segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

VOTOS DE 2013 FRATERNOS


VOTOS DE 2013 FRATERNOS E SOLIDÁRIOS, com Saúde, Paz e Prosperidade.

J.M.M.
A.A.B.M.

HISTORIOGRAFIA CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA DE 2012




1. António José de Almeida. O Tribuno da República - Ana Paula Pires (Assembleia da República, Col. Parlamento), 338 p.
2. Salazar e o Poder. A arte de Saber Durar - Fernando Rosas (Tinta da China), 352p.
3. Magalhães Lima. Um Idealista Impenitente - António Ventura (Assembleia da República, Col. Parlamento), 243 p.
4. Memorial Republicano - Amadeu Carvalho Homem, Alexandre Ramires (Câmara Municipal de Coimbra), 239 p.
5. Abecedário Semiótico - José Adelino Maltez (Campo da Comunicação), 792 p.
6. Feriados em Portugal. Tempos de Memória e Sociabilidade - Luís Oliveira Andrade, Luís Reis Torgal (Imprensa da Universidade de Coimbra), 281 p.
7. A Universidade na República. A República na Universidade. A UP e a I República (1910-1926) - Jorge Fernandes Alves (Univ. Porto Editorial, Edições do Centenário), 467 p.
8. O Fascismo Catedrático de Salazar  - Jorge Pais de Sousa (Imprensa da Universidade de Coimbra), 561 p.
9. O «Ano XX» Lisboa 1946. Estudos de Factos Socioculturais - José Augusto França (INCM, Col. Temas Portugueses), 392 p.
10. A Primeira República em Fafe. Elementos para a sua História - Artur Ferreira Coimbra, Daniel Bastos, Artur Magalhães Leite (Núcleo de Artes e Letras de Fafe), 361 p.
A.A.B.M.
J.M.M.

UM RELATO DE HEROÍSMO NA I GUERRA MUNDIAL

Nas nossas demandas pela imprensa localizou-se este curioso relato feito por Manuel Caetano de Sousa para um jornal local intitulado Ecos do Além, cuja publicação se iniciou em Faro e terminou em Lagoa.

O artigo foi reproduzido pelo semanário O Algarve, de 3-01-1918, relata os feitos do major David Rodrigues Neto na frente de batalha. David Neto que já fizemos alguns apontamentos AQUI é considerado um dos combatentes mais condecorados da I Guerra Mundial.

O autor do texto, Manuel Caetano de Sousa, também ele um combatente, foi já biografado AQUI.

Num momento em que faltam exemplos, muitas vezes falta coragem, é sempre importante recordar que esses exemplos existem e existiram e que o importante é manter a esperança e lutar com os meios ao nosso alcance para melhorar as situações por mais adversas que elas possam ser. A guerra, que não a das armas, que esperamos não se repita, e a crise que actualmente vivemos testam sempre o que de melhor e pior existe em cada um de nós. Neste caso terminamos com um sinal de coragem e valentia, de sentido positivo para o futuro, mesmo que nem sempre a conjuntura em que cada um de nós vive seja a mais favorável.
Como se costuma dizer melhores dias virão...

Votos de um excelente 2013 para todos os que têm acompanhado e esperemos que continuem a acompanhar ao longo do próximo ano.

A.A.B.M.

domingo, 30 de dezembro de 2012

A VELHICE DO PADRE ETERNO


“Trago-te o império do Universo. Aí o tens, meu Pai!

E o Nazareno, dizendo isto, atitou-lhe aos pés o diadema de espinhos e a cruz ensanguentada do Calvário. Jeová, que era já Deus há muito tempo, e por isso mesmo prático e utilitário, julgou a situação num relance.

Respondeu ao Filho: - Andaste bem. Chegas cansado, crivado de golpes, vai-te deitar. Amanhã falaremos. É tarde. Eu te abençoo. –

E Jeová, na cama, pensou: Este meu Filho, como todos os grandes génios, é um idiota. Divino imbecil! Deixei-o crucificar, e ele, sem recompensa, faz de mim – pobre Deus de Jerusalém – o Deus do Universo inteiro!

E ao outro dia o Padre Eterno instalou-se no Olimpo”

in Guerra Junqueiro, "A Velhice do Padre Eterno", 1896

J.M.M.

ANGELINA VIDAL



ANGELINA VIDAL, “Ódio à Inglaterra”, Lisboa, Imprensa Minerva, 1890 [“O tema é o Ultimatum inglês, o tom é a desconsideração pela ameaça e o exortar a nação portuguesa a defender-se dos ‘poltrões’ ingleses, dos ‘corsários’ ingleses, os ‘lord[s] negreiro[s]’ ingleses”]

ANGELINA VIDAL, “O Ultraje. Dedicado ao Major L[Luiz] de Quillinan”, Lisboa, Typ. Gutierres, 1883.

via FRENESI

J.M.M.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A SESSÃO DE 30 DE NOVEMBRO DE 1946 DO M.U.D.


A SESSÃO DE 30 DE NOVEMBRO DE 1946 DO MOVIMENTO DE UNIDADE DEMOCRÁTICA, Edição da Comissão Central do M.U.D. Lisboa. 1946. [Imprensa Beleza. Lisboa], p. 62.

"Início das «Palavras prévias»: “Constitue o que se segue um extenso e precioso relato do que se passou na memorável sessão de 30 de Novembro do ano corrente, realizada no salão de «A Voz do Operário», com a assistência entusiástica de alguns milhares de democratas.

E o que se passou foi a reclamação das seguintes medidas:”(...) dissolução da Assembleia da República, novas eleições; novo recenseamento. Naquela que foi a última sessão realizada fora dos períodos eleitorais, Bento de Jesus Caraça intervém sobre os problemas do ensino, Francisco Ramos da Costa sobre a política económica do Estado Novo, Fernando da Fonseca sobre os problemas da assistência, e Ferreira de Castro sobre a vida intelectual portuguesa. Mário Soares apresenta a comunicação A Juventude não está com o Estado Novo.”

“ (...) É ao país inteiro que se oferecem os documentos constantes deste relato, aos que estão connosco, como aos adversários e a essa massa, que parece continuar sendo importante, dos indiferentes, desapercebidos ou ignorantes dos seus deveres de cidadãos. (...)”

Peça importante para a história de um dos mais importantes movimentos de oposição ao regime de Salazar, encabeçado por Norton de Matos e organizado pelo M.U.D. (Movimento de Unidade Democrático) ”

via In-Libris

J.M.M.

CARTILHA DO CIDADÃO


CARTILHA DO CIDADÃO. Diálogos entre o doutor Ribeiro (medico militar) e João Magála. Para Paisanos e Militares, Imprensa do Vaticano, Roma, 1909, p. 36

“Este folheto desempenhou um papel muito importante na propaganda republicana nas Forças Armadas.

A Cartilha foi publicada clandestinamente em 1909, pelo menos em duas edições [3?], e destinava-se, como se lê na segunda página, a «ser distribuída de preferência aos soldados e aos mancebos sorteados para o serviço militar».

O autor foi Machado Santos [deve existir um lapso qq. O seu autor é atribuído a Luz de Almeida. A própria BNP refere isso mesmo, na sua Revista, v. 4. E o pp prof. Ventura assim o entende, na sua bibliografia (p. 292) na obra "Anarquistas Republicanos e Socialistas em Portugal"] como ele próprio revela no seu Relatório sobre a Revolução Republicana e foi financiado pela Loja Montanha, à qual ele pertencia. Repare-se na ironia do local de impressão exibido e do editor: Roma e Imprensa do Vaticano...” [via António Ventura Facebook]




J.M.M.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

ALMANACH ILLUSTRÉ DE LA RÉVOLUTION POUR 1902


ALMANACH DE LA RÉVOLUTION POUR 1902 – Redac. & Adm: Paul Delesalle (Rue Blainville, 2 , Paris), p. 63. [anarquista-libertário]

COLABORAÇÃO: André Girard, Élisée Reclus, F. Stakelberg, George Yvetot, Henri Gauche, Henry Leyret, Jean Grave, Jean Lapide, Michel Petit, Pierre Kropotkine.

DESENHOS & GRAVURAS: Berger, Comin'Ache, J. Hénault, Maximilien Luce, Valéry Muller, Maurin, Roubille.

J.M.M.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

GOMES LEAL


Eu sou o João Ninguém, o João sem terra, o ardente
senhor da espada recta e da pluma encarnada
que a esta luz que cai chorosa do Ocidente
detesto os reis e beijo  as crianças da estrada” [Gomes Leal, in “Verdades Cruas”]

in semanário Sempre Fixe, XXIII Ano, nº 1151, 10 de Junho de 1948 [desenho de Francisco Valença]

J.M.M.

ANA DE CASTRO OSÓRIO E A MULHER REPUBLICANA PORTUGUESA


EDITORA: Fonte da Palavra.

LANÇAMENTO:

DIA: 8 de Janeiro 2013 (18 horas);
LOCAL: Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (Sala do Senado);
INTERVENIENTES: prof. José Esteves Pereira; Teresa Pizarro Beleza; Maria Alice Samara; Isabel Lousada; Luís Perdigão.

No início do século XX eram concedidos poucos direitos às mulheres portuguesas enquanto cidadãs, contudo, as mulheres desempenharam um papel importante na regeneração da nação e na preservação da identidade nacional durante o período republicano. A obra de Ana de Castro Osório (1872-1935) escritora, activista dos direitos das mulheres e uma figura de destaque da cultura luso-brasileira desta época – está intimamente relacionada com essas temáticas como parte da sua agenda política, social e cívica. Neste livro, pretende-se demonstrar que na sua escrita literária e não literária, Castro Osório apela ao alargamento da educação para as mulheres de todas as classes sociais. Educadas, as burguesas tornar-se-iam melhores companheiras dos seus maridos e educariam melhor os seus filhos; as solteiras e as mulheres das classes mais baixas poderiam exercer uma profissão e tornarem-se economicamente independentes.

A publicista feminista enaltece particularmente o papel das burguesas enquanto educadoras das futuras gerações, sendo elas responsáveis pela preservação da identidade nacional. Cabe-lhes, ainda, prevenir a deterioração dos traços raciais
distintamente portugueses, permitindo às gerações republicanas do futuro representarem dignamente Portugal. Castro Osório desafia as mães burguesas a organizarem campanhas de prevenção e erradicação de doenças, programas para eliminação do analfabetismo, da prostituição, da vagabundagem e do crime na luta pela salvação dos mais pobres, educando-os segundo os valores burgueses.

Assim sendo, a sua obra revela propostas construtivas e definidoras de uma “campaign for the health of the race” (Foucault 1979: 146).

Os seus romances mostram que esse compromisso nacional não se restringiu ao todo nacional, mas ambicionou abarcar as novas comunidades portuguesas estabelecidas no Brasil no primeiro quartel do século XX. Evitar a miscigenação entre os portugueses residentes nessas comunidades e as pessoas oriundas de outros países europeus que chegavam à ex-colónia constituiu um dos objectivos da escritora. Em conclusão, a escrita de Castro Osório representa “a mobile discourse of empire” (Stoler 1995: 58) que se estende para além das fronteiras portuguesas e é fruto de uma agenda nacionalista republicana que deseja fazer de Portugal uma potência mais forte a nível mundial" [ler AQUI]

J.M.M.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

MANDAMENTOS REPUBLICANOS


«Quien ama la justicia sobre todas las cosas no hace daño a nadie; respeta los derechos ajenos y hace respetar los propios. Quien rinde culto a la dignidad, se lo rinde a la libertad y la igualdad; ni avasalla a nadie, ni por nada se deja avasallar; ni reconoce primacías innatas, ni acata privilegios infundados».

Texto de una octavilla de mano, editada en la imprenta Gutenberg de Guadalajara el 31 de Mayo de 1931, para la que se rogaba la mayor publicidad posible.


J.M.M.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

BOCAGE UM MAÇON NO SEU TEMPO


CONFERÊNCIA: "Bocage um Maçon no seu Tempo”;
ORADOR:
Jorge Morais;
DIA:
17 de Dezembro (19,30 horas);
LOCAL: Biblioteca-Museu República e Resistência Grandella (Estrada de Benfica, 419, Lisboa);
ORGANIZAÇÃO: C.M. Lisboa; Bibl. Mun. Lisboa, VITRIOL

Trata-se da referência a filiação maçónica de Manuel Maria de Barbosa du Bocage [1765-1905], poeta (fez parte da Nova Arcádia com o nome de Elmano Sadino), boémio, liberal e jacobino. Ao que é dito, Bocage foi (se foi) provavelmente iniciado entre 1795 e 1797 [ou 1802, porque a Loja Fortaleza, de Lisboa, de que Bocage teria pertencido, dataria do princípio do sec. XIX] na Maçonaria com o n.s. de “Lucrécio”, [cf. Oliveira Marques, Dicionário …; idem, História da Maçonaria …; cf. Jorge Morais, “Bocage Maçon”, 2007], como provavelmente (?) também foi membro da Sociedade da Rosa.   

J.M.M.

FOTO DO SR. DR. AFONSO COSTA E OUTROS REPUBLICANOS


FOTO DO SR. DR. AFONSO COSTA E OUTROS REPUBLICANOS


[PEDIDO] - "Alguém me ajuda a identificar os restantes convivas deste repasto? — com Dr. João Soares [ao lado de Afonso Costa - 1º esquerda foto], Dr. Simão José [de pé, ao fundo na foto], Dr. António Granjo [sentado à frente de Simão José] e Dr. Afonso Costa [à frente, no topo da mesa]".


J.M.M.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

REVISTA PORTUGUESA DE HISTÓRIA, TOMO 43

No próximo dia 13 de Dezembro de 2012, pelas 17 horas, na Casa das Caldeiras, em Coimbra, vai ser apresentado o 43º tomo da Revista Portuguesa de História.

A apresentação do presente número desta publicação estará a cargo da vice-reitora Doutora Clara Almeida Santos.

O tema principal deste volume é A Água.

A acompanhar com atenção.

A.A.B.M.

SANTOS ROCHA: A ARQUEOLOGIA E A SOCIEDADE DO SEU TEMPO

Vai ser apresentado na Figueira da Foz, no próximo dia 13, pelas 18.30h, o livro coordenado pela Prof. Raquel Vilaça e por Sónia Pinto, onde se encontram um conjunto de textos sobre a personalidade de António Augusto dos Santos Rocha  e o seu percurso como arqueólogo por vários locais.

A presente obra conta com colaborações de Ana Cristina Martins, Pedro Callapez e Miguel Carvalho, João Luís Cardoso, Rui Boaventura, João Miguel Perpétuo e Luís Filipe Gomes, Isabel Pereira, Ana Margarida Arruda e Carlos Pereira, Raquel Vilaça e Barbara Armbruster.

Um evento a acompanhar com toda a atenção, na Figueira da Foz.

[NOTA: Clicar na imagem para aumentar.]

A.A.B.M.




sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

“O ALDEÃO” – QUINZENÁRIO REPUBLICANO INDEPENDENTE DE ALTE (1912-1913)


CONFERÊNCIA: "Conversa sobre o jornal O ALDEÃO 1912-1913”;
ORADOR: Luís Guerreiro;
DIA:
12
de Dezembro (21 horas);
LOCAL: Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte (Alte);

Trata-se da Conferência a realizar pelo dr. Luís Guerreiro sobre o periódico "O Aldeão", Quinzenário Republicano Independente, Defensor dos Interesses Locaes, publicado em Alte [Ano I, nº1 (5 de Setembro de 1912) a Ano II, nº 28 (28 de Setembro 1913), Alte, 1912-13; Propr. Editor e Director: João de Deus [Ferrador].

João de Deus [cf. Ecos da Serra Online – jornal de um Grupo de Amigos de Alte; Subsídios para a história da Imprensa Algarvia, de Vieira Branco, p. 77] era “ferrador, [e] desde há muito empregado do governo na colónia de Moçambique”. Foi “chefe da redacção José da Graça Mira, tendo [como] administrador, João da Cruz Neves”. “Era composto e impresso, na Minerva Comercial de Évora”.


J.M.M.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

COLÓQUIO: JEAN JACQUES ROUSSEAU EM DEBATE - SOCIEDADE, POLÍTICA E ESTADO. 300 ANOS DEPOIS


Realiza-se dia 7 de Dezembro de 2012, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, um colóquio sobre Jean Jacques Rousseau, a propósito do tricentenário da publicação da sua obra O Contrato Social.

Esta iniciativa da FLUC, resultante da parceria entre o Departamento de História, Arqueologia e Artes e o Departamentos de Filosofia, Comunicação e Informação e o Departamento de Línguas, Literaturas e Cultura conta com várias contribuições de prestígio como: Ofélia Paiva Monteiro, Fernando Catroga, Alexandre Franco de Sá, Ana Cristina Araújo e Diogo Pires Aurélio.

O programa completo do colóquio pode ser consultado acima [Clicar nas imagens para aumentar].

Um evento de grande qualidade que se recomenda a todos os interessados do campo da História, da Filosofia, da Literatura e da Cultura em geral.

A.A.B.M.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ROMAGEM AO TÚMULO DO DR. ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA


ROMAGEM AO TÚMULO DO DR. ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA

[17 de Julho de 1934] - Na FOTO, à frente á direita, o professor Simões Raposo.

via Torre do Tombo

J.M.M.

MOSTRA BIBLIOGRÁFICA NA BIBLIOTECA NACIONAL: MANUEL VIEGAS GUERREIRO

Está patente desde ontem, dia 3 de Dezembro, na Biblioteca Nacional de Portugal, uma mostra bibliográfica que assinala o Centenário do Nascimento do Professor Manuel Viegas Guerreiro.

Pode ler-se na nota informativa:
Manuel Viegas Guerreiro foi um dos mais insignes expoentes da Etnografia portuguesa na esteira de Leite de Vasconcelos, que foi seu mestre e de quem foi colaborador. Licenciado em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras de Lisboa em 1936, ingressou no ensino secundário como docente a partir de 1939 até se tornar efetivo em 1953. 

Bolseiro do Instituto de Alta Cultura entre 1955 e 1970, com o objetivo de organizar e publicar os manuscritos de Leite de Vasconcelos, sobretudo a Etnografia Portuguesa, a partir do 4º volume, foi também colaborador do Centro de Estudos Geográficos, e integrou a Missão de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português, em 1957, sob a chefia de  Jorge Dias, de quem foi nomeado adjunto em 1959.

Regente das cadeiras de Etnologia Geral e Etnologia Regional na FLUC, entre 1966 e 1971, aí se doutorou em 1969, sendo nomeado professor extraordinário em 1970 e catedrático em 1971, até à aposentação em 1982. 

Para além da Etnografia e da Antropologia, domínios fundamentais da suas pesquisas, estendeu interesses à abordagem de temas histórico-geográficos e literários e, muito em particular, ao estudo da literatura tradicional e oral, tanto em Portugal como no Brasil.

Da sua vasta bibliografia destacam-se as seguintes obras: J. Leite de Vasconcelos, Etnografia Portuguesa: tentame de sistematização (vols. IV a X organizados por Manuel Viegas Guerreiro, em colaboração com Alda da Silva Soromenho, Paulo Caratão Soromenho e Orlando Ribeiro);  Contos populares portugueses (seleção e pref., 1955),Adivinhas Portuguesas (seleção e pref., 1957), Conto maconde de tema universal (1962), Rudimentos da língua maconde (1963),  Conto e costumes macondes (1965), Os Macondes de Moçambique. Sabedoria, língua, literatura e jogos (1966), Bochimanes ´Khú de Angola: estudo etnográfico (1968), Novos contos macondes (1974),Guia de Recolha de Literatura Popular (1976), Para a História da Literatura Popular Portuguesa (1978), Temas de Antropologia em Oliveira Martins (1986), A carta de Pero Vaz de Caminha lida por um etnógrafo (1992), Cristóvão Colombo : carta do achamento das Antilhas (1992), Colombo e Portugal (1994), Povo, povos e culturas (1997).

A informação que acima se utilizou foi retirada da Biblioteca Nacional de Portugal.

Pode ainda encontrar-se muito mais informação sobre a personalidade no Dicionário de Historiadores Portugueses, com um texto de Rita Mendonça Leite.

Além disso também foi criada uma página no Facebook sobre a personalidade com inúmeras fotografias e algumas curiosidades sobre este professor e homem de cultura.

Uma mostra e uma personalidade que merecem uma visita e a melhor divulgação.

A.A.B.M.

LEILÃO DE LIVROS E MANUSCRITOS DE JOSÉ VICENTE



Nos próximos dias 10, 11 e 12 de Dezembro vão realizar-se em Lisboa, no Palácio da Independência dois leilões, um de manuscritos, que pode ser consultado AQUI e outro de livros, organizados por José Vicente da Livraria Olisipo. Deste último permitam-nos destacar algumas obras que vão agora a leilão ligadas ao periodismo, ao memorialismo e aos estudos sobre o final da Monarquia e início da República. Apresentam-se abaixo algumas sugestões de destaques para os possíveis interessados:

- 001 AÇA, Zacharias d’. - LISBOA MODERNA. Lisboa. Livraria Editora Viúva Tavares Cardoso. 1906. In-8º de 525, [1] págs. Enc.  Primeira edição. Encadernação em material sintético. Sem capas.
- 014 ALMANACH ILLUSTRADO DO OCIDENTE.1882/3/4/6/8/9;1900/2/3/4/5/8/13. Encs. em 1. Conjunto de 15 Almanaques Ilustrados do Ocidente, sendo o de 1900 repetido. Ainda o Almanaque Brasil-Portugal de 1900. Encadernação meia de pele.

- 006  ÁGUIA (A). Órgão da Renascença Portuguesa. Porto. Empreza Industrial Gráfica e outras. 1910 (a 1932). 5 Séries. In-8º Enc. e Brs. Colecção completa, sendo o nº 10/11 da 4ª série fac-similado. Este número, foi na época apreendido pela censura e há anos atrás, 3 livreiros fizeram uma edição fac-similada deste número, aliás  muito bem conseguida, que se encontra nesta colecção. Compõe-se da seguinte forma: 1ª Série,12 Nos; 2ª Série, 120 Nos; 3ª Série, 60 Nos; 4ª Série, 12 Nos; 5ª Série, 3 Nos. A Águia, revista de literatura, arte, ciência, filosofia e crítica social, fundada por Álvaro Pinto, desempenhou relevante papel na vida mental portuguesa do primeiro quartel do século XX. Foram seus directores, entre outros, Teixeira de Pascoaes, António Carneiro, José de Magalhães, Leonardo Coimbra, Hernâni Cidade, Teixeira Rego e Sant’anna Dionisio. Encerram colaboração de Teixeira de Pascoais, Fernando Pessoa, Raul Brandão Mário Brandão, Augusto Casimiro, Jaime Cortesão, Afonso Duarte, Afonso Lopes Vieira, Camilo Pessanha, Mário de Sá-Carneiro, Eugénio de Castro, Raul Brandão, Vitorino Nemésio, Wenceslau de Moraes, José Régio, Alberto Pimentel, etc. Algumas folhas do Volume VI. Os números 1 e 2 da 1ª Série são da 2ª edição. Esta série está encadernada com boa encadernação inteira de pele.

- 041 ARQUIVO NACIONAL. Director: Rocha Martins. Editor: Américo de Oliveira. Ano I - Nº 1. Lisboa. 15 de Janeiro de 1932 (ao Ano XI - Nº 511. 1942). 522 Números. In-Fólio. Encs, em 11 Vols. Colecção com falta dos últimos 51 números. Repositório da vida nacional, relatando tudo o que de importante se passou em Portugal e no Mundo, no campo das artes, literatura, história, etc. Encadernações uniformes em tela. Bem
conservados.

- 090  BOMBEIRO (O). Órgão dos Bombeiros Voluntários Portugueses. Quinzenário ilustrado. Porto. Typographia Occidental. 1889 (a 1892). In-Fólio de 196, 195, 62 págs. Enc. Muito raro. Colecção completa, condizendo com a descrição da Biblioteca Nacional de Portugal, que indica como subtítulo: Órgão dos Bombeiros Voluntários Portuenses. Encerra colaboração valiosa de especialistas na matéria. Encadernação moderna meia de pele.

- 105 BRASIL, Assis. - A REPUBLICA FEDERAL. Brasil, Assis Rio de Janeiro. Typ. de G. Leuzinger & Filhos. MDCCCLXXXI. In-8º de XV, 304 págs. Enc. Primeira edição desta importante obra do grande cientista político brasileiro. Assis Brasil foi um defensor acérrimo da democracia representativa para o Brasil. Este foi o seu primeiro livro, publicado nos seus 23 anos. Raro e procurado. Encadernação meia de pele.

- 107  BREYNER, Thomaz Mello. - MEMÓRIAS DO PROFESSOR... 4º Conde de Mafra. 1869-1880 e 1880-1883. Lisboa. Parceria António Maria Pereira. 1930 (e 1934). In-8º. 2 Vols. In-8º Encs. Prefácio de Manuel d’Oliveira Ramos. Edição valiosa para a história política da época. Ilustrada com numerosas estampas impressas no texto e em separado. O 2º volume é muito raro. O primeiro volume com a encadernação editorial em tela, a do 2º volume é uma imitação quase perfeita do primeiro volume.

- Entre os lotes 141 e 238 uma extensa e interessantíssima colecção Camiliana que vai a leilão, com muitas primeiras edições. Ao cuidado do camilianos consultar com toda a atenção. Para além de um conjunto importante de obras sobre Camilo Castelo Branco publicadas por variados autores.

- 276  CONTEMPORÂNEA. Grande Revista Mensal. Director: José Pacheco. Editor: Agostinho Fernandes. Lisboa. Imprensa Libânio da Silva. 1915 (a 1926). 14 Nos. In-4º Brs. Colecção composta dos Números 1 a 9 da 1ª série, 2ª Série: Nos. 1 e 2, incompletos, Nº 3 completo e o Número Specimen. Encerra colaboração de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada, Camilo Pessanha, Carlos Queiroz, António Botto, Raul Leal, Mário Saa, Eugénio de Castro, Teixeira de Pascoaes, José Régio, Amadeu de Sousa Cardoso, etc. Ilustrações de Jorge Barradas, Mily Possoz, Bernardo Marques, Diogo de Macedo, Stuart e muitos outros.

- 335 DIONYSIOS. Revista mensal de Philosophia, Sciencia e Arte. Directores: Aarão de Lacerda e João de Lebre Lima. Coimbra e Porto. 1912 (a 1928). 4 Séries - 17 números. Brs. Colecção completa. As 4 Séries Compõem-se de 5, 4, 6 e 2 números. Encerram colaboração de Aarão de Lacerda, Afonso Lopes Vieira, Agostinho da Silva, Afonso Duarte, António Sardinha, Hipólito Raposo, Mário Beirão, Vergílio Correia, etc. Algumas capas de brochura com pequenos defeitos.

- 399  FRANÇA, José-Augusto. - A ARTE EM PORTUGAL NO SÉCULO XX. (1911-1961). Lisboa. Bertrand Editora. 1974. In-4º de 644, [1] págs. Enc. Primeira edição, apreciada e pouco vulgar. Muito ilustrada. Encadernação editorial em tela com a sobre-capa policromada.

- 400  FRANÇA, José Augusto. - RAFAEL BORDALO PINHEIRO O PORTUGUÊS TAL E QUAL. Lisboa. Livraria Bertrand. 1981. In-8º de 653, [1] págs. Enc. Edição original. Profusamente ilustrada a negro e a cores. Encadernação editorial em tela, com
a sobre-capa.

- 446  GRAINHA, Prof. M. Borges. - HISTÓRIA DO COLÉGIO DE CAMPOLIDE DA COMPANHIA DE JESUS, Escrita em latim pelos Padres do mesmo Colégio onde foi encontrado o manuscrito. Traduzida e prefaciada pelo... E mandada publicar pela Comissão Parlamentar nomeada pela Câmara dos Deputados da República Portuguesa para proceder ao exame dos papéis dos Jesuítas. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1913. In-8º de LXXXI, 148 págs. Enc. Pouco frequente. Ilustrada com estampas extratexto. Encadernação inteira de pele. Capa de brochura da frente preservada.

- 461  HISTÓRIA DA LITERATURA PORTUGUESA ILUSTRADA. Publicada sob a
direcção de Albino Forjaz de Sampaio. Volume Primeiro (ao Volume Quarto). Volume I (ao Volume IV). Paris-Lisboa. 1929 (a 1942). 4 Vols. In-4º. Encs. Edição monumental, impressa sobre papel couché e ilustrada com centenas de gravuras, no texto e em separado, algumas a cores. Encerra colaboração de Afonso Lopes Vieira, Fidelino de Figueiredo, Fortunato de Almeida, José Joaquim Nunes, José Leite de Vasconcelos, Amzalak, Reinaldo dos Santos, Vitorino Nemésio, Damião Peres, etc., etc. Encadernações editoriais em pele, com ferros a ouro e a seco nas lombadas e pastas. Muito rara quando acompanhada do 4º volume. Bem conservados.

- 462  HISTÓRIA DE PORTUGAL. Volume I (ao Volume Sexto). Lisboa. Off. de J.A. de Mattos. 1876 (a 1877). 6 Vols. In-4º Encs. em 3. Colaboração de António Enes, Bernardino Pinheiro, Eduardo Vidal, Gervásio Lobato, Luciano Cordeiro e M. Pinheiro Chagas. Ilustrados. Encadernações meias de pele.

- 506 LEITÃO, Joaquim. - OS CEM DIAS FUNESTOS. (Processo e condemnação do ultimo Presidente do Conselho de 1910, Antonio Teixeira de Sousa, e do seu livro “Para a Historia da Revolução”). Porto. MCMXII. In-8º de XXII, 543 págs. Enc. Incluída na série “Uma Epoca”. Valiosa para a história política da época. Encadernação meia de pele. Com capas. Bom exemplar.

- 561 MARTINS, Rocha. - D. CARLOS. História do seu reinado. Lisboa. A.B.C. 1930. Fólio de [6], 603, [1] págs. Enc. Edição luxuosa, profusamente ilustrada no texto e em separado a negro e a cores. Encadernação original meia de pele, com o brasão de D. Carlos a ouro na pasta da frente.

- 562 MARTINS, Rocha. - JOÃO FRANCO E O SEU TEMPO. Lisboa. Oficinas do A B C. S. data. In-4º de [3], 524 págs. Enc. Profusamente ilustrado no texto. Com dedicatória do autor a Carlos de Ornelas. Encadernação meia de pele, possuindo na pasta da frente o brasão de armas reais. Com capas de brochura.

- 646  PENSAMENTO. Órgão do Instituto de Cultura Socialista. Editor: António Fernandes; Directores: Ilidio Santos Pinto, J. Fernandes Alves. Porto. 1930 (a 1940. 156 Números. In-4º Encs. em 9 Vols.  Colecção completa. Revista de orientação socialista em que colaboraram a maior parte dos intelectuais e escritores republicanos e socialistas, depois da imposição da Ditadura. Carlos Reis defende que o movimento literário neo-realista nasceu nesta revista. Colaboração de Abel Salazar, Agostinho da Silva, Alberto de Oliveira, Alberto Pimentel, Filho, Álvaro Feijó, Almerindo Lessa, Angelina Vidal, Belo Redondo, Tomás da Fonseca, Florbela Espanca, Raul Brandão, Dórdio Gomes e muitos outros. Encadernações modestas em tela.

- 669  PINHEIRO, Rafael Bordalo. - O CALCANHAR D’ACHILLES. Álbum de Caricaturas. Gravadas a agua forte pelo auctor. Lisboa. 1870. In-4º oblongo de [2], 29 págs. Br. Edição original. Ilustrada com 6 águas-fortes estampadas na Academia de Bellas Artes de Lisboa por Rodrigues. Bom exemplar.

- 670  PINHEIRO, Rafael Bordallo. - RAPHAEL BORDALLO PINHEIRO. I - O CARICATURISTA Desenhos escolhidos por Manuel Gustavo Bordallo Pinheiro. Com um estudo de Manoel de Sousa Pinto. Lisboa. Livraria Ferreira. 1915. In-4º de LXXXVII, 155 págs. Br. Muito ilustrado. Pouco frequente. Assinatura no anterrosto.

- 790  SANTOS, Machado dos. - A REVOLUÇÃO PORTUGUEZA. (1907-1910. Relatório 98 de... Lisboa. Papelaria e Tipographia Liberty. 1911. In-8º de 174 págs. Enc. Ilustrado com a reprodução de documentos e fotografias relativos à república. Exemplar com o primeiro caderno trocado, mas completo. Falta de pedaço de papel na margem inferior da capa de brochura da frente.

-880 VIDAL, Angelina. - LISBOA ANTIGA E LISBOA MODERNA. ELEMENTOS HISTÓRICOS DA SUA EVOLUÇÃO. Lisboa. Livraria Moraes. 1900. In-4º de 176 págs. Enc. 1ª edição. Bela encadernação em chagrin com ferros a ouro na lombada e pastas e o brasão de Lisboa na pasta frontal.


O catálogo completo dos livros pode ser consultado AQUI.

Um evento a acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

"MINEIROS": GR'.' FIRM'.' DA MAÇON'.' FL'.' NEGRA


UNIÃO, DISCIPLINA E SEGREDO: "MINEIROS" - GR'.' FIRM'.' DA MAÇO'.' FL'.' NEGRA

Para além da Carbonária Portuguesa e da Carbonária Lusitana, na sua maior parte absorvida por aquela primeira em 1908, existiam outros grupos mais ou menos autónomos, um dos quais, referido por José [Maria] Nunes no seu livro A Bomba Explosiva, era o Grupo dos Mineiros. Aqui fica um raro documento: o cabeçalho de um diploma daquela organização, com o respectivo emblema


J.M.M.

IRENE LISBOA, ESCRITORA, 120 ANOS DEPOIS


EVOCAÇÃO DOS 120 ANOS DE IRENE LISBOA

CONFERÊNCIA: "Irene Lisboa, Escritora, 120 anos";
ORADORA: Profª Paula Mourão;
DIA:  4 de Dezembro (18 horas);
LOCAL: Biblioteca Museu República e Resistência (R. Alberto de Sousa, 10 A).

J.M.M.

JORNADAS DE HISTÓRIA DA IMPRENSA OLISIPONENSE


Vão realizar-se no próximo dia 5 de Dezembro, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho da Câmara as

1.as JORNADAS DE HISTÓRIA DA IMPRENSA OLISIPONENSE DAS «RELAÇÕES» DE SEVERIM DE FARIA À «GAZETA DE LISBOA»
LOCAL: Sala do Arquivo dos Paços do Concelho da CML
DATA E HORÁRIO: 5 de Dezembro, das 14h00 às 19h00

A Câmara Municipal de Lisboa, através da Hemeroteca Municipal, numa parceria com o Centro de Investigação Media e Jornalismo, irá organizar, no dia 5 de Dezembro, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho da CML, as Primeiras Jornadas de História da Imprensa Olisiponense.

Esta iniciativa pretende revisitar a história das primeiras publicações periódicas impressas em Lisboa, nos séculos XVII e XVIII, sendo que alguns destes títulos estão na génese do jornalismo português. A par do estado da arte, as Primeiras Jornadas de História da Imprensa Olisiponense procuram também trazer para o debate público e académico novos contributos para o conhecimento e para a história destas publicações, com destaque para as Relações (1626-1628), de Severim de Faria, as Gazetas da Restauração (1641-1648), o Mercúrio Português (1663-1667), de António de Sousa Macedo, e, por último, para a Gazeta de Lisboa (1715-1833) – contributos resultantes das mais recentes investigações feitas por reputados historiadores e especialistas. A palestra inaugural das jornadas será proferida por José Manuel Tengarrinha, eminente historiador e autor da pioneira História da Imprensa Periódica Portuguesa (1965).

As Jornadas de História da Imprensa Olisponense serão as primeiras de um ciclo anual de colóquios, com incursões temáticas e diacrónicas pela história da imprensa periódica olisiponense, desde os seus primórdios até à atualidade. Este ano, o encontro irá tratar Das Relações de Severim de Faria à Gazeta de Lisboa.

Participe e fique a saber mais sobre as origens, as especificidades e o desenvolvimento dos jornais e revistas que fizeram a histórica recente de Portugal e da sua capital, Lisboa.


Entrada livre, mediante inscrição prévia.

A inscrição para a Jornadas pode ser feita AQUI.

A.A.B.M.

domingo, 2 de dezembro de 2012

ESTUDOS DO SÉCULO XX


Uma sugestão para amanhã, 3 de Dezembro de 2012, em Coimbra, o lançamento do novo número da revista Estudos do Século XX, dedicada ao tema: Histórias da Saúde: Privada, Pública e Social.

O Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20) promove no dia 3 de dezembro, segunda-feira, às 18 horas, na  Cafetaria do Museu da Ciência o lançamento do 12º volume da revista Estudos do Século XX. A publicação, intitulada “Histórias da saúde: privada, pública e social”, vai ser apresentada por Romero Bandeira.

A revista Estudos do Século XX é uma edição do CEIS20, com sistema de arbitragem científica que tem por finalidade dar a conhecer resultados de investigações sobre a História Contemporânea.  A edição de 2012, dedicada ao tema “Histórias da saúde: privada, pública e social”, tem coordenação de Ana Leonor Pereira e João Rui Pita. A grande adesão de investigadores interessados em participar confirmou, na opinião dos coordenadores, o “forte investimento científico na história da saúde a nível mundial”.

“Histórias da saúde: privada, pública e social” reúne 21 artigos (de 37 autores de 11 países diferentes) que abordam temáticas como os estudos sobre a condição de doente, a história da farmácia, do medicamento e das ciências farmacêuticas no conjunto das ciências da saúde e as renovadas investigações sobre a história da psiquiatria e da saúde mental no conjunto da saúde privada, pública e social.

O próximo número da revista Estudos do Século XX, dedicado à temática “Estado-Providência, capitalismo e democracia”,  tem coordenação de António Rafael Amaro e João Paulo Avelãs Nunes. Os interessados em submeter trabalhos sob a forma de artigos científicos ou recensões bibliográficas podem fazê-lo até 30 de dezembro. Os organizadores pretendem reunir abordagens provenientes da historiografia e de outras ciências sociais sobre esta problemática tão complexa quanto atual.

Uma publicação com a garantia de qualidade do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX.

Uma iniciativa a acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.

sábado, 1 de dezembro de 2012

DIA DA RESTAURAÇÃO


Dar uma lição à Europa dos velhos egoísmos? Isso é de somenos. Nosso coração é atlântico e lusos somos quando assumimos a largueza nobre desse órgão que insuflou as cantigas e recolheu as crónicas duma questa depois esculpida em corpo mulato e pedra morena após ter pairado suspensa nos Painéis e que finalmente foi e é grafada, ou melhor, penada por Camões, Vieira, Pessoa, Cortesão, Gama Rodrigues, Agostinho da Silva, José Marinho, Torga e os que vão e forem surgindo, quando tudo o resto era e é soçobro. Esplêndido. E de vil tristeza …”

Soidosos ficámos de coração escrevendo baixinho cantigas de amigo, de religação

[Francisco da Palma Diasin Cante Quinto]

J.M.M.