Mesquita inicialmente publicado na revista Stilus, nº 2, e que o mesmo reproduziu no seu blogue Algarve História & Cultura que pode ser consultado AQUI.

Recorde-se que o Professor Joaquim Magalhães faleceu em Faro em 16 de Outubro de 1999.

Um mostra documental a visitar com toda a atenção, numa louvável iniciativa do Prof. António Rosa Mendes, como director da referida instituição.

Com os nossos votos do maior sucesso para a iniciativa, que merece a melhor divulgação.

A.A.B.M.

sábado, 9 de março de 2013

LIBERALISMO E ANTILIBERALISMO

Vai ser apresentado no próximo dia 12 de Março de 2013, uma nova obra do Centro de História da Universidade de Lisboa, coordenada pelo Doutor Ernesto Castro Leal e que se debruça sobre a temática em apreço.

A obra conta com um conjunto de artigos agora reunidos de diversos autores como: Manuel M. Cardoso Leal, Ernesto Castro Leal, Marco António Barroso, Alexandro Ferreira de Souza, José Maurício de Carvalho, José Esteves Pereira, António Ventura e Ricardo Vélez Rodriguez.

A apresentação da presente obra estará a cargo do Professor Diogo de Abreu (Professor Catedrático – IGOT/Centro de Estudos Geográficos).


Esta iniciativa realizar-se-á no Anfiteatro III, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pelas 18:30 horas.

Uma obra com diferentes contributos de vários autores sobre a questão do Liberalismo e do Antiliberalismo e as suas polimórficas formas nos diferentes contextos e épocas.

A acompanhar e uma obra a ler com atenção.

A.A.B.M.


quarta-feira, 6 de março de 2013

HISTÓRIA POLÍTICA COMPARADA NA FCSH-UNL

No âmbito do seminário de História Política Comparada, coordenado pelo Prof. Fernando Rosas, está a realizar-se na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa um conjunto de apresentações seguidas de comentário de alguns momentos e episódios importantes da História Contemporânea de Portugal.

A 7 de Março de 2013, pelas 18 horas, Ana Catarina Pinto propõe-se Pensar o fim da República a partir do processo de polarização política (1919-1926), a que se segue um comentário do Prof. António Reis.

Este ciclo de apresentações comentadas prolonga-se até ao mês de Julho e conta com mais oito intervenções com vários convidados com reconhecimento público.

Interessante iniciativa que merece a melhor divulgação.

A.A.B.M.

NOVAS PERSPECTIVAS EM HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

Realiza-se amanhã, 7 de Março de 2013, no Centro de Estudos de História Contemporânea do ISCTE, pelas 18 horas, em Lisboa, uma conferência inserida no ciclo Novas Perspectivas em História Contemporânea.

A conferencista desta vez é a Professora Fátima Sá e Melo Ferreira vai debruçar-se sobre a análise dos conceitos de Povo, Plebe e Multidão - um percurso através da História dos conceitos (1808-1850).

Uma iniciativa que se prolonga até Maio e com um conjunto de convidados muito bom, cruzando gerações e ideias sobre as problemáticas da História.

Um evento que se recomenda a todos os que nos vão acompanhando.

A.A.B.M.

segunda-feira, 4 de março de 2013

JOSÉ AUGUSTO FRANÇA NO CICLO MEMÓRIA E CIDADANIA


Uma das componentes primordiais das ditaduras é a imposição de instrumentos censórios. Por outro lado, a organização da propaganda e a inculcação ideológica, seja de justificação da situação, seja de afirmação e arregimentação, constituem, sem dúvida, outras presenças relevantes em sistemas ditatoriais.
Estes factores vão determinar, ou esmagar, a liberdade criativa, o debate de ideias, a disseminação da Cultura, criando ainda, necessariamente, ao lado do mundo oficial vivências marginalizadas ou mesmo reprimidas. A que acrescem as fronteiras fechadas à inovação.
Como se exerceu, na Ditadura Militar e, em especial, no Estado Novo, o que veio a ser designado como Política do Espírito? Como se cumpriram, e com que consequências, as mitificações nacionalistas e tradicionalistas? Como sobreviveram e se afirmaram as opções culturais e artísticas opostas ou desafectas ao regime ditatorial? Qual foi a responsabilidade política e social dos artistas que atravessaram essa época?
Afinal, como se afirmaram as Artes durante a ditadura e como se situaram nesses tempos os Artistas?
Conhecer e interrogar o passado (metade do nosso século XX) é um desafio a que importa responder, para melhor entender o rumo seguido pela generalidade das actividades artísticas no nosso país.
Na próxima quinta-feira, dia 7 de Março de 2013, realiza-se mais uma confereência do ciclo subordinado ao tema "Memória e Cidadania" e vai contar com um convidade de peso: o Professor José Augusto França, que vai falar sobre  "As Artes durante  a Ditadura".

Pode ler-se, na nota de divulgação, da sexta conferência, deste ciclo organizado pela Fundação Mário Soares:
Uma das componentes primordiais das ditaduras é a imposição de instrumentos censórios. Por outro lado, a organização da propaganda e a inculcação ideológica, seja de justificação da situação, seja de afirmação e arregimentação, constituem, sem dúvida, outras presenças relevantes em sistemas ditatoriais.
Estes factores vão determinar, ou esmagar, a liberdade criativa, o debate de ideias, a disseminação da Cultura, criando ainda, necessariamente, ao lado do mundo oficial vivências marginalizadas ou mesmo reprimidas. A que acrescem as fronteiras fechadas à inovação.
Como se exerceu, na Ditadura Militar e, em especial, no Estado Novo, o que veio a ser designado como Política do Espírito? Como se cumpriram, e com que consequências, as mitificações nacionalistas e tradicionalistas? Como sobreviveram e se afirmaram as opções culturais e artísticas opostas ou desafectas ao regime ditatorial? Qual foi a responsabilidade política e social dos artistas que atravessaram essa época?
Afinal, como se afirmaram as Artes durante a ditadura e como se situaram nesses tempos os Artistas?
Conhecer e interrogar o passado (metade do nosso século XX) é um desafio a que importa responder, para melhor entender o rumo seguido pela generalidade das actividades artísticas no nosso país.

Uma das componentes primordiais das ditaduras é a imposição de instrumentos censórios. Por outro lado, a organização da propaganda e a inculcação ideológica, seja de justificação da situação, seja de afirmação e arregimentação, constituem, sem dúvida, outras presenças relevantes em sistemas ditatoriais.
Estes factores vão determinar, ou esmagar, a liberdade criativa, o debate de ideias, a disseminação da Cultura, criando ainda, necessariamente, ao lado do mundo oficial vivências marginalizadas ou mesmo reprimidas. A que acrescem as fronteiras fechadas à inovação.
Como se exerceu, na Ditadura Militar e, em especial, no Estado Novo, o que veio a ser designado como Política do Espírito? Como se cumpriram, e com que consequências, as mitificações nacionalistas e tradicionalistas? Como sobreviveram e se afirmaram as opções culturais e artísticas opostas ou desafectas ao regime ditatorial? Qual foi a responsabilidade política e social dos artistas que atravessaram essa época?
Afinal, como se afirmaram as Artes durante a ditadura e como se situaram nesses tempos os Artistas?
Conhecer e interrogar o passado (metade do nosso século XX) é um desafio a que importa responder, para melhor entender o rumo seguido pela generalidade das actividades artísticas no nosso país.
Uma das componentes primordiais das ditaduras é a imposição de instrumentos censórios. Por outro lado, a organização da propaganda e a inculcação ideológica, seja de justificação da situação, seja de afirmação e arregimentação, constituem, sem dúvida, outras presenças relevantes em sistemas ditatoriais.
Estes factores vão determinar, ou esmagar, a liberdade criativa, o debate de ideias, a disseminação da Cultura, criando ainda, necessariamente, ao lado do mundo oficial vivências marginalizadas ou mesmo reprimidas. A que acrescem as fronteiras fechadas à inovação.
Como se exerceu, na Ditadura Militar e, em especial, no Estado Novo, o que veio a ser designado como Política do Espírito? Como se cumpriram, e com que consequências, as mitificações nacionalistas e tradicionalistas? Como sobreviveram e se afirmaram as opções culturais e artísticas opostas ou desafectas ao regime ditatorial? Qual foi a responsabilidade política e social dos artistas que atravessaram essa época?
Afinal, como se afirmaram as Artes durante a ditadura e como se situaram nesses tempos os Artistas?
Conhecer e interrogar o passado (metade do nosso século XX) é um desafio a que importa responder, para melhor entender o rumo seguido pela generalidade das actividades artísticas no nosso país.
Uma das componentes primordiais das ditaduras é a imposição de instrumentos censórios. Por outro lado, a organização da propaganda e a inculcação ideológica, seja de justificação da situação, seja de afirmação e arregimentação, constituem, sem dúvida, outras presenças relevantes em sistemas ditatoriais.
Estes factores vão determinar, ou esmagar, a liberdade criativa, o debate de ideias, a disseminação da Cultura, criando ainda, necessariamente, ao lado do mundo oficial vivências marginalizadas ou mesmo reprimidas. A que acrescem as fronteiras fechadas à inovação.
Como se exerceu, na Ditadura Militar e, em especial, no Estado Novo, o que veio a ser designado como Política do Espírito? Como se cumpriram, e com que consequências, as mitificações nacionalistas e tradicionalistas? Como sobreviveram e se afirmaram as opções culturais e artísticas opostas ou desafectas ao regime ditatorial? Qual foi a responsabilidade política e social dos artistas que atravessaram essa época?
Afinal, como se afirmaram as Artes durante a ditadura e como se situaram nesses tempos os Artistas?
Conhecer e interrogar o passado (metade do nosso século XX) é um desafio a que importa responder, para melhor entender o rumo seguido pela generalidade das actividades artísticas no nosso país.
Uma das componentes primordiais das ditaduras é a imposição de instrumentos censórios. Por outro lado, a organização da propaganda e a inculcação ideológica, seja de justificação da situação, seja de afirmação e arregimentação, constituem, sem dúvida, outras presenças relevantes em sistemas ditatoriais.
Estes factores vão determinar, ou esmagar, a liberdade criativa, o debate de ideias, a disseminação da Cultura, criando ainda, necessariamente, ao lado do mundo oficial vivências marginalizadas ou mesmo reprimidas. A que acrescem as fronteiras fechadas à inovação.
Como se exerceu, na Ditadura Militar e, em especial, no Estado Novo, o que veio a ser designado como Política do Espírito? Como se cumpriram, e com que consequências, as mitificações nacionalistas e tradicionalistas? Como sobreviveram e se afirmaram as opções culturais e artísticas opostas ou desafectas ao regime ditatorial? Qual foi a responsabilidade política e social dos artistas que atravessaram essa época?
Afinal, como se afirmaram as Artes durante a ditadura e como se situaram nesses tempos os Artistas?
Conhecer e interrogar o passado (metade do nosso século XX) é um desafio a que importa responder, para melhor entender o rumo seguido pela generalidade das actividades artísticas no nosso país.
Uma das componentes primordiais das ditaduras é a imposição de instrumentos censórios. Por outro lado, a organização da propaganda e a inculcação ideológica, seja de justificação da situação, seja de afirmação e arregimentação, constituem, sem dúvida, outras presenças relevantes em sistemas ditatoriais.

Estes factores vão determinar, ou esmagar, a liberdade criativa, o debate de ideias, a disseminação da Cultura, criando ainda, necessariamente, ao lado do mundo oficial vivências marginalizadas ou mesmo reprimidas. A que acrescem as fronteiras fechadas à inovação.

Como se exerceu, na Ditadura Militar e, em especial, no Estado Novo, o que veio a ser designado como Política do Espírito? Como se cumpriram, e com que consequências, as mitificações nacionalistas e tradicionalistas? Como sobreviveram e se afirmaram as opções culturais e artísticas opostas ou desafectas ao regime ditatorial? Qual foi a responsabilidade política e social dos artistas que atravessaram essa época?

Afinal, como se afirmaram as Artes durante a ditadura e como se situaram nesses tempos os Artistas?
Conhecer e interrogar o passado (metade do nosso século XX) é um desafio a que importa responder, para melhor entender o rumo seguido pela generalidade das actividades artísticas no nosso país.

Um evento que certamente chamará a atenção dos nosso ledores e que acompanharão de forma empenhada as palavras do ilustre historiador da arte portuguesa e a sua noção das dificuldades e problemas sentidos durnte a Ditadura.

O evento terá lugar às 18 horas no auditório da Fundação.
A não perder.

A.A.B.M.