quinta-feira, 30 de maio de 2013

AFONSO COSTA – CONTINUIDADES E PERMANÊNCIAS NA ORATÓRIA PARLAMENTAR



CONFERÊNCIA: "Afonso CostaContinuidades e Permanências na Oratória Parlamentar.

ORADOR: Paulo Guinote
;
DIA: 30 de Maio (17,30
horas);
LOCAL: Sociedade de Geografia de Lisboa.


J.M.M.

ANTÓNIO BORGES COELHO: PERFIL

Ontem passou, talvez de forma despercebida, na rádio, a meio da tarde, um documentário radiofónico que tive oportunidade de ouvir na parte final, dedicado ao Prof. António Borges Coelho.

O programa, muito bem estruturado e com vários depoimentos de antigos alunos e colegas, traçava o perfil humano, político e historiográfico deste reputado historiador português que se dedicou em particular ao estudo da Idade Média e da ocupação muçulmana no sul da Península Ibérica (Al-Andalus). 

O programa chama-se Vidas Que Contam, pode ser ouvido na página da Antena 1 AQUI. Um programa com autoria e apresentação de Ana Aranha, para poder ouvir com toda a atenção.

A.A.B.M.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A CONSPIRAÇÃO DE 1817 – GOMES FREIRE


 
A Conspiração de 1817 Gomes Freire, de RAUL BRANDÃO, Typ. Emprêsa Literaria e Tipographia (Companhia Portuguesa Editora), Porto, 1914, 8-360 pags.
via FRENESI
 
J.M.M.

terça-feira, 28 de maio de 2013

PARLAMENTARES DA REPÚBLICA EM LIVRO



No próximo dia 30 de Maio de 2013, pelas 18.30 h, vão ser apresentadas três obras, publicadas na colecção Parlamento, editada pela Assembleia da República. As três obras referem-se a três figuras incontornáveis da I República Portuguesa: António Granjo, Bernardino Machado e José Domingues dos Santos.


Os títulos e autores completos são os seguintes:
- Ernesto Castro Leal e Teresa Nunes, António Granjo: República e Liberdade;
- Maria Alice Samara, Bernardino Machado: Uma Vida de Luta;
- António José Queiroz, José Domingues dos Santos.

As três obras vão ser apresentadas pelo Prof. António Reis.

Uma sessão a não perder e três obras que também desejamos conhecer melhor,com os nossos votos de muito sucesso para a sessão.

A.A.B.M.

III ENCONTRO DE ARQUIVOS DO ALGARVE

Realiza-se nos próximos dias 31 de Maio e 1 de Junho, em Olhão, no Auditório Municipal desta cidade algarvia, um interessante congresso reunindo alguns dos especialistas nacionais e internacionais em arquivo e gestão da informação, contando também com a presença do Sr. Subdirector da Direcção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas o Dr. Silvestre Lacerda, bem como do Director do Arquivo Distrital de Faro, Dr. João Sabóia.

Uma iniciativa que se saúda, pela perseverança e pela dinâmica que se mantendo, reforçando laços, trocando experiências e dinamizando iniciativas em comum, procurando sobretudo preservar a memória documental do que existe no Algarve.

PROGRAMA

31 de maio de 2013 (sexta feira)

14:00 Entrega da documentação e receção aos participantes
14:15 Sessão de Abertura e Boas vindas
Presidente da Câmara Municipal de Olhão (Engº Francisco Leal)
Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (Dr. Pedro Penteado)
Direção Regional de Cultura do Algarve (Dr. Rui Parreira)
... Diretor do Arquivo Distrital de Faro (Dr. João Sabóia)
Presidente da Associação de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas – Delegação do Sul (Dra. Margarida Vargues)


Moderadora: Conceição Feliciano

14:30 Dr. Pedro Penteado (Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas – DGLAB): Políticas e programas para a informação pública: o desafio da interoperabilidade
15:05 Prof. Doutor Carlos Guardado da Silva (Câmara Municipal de Torres Vedras): Para um novo paradigma na gestão da informação arquivística da Administração Local: o Plano de Classificação
15:40 Dr. Nuno Marques (Câmara Municipal de Vila do Bispo), Dr. Tiago Barão (Câmara Municipal de Faro) e Dra. Helena Vinagre (Câmara Municipal de Olhão): Macroestrutura Funcional: Abordagem Prática ao Sistema de Gestão Documental da AIRC
16:15 Engº Davide Rosa e Técnico de Informática David Lopes (Câmara Municipal de Olhão): O Município de Olhão na Era Digital
16:30 Debate
16:45 Coffee Break

Moderadora: Dra. Helena Barreto

17:00 Prof. Dr. André Porto Ancona Lopez (Universidade de Brasília – Faculdade de Ciência da Informação. Brasil): DigifotoWeb: programa piloto para construção de repositório digital de materiais fotográficos de arquivo
17:35 Dr. João Sabóia (Arquivo Distrital de Faro): O Arquivo da Escola do Magistério Primário de Faro: uma proposta de classificação
17:55 Dras. Luísa Pereira e Vera Gonçalves (Câmara Municipal de Silves): Classificações: o trabalho desenvolvido pelo Arquivo Municipal de Silves
18:15 Dra. Isabel Salvado e Dr. António Monteiro (Câmara Municipal de Tavira): Análise à Classificação da Câmara Municipal de Tavira
18:35 Dr. Nelson Vaquinhas (Câmara Municipal de Loulé - CIDEHUS/UÉ): A gestão da informação nas habilitações do Santo Ofício e das Ordens Militares
18:50 Debate


1 de junho de 2013 (Sábado)

9:30 Workshop pelo Prof. Doutor Carlos Guardado da Silva intitulado A Macroestrutura Funcional (MEF) e a sua aplicação na Administração Local
11:30 Coffee Break

Moderador: José João Cabaço

11:45 Prof. Doutor António Rosa Mendes (Universidade do Algarve): Arquivos e memória
12:05 Dra. Marisa Caixas (Hospital de Faro EPE): Produção Documental no Sanatório Carlos Vasconcelos Porto: os registos clínicos
12:25 Dra. Vanda Germano (Câmara Municipal de Portimão): O Fundo documental da Administração de Concelho: case study de Portimão
12:45 Dra. Andreia Fidalgo (Universidade do Algarve): O Fundo Documental Francisco Fernandes Lopes do Arquivo Histórico Municipal de Olhão: a visão de uma investigadora
13:00 Debate
13:15 Sessão de Encerramento
Director do Arquivo Distrital de Faro (Dr. João Sabóia)
Directora de Departamento de Administração Geral da Câmara Municipal de Olhão (Dra. Carla Martins)
Vice-Presidente da Câmara Municipal de Olhão (Dr. António Pina)

15:00 Passeio de Caíque pela Ria Formosa

Aos profissionais do ramo, aos interessados no tema e a todos os potenciais interessados em aprender alguma coisa sobre o funcionamento dos arquivos locais e distritais, esta pode ser uma interessante oportunidade. 

Uma iniciativa que já anteriormente divulgamos e a que desejamos o maior sucesso, desejando antecipadamente que o evento se mantenha com regularidade e continue a reunir um conjunto de participantes tão interessante.

A.A.B.M.

O DYABO


O DYABO - Editor Responsável, João Victorino Ribeiro [a partir do nº2. Manuel Inácio Alves Pereira], Typographia Gutenberg, Porto. 1895, VI números.
 
Ano I, nº 1 (12 Maio 1895) ao nº 6 (17 Agosto de 1895);
 
Manuel Inácio Alves Pereira (1869- ), escriturário por profissão e guarda-livros da Liga das Associações de Socorros Mútuos (de Gaia), foi um curioso editor [colabora n’A Portugueza, Velocipedista, O Carapau, A Luz, Zé Povinho, O Má Língua, Revista Nova, Moncorvo, O Arauto – ver AQUI], por diversas vezes condenado por abuso de liberdade de imprensa (como foi o caso passado com “A Portugueza”).  
 
Cavalheiro! Parece-me que lhes vejo os narizes torcidos! Pois destorçam-n’os que eu vou fallar. Sou o Dyabo, volto do exilio, venho sadio e mau, sem o desalento e a gloria que se amalgamaram na fronte do senhor João Chagas, mas disposto, se a minha popularidade não chegar ás fabricas de louça ou bolacha, a leval-os todos para as profundas do Inferno. Quem disse que eu morrera, mentiu-lhes. É verdade que o Guerra Junqueiro me atou uma lata ao rabo, e me fez coisas do arco-da-velha, mas nesse tempo, andava eu faminto, anemico de bolsa, como os manos Arroios de vesga memoria (...)”.
 
O seu programa diz o seguinte: “É coisa que não fazemos, ao inverso da estafada praxe. O nosso programma está na nossa consciencia; sebel-o-ha quem nos lêr. Fazer programmas para mentil-os, é uma torpeza reles ou incoherencia estupida. De resto, não nos bandeamos com ninguem: queremos fazer fogo de franco-atiradores (...)” [ler AQUI]
 
J.M.M.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O ABADE CORREIA DA SERRA NA AMÉRICA (1812-1820): LIVRO

Vai ser apresentado no próximo dia 29 de Maio de 2013, pelas 18.30 h, na Academia das Ciências de Lisboa, uma obra que traça o percurso de José Francisco Correia da Serra, conhecido como Abade Correia da Serra, enquanto residiu nos Estados Unidos da América. Conhece-se a sua amizade com Thomas Jefferson, que pode ser comprovada AQUI onde se pode encontrar muita documentação digitalizada. Ainda pode ser possível uma fotografia daquele que era o quarto do abade em Monticello, residência de Jefferson, que pode ser consultada AQUI.

Por outro lado, também na casa museu do presidente Thomas Jefferson se encontram múltiplas referências à ligação pessoal entre os dois homens que se admiravam mutuamente, situação que pode ser comprovada consultando AQUI ou através de outra ligação que remete para documentos existentes com referências a José Francisco Correia da Serra na referida página AQUI.

De referir ainda que o Abade Correia da Serra foi, com o Duque de Lafões, um dos fundadores na Academia das Ciências de Lisboa.

A presente obra da autoria de Richard Beale Davis (1907-1981) , professor da Universidade de Virgínia, que investigou a documentação de  Thomas Jefferson e que publicou, em 1955, uma recolha de epistolografia sobre a sua ligação ao Abade Correia da Serra (Ver AQUI) que agora foi traduzida para português e vai ser apresentada pelos Prof. Onésimo Teotónio de Almeida, José Luís Cardoso, Mário Mesquita e Ilídio do Amaral

Uma excelente iniciativa para se conhecer melhor aquele que o terceiro presidente dos Estados Unidos da América considerava "o Homem mais erudito que jamais conheci", referindo-se ao cientista e botânico português.

A.A.B.M.

domingo, 26 de maio de 2013

GUERRA E PROPAGANDA NO SÉCULO XX: CALL FOR PAPERS


Encontra-se nos últimos dias para submeter propostas para o congresso Guerra e Propaganda no Século XX, conforme se pode ver no texto abaixo de divulgação do referido evento científico, para o qual se chama a atenção de todos os interessados. 

Um tema aliciante e sempre utilizado e aproveitado pelos vários estados em momentos de conflito. Aguardam-se contributos inovadores e propostas sobre os variados assuntos conexos com o tema base.

Organização: Maria Fernanda Rollo (IHC e FCSH-UNL), Ana Paula Pires (IHC-FCSH-UNL), Noémia Malva Novais (Ceis20 e FCSH-UNL)
Local: Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
Datas: 11 e 12 de Novembro de 2013
DATA LIMITE PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS: 1 de Junho de 2013

O século XX foi fértil em experiências sobre o poder da propaganda em contexto de guerra. Desde a Primeira Guerra Mundial à Guerra Civil de Espanha, à Segunda Guerra Mundial, à Guerra do Ultramar (no caso de Portugal), à Guerra Fria, à Guerra na Bósnia e à Guerra no Golfo, foram muitas as ocasiões em que a propaganda se afirmou como uma das armas de combate.

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) constituiu o contexto em que pela primeira vez os estados perceberam a importância da propaganda como instrumento de guerra. Tornou-se evidente o papel, a importância e o potencial da comunicação gráfica. A propaganda passou a ser encarada como uma ferramenta essencial, capaz de fazer de elo de ligação entre a frente de combate e a frente interna, instrumento de galvanização e de predisposição das populações para aceitar a ‘inexorabilidade’ da Guerra e os sacrifícios que daí decorriam.

A propaganda surgiu assim como uma representação, quase sempre com expressão pictórica da identidade nacional em combate, enaltecendo as virtudes dos exércitos nacionais e diabolizando o inimigo, representando-o de forma desumanizada, instigando ao ódio entre civis e militares, ao mesmo tempo que eliminava a noção de culpa ou responsabilidade por parte dos dirigentes governamentais. Aos olhos da propaganda, as guerras surgiram sempre como consequência inevitável de choques civilizacionais, legitimadas aos olhos do colectivo: combate-se por um ideal, luta-se por um interesse.

À medida que a frente interna foi crescendo em importância nos conflitos contemporâneos, o controlo da opinião pública, através da propaganda, tornou-se mais sofisticado. Criaram-se ministérios para pensar e gerir a propaganda, investiram-se verbas avultadas e aproveitaram-se todos os meios de comunicação de massas desenvolvidos entre o final de Novecentos e as primeiras décadas do século XX, colocando-os ao serviço dos Estados: imprensa, rádio, televisão e cinema.

A propaganda representava o sacrifício dos soldados em guerra e enaltecia o poderio dos países. Um pouco por todo o mundo foi em torno destas imagens que se mobilizaram populações inteiras em torno da conquista da vitória. Através da imagem estática dos cartazes impressos ou do movimento dos jornais de actualidades projectados em salas de cinema espalhadas um pouco por todo o globo, os governos procuravam promover o espírito patriótico, incentivando o esforço de sacrifício individual através do envio de um conjunto de mensagens claras e directas em que se apelava ao alistamento voluntário nos exércitos, ao racionamento de bens essenciais, à
intensificação da produção ou à compra de obrigações ou títulos de guerra, exacerbando sentimentos, despertando emoções e projectando uma imagem repartida entre a noção de superioridade e a ideia de temor pelo adversário.

Desde a Imprensa, na Primeira Guerra Mundial, à Rádio, na Segunda Guerra Mundial, à televisão, ao cinema e à publicidade, sobretudo a partir da década de 50, a propaganda revelou poder ser tão mortífera como as armas manuseadas pelos soldados em guerra.
Por isso, afigura-se fundamental debater a problemática da Guerra e da Propaganda no Século XX.
O colóquio organizado em parceria pelo IHC e pelo CEIS20 integra o Programa do Centenário da Grande Guerra, organizado pelo IHC, e o Programa Internacional, coordenado pelo Imperial War Museum, de Londres.

O encontro reúne intervenções proferidas por conferencistas convidados e a apresentação de comunicações submetidas através de cal for papers. A selecção das propostas será orientada pelo propósito de garantir o máximo de qualidade e diversidade dos trabalhos.

Submissão de propostas: 1 de Fevereiro a 1 de Junho de 2013
Data de comunicação do resultado da submissão: 1 de Julho de 2013
Enviar: título da comunicação, resumo (700 palavras), afiliação e currículo académico (1 página)
Línguas do congresso: Português e Inglês

Organização:
Maria Fernanda Rollo (IHC e FCSH-UNL)
Ana Paula Pires (IHC-FCSH-UNL)
Noémia Malva Novais (Ceis20 e FCSH-UNL)

Por favor envie a sua identificação (nome, filiação institucional e endereço electrónico)
bem como o resumo da comunicação por e-mail para: guerraepropaganda@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

Guerra e Propaganda no século XX
Instituto de História Contemporânea
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Universidade Nova de Lisboa
Av. de Berna, 26-C
1069-061 LISBOA
Email: guerraepropaganda@gmail.com
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A.A.B.M.

A MEMÓRIA COMO CAMPO DE BATALHA: CONFERÊNCIA

No próximo dia 28 de Maio de 2013 (terça-feira), pelas 18.30 h, realiza-se a última conferência deste ciclo, subordinado ao tema As Portas que Abril Abriu - Abordagens dos processos de transformação no período pós-25 de Abril realizado na Biblioteca Museu República e Resistência (espaço Grandella).

Nesta sessão vão trocar opiniões sobre A Memória como campo de batalha as investigadoras Joana Pereira Bastos, Raquel Varela e Paula Godinho.

Num período em que muita bibliografia memorialística sobre o 25 de Abril tem sido publicada, seja por intervenientes directos, seja por aqueles que sejam que assistiram aos acontecimentos, com maior ou menor distanciamento, seja os que investigam e consultam documentação e colocam-se alguns problemas: toda a informação será fidedigna? Todos os ângulos de análise serão válidos, mas as interpretações serão inocentes? Quando se escolhe determinados autores e perspectivas de análise, seria importante ou não um esclarecimento prévio por parte dos autores? Existirão leituras e análises dos acontecimentos muito condicionadas por questões ideológicas? Distinguindo o tipo de documentação e os relatos já anteriormente produzidos temos uma quantidade imensa de documentação produzida sobre os acontecimentos, que critérios utilizar para seleccionar a informação?

Certamente algumas destas questões acabarão por ser abordadas pelas intervenientes, porque certamente são problemas e dúvidas que nunca serão completamente resolvidos e alguns seguirão um percurso e outros adoptarão outros critérios, mas pelo menos a reflexão sobre o assunto merecerá a atenção dos investigadores.

A.A.B.M.

NAS GARRAS DA KULTUR



NAS GARRAS DA KULTUR. Impressões de um Prisioneiro de Guerra na Alemanha”, de António Dias (alferes miliciano), Ceia, Typ. “Montes Hermínios”, 1920, 140 p.

J.M.M.

sábado, 25 de maio de 2013

A MULHER E A CRIANÇA. ORGÃO DA LIGA REPUBLICANA DAS MULHERES

 
 

A MULHER E A CRIANÇA. Órgão da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas –Typ. Francisco Luiz Gonçalves (T. do Sequeiro das Chagas, 16 A, Lisboa), 1909-1911, XIV numrs.

Ano I, nº 1 (Abril 1909) ao Ano II, nº 24 (Maio de 1911); Propr: Comissão Dirigente composta por Ana de Castro Osório, Benedita Mouzinho de Albuquerque Pinho, Fausta Pinto da Gama (até 1909); Editora: Ana Maria G. Dias (a partir de Novembro de 1910) ao nº25); Administradora: Lénia Loyo Pequito; Redacção: Rua do Alecrim, 82, Lisboa (ao nº3, Rua dos Castelinhos, 6, 2º, Lisboa; depois, ao nº9, Rua dos Poyaes de S. Bento, 129, 2º, Lisboa); Directora: Maria Veleda (a partir de Agosto de 1910, nº 25); Impressa na Typ. Francisco Luiz Gonçalves (T. do Sequeiro das Chagas, 16-A, Lisboa) [ao nº4, na Typ Adolpho de Mendonça, Rua do Corpo Santo, 46-48); revista mensal, que precede “A Madrugada”, folha mensal da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, sob direção de Maria Veleda; no seu nº1, apresenta os Estatutos da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas; com curiosas referências à formação, em todo o país, de secções da Liga Republicana das Mulheres e os nomes das associadas.   

[Alguma] Colaboração/Textos: A. Brazão, Adelaide Cabete, Ana Caron, Ana de Castro Osório, Ann Moore, António José de Almeida (nº3), Benedita Mouzinho de Albuquerque Pinho, Coelho Neto, Costa Alegre, Eduardo Sequeira, Fausta Pinto da Gama, Fazenda Júnior, Guerra Junqueiro, Guilherme Braga, Jaime de Almada, João Chagas, José do Vale (“As mulheres e a liberdade”, ao nº5), Ladislau Patrício, Leão Grave, Leopoldina Carrilho Balsas, Loff de Vasconcelos, Lucinda Tavares, Luís de Almeida Nogueira, Magalhães Lima, Maria d’Azevedo, Maria Clara Correia Alves, Maria Feyo, Maria Gonçalves de Freitas (“Feminismo”, nº6), Maria Veleda, Luís de Almeida Nogueira, Ribeiro de Carvalho, Teresa Deslandes, Tomás da Fonseca.


A MULHER E A CRIANÇA, AQUI digitalizado

FOTO (e inf.) via António Ventura Facebook

J.M.M.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

ANTÓNIO SÉRGIO, PEDAGOGO: CONFERÊNCIA

Realiza-se amanhã, no Museu Bernardino Machado, em Famalicão, no âmbito do ciclo de conferências subordinado ao tema Pedagogos e Pedagogia em Portugal, uma interessante conferência pelas 21.30 h.

O conferencista convidado é, desta vez, o Prof. Sérgio Campos Matos, da Faculdade de Letras de Lisboa, que vai analisar o papel de António Sérgio enquanto pedagogo, que influenciou grande parte da mentalidade portuguesa dos anos 30, 40 e 50 do século XX.

Uma excelente iniciativa que se recomenda para todos os que tiverem oportunidade de poder assistir.

A.A.B.M.

HOMENAGEM A AQUILINO RIBEIRO NA ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA

Realiza-se amanhã, 23 de Maio, na Academia das Ciências de Lisboa (sessão conjunta da Classe de Letras e Ciências), uma sessão de homenagem à memória de Aquilino Ribeiro, pelas 15 horas, assinalando o cinquentenário da sua morte.

São oradores convidados para a ocasião os académicos Mário Soares, António Valdemar e Manuel João Lemos de Sousa.

Uma sessão a não perder para os apreciadores de Aquilino Ribeiro e para todos os interessados na cultura portuguesa contemporânea.

A.A.B.M.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

O CASO "REPÚBLICA" NA IMPRENSA DE DIREITA: UMA APROXIMAÇÃO HISTÓRICA AO PROBLEMA A PARTIR DO SEMANÁRIO "TEMPO" (1975) - CONFERÊNCIA

Amanhã, 23 de Maio de 2013, a partir das 18 horas, na Hemeroteca Municipal de Lisboa, vai realizar-se uma conferência no âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Raúl Rego.

Álvaro Costa de Matos, vai proferir a conferência com o título em epígrafe explicando um pouco a polémica  em torno do jornal República no ano quente de 1975. Além disso, recomenda-se a leitura do folheto online sobre a personalidade de Raúl Rego -Jornalista.

Um interessante iniciativa que recomendamos a todos os nossos ledores.

A.A.B.M.

terça-feira, 21 de maio de 2013

HISTÓRIA SECRETA DE PORTUGAL


LIVRO: "História Secreta de Portugal";
AUTOR: António Telmo; pref. de António Carlos Carvalho.

EDITORA: Zéfiro [nova edição: a 1º ed. data de Maio de 1977, ainda com pref. De A.C.Carvalho]

«Uma visão simbólica e iniciática da História de Portugal

Há uma história oculta de Portugal. Pensamos que houve entre nós uma organização esotérica que, de uma maneira perfeitamente consciente e intencional, procurou a partir desta Pátria, a que deu existência, redimir o mundo do mal e da divisão.

(...) António Telmo via Portugal como um ser espiritual. No seu livro interrogou a História e a alma portuguesa em busca do seu sentido verdadeiro (...)

Telmo analisou o simbolismo da nossa História através da leitura de um monumento essencial, o Mosteiro dos Jerónimos – afirmando que Os Lusíadas e os Jerónimos são documentos cifrados.

Pascoaes e Telmo sabiam bem, um saber de experiência feito, que ‘não é por acaso que se nasce português’.»  [António Carlos Carvalho in "Prefácio"]»

“António Telmo nasceu em Almeida, distrito da Guarda, numa casa da rua do Convento, no centro do hexagrama formado pelas muralhas que cercam a vila. Foi no dia 2 de Maio de 1927, pelas duas horas da tarde. O Leão aparecia no horizonte e o Sol erguia-se alto no Touro. Partiu deste mundo rumo ao Oriente Eterno no dia 21 de Agosto de 2010.

Por uma dessas estranhas coincidências que, por vezes, marcam a relação íntima de certos acontecimentos, nas Centúrias de Nostradamus, escritas há cerca de meio milénio, vem anunciado o nascimento do “grande Portugalois”, junto a um convento em “la Guardia”. Claro que esta Guarda é outra e outro é o convento. Quem dera ao autor deste livro pertencer a uma organização conventual de altos espíritos que guardassem o mundo humano nestes tempos de fim.

Viveu em Portugal 72 anos e os restantes fora de portas: em Moçâmedes (Angola), Brasília (Brasil) e em Granada (Espanha), dividindo-se até hoje o seu tempo por dezassete lugares. Recorda com gratidão Arruda dos Vinhos, da sua infância, que é ainda hoje a forma terrestre do seu Paraíso; Sesimbra, a da sua juventude que lhe ensinou o mar, a amargura e a imaginação; Évora e o seu passado de sombras e de história; Redondo, onde, antes do 25 de Abril, fundou a primeira escola democrática do país. Ensinou crianças em Estremoz durante vinte e tal anos.

Em Brasília, a amizade de Eudoro de Sousa e de Agostinho da Silva pôs em professor universitário um homem que não teve a paciência nem gosto, até aos 40 anos, para completar a licenciatura na Faculdade de Letras de Lisboa. O aluno aqui era professor lá. Ensinou a Écloga IV, de Virgílio, durante três anos. Bastou-lhe este texto de algumas páginas, pois não confunde ensino com Internet.

Iniciou-se como fazedor de livros aos 36 anos, com uma Arte Poética, não de versejar mas de dar voltas ao espírito.

Tenciona nascer de novo, mas não sabe onde, nem quando, nem como, nem se isso é possível fora deste mundo” [ler AQUI]

J.M.M

 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A "REVISTA DE ECONOMIA" (LISBOA: 1948-1964), POR CARLOS BASTIEN: CONFERÊNCIA

No âmbito do ciclo Das Revistas Políticas e Literárias no Estado Novo, realizado pela Biblioteca Museu República e Resistência (Cidade Universitária) e pela Hemeroteca Municipal de Lisboa vai realizar-se amanhã mais uma sessão.

O convidado para a conferência de amanhã, dia 21 de Maio de 2013, é o Prof. Carlos Bastien, do Instituto Superior de Economia e Gestão, cujo currículo pode ser consultado AQUI.

O tema desta conferência é a análise da Revista de Economia, que se publicou em Lisboa entre 1948 e 1964 e onde colaboraram Armando de Castro, Bento de Jesus Caraça, Ulpiano do Nascimento, entre muitos outros.

A acompanhar com todo o interesse.

A.A.B.M.

domingo, 19 de maio de 2013

O REVIRALHO, POR LUÍS FARINHA: CONFERÊNCIA


Amanhã, 20 de Maio de 2013, pelas 17 horas, realiza-se na Academia das Ciências de Lisboa mais uma conferência do ciclo de conferências Portugal: Da Fundação à Actualidade

O convidado para mais esta palestra deste ciclo é o Professor Luís Manuel Farinha que se vai debruçar sobre um dos seus temas de eleição na investigação histórica O Reviralho

Uma iniciativa que temos vindo a divulgar junto de todos os interessados.

Com os nossos votos de muito sucesso.

A.A.B.M.

FERNANDO CATROGA E A GEOGRAFIA DOS AFECTOS


Na próxima terça-feira, 21 de Maio de 2013, pelas 18.30 h, na Livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra, o Professor Fernando Catroga vai proceder à apresentação da sua nova obra intitulada A Geografia dos Afectos Pátrios - As Reformas Político-Administrativas (Sécs. XIX e XX).

Pode ler-se na nota de apresentação da obra:
O livro que agora se apresenta poderá confundir-se com uma resposta a assuntos que a actualidade política pôs na ordem do dia. A eventual coincidência reside no facto de ele ser fruto da colocação de alguns dos grandes problemas estruturais da génese do Estado-nação em Portugal e de não ter esquecido as resistências e alternativas que o processo foi desencadeando, com temporalidades e ritmos distintos, e cujas causas não podem ser exclusivamente reduzidas às mutações que ocorreram ao nível dos regimes políticos.
Com efeito, sustentar-se-á que, com a Revolução Liberal e, depois, com a Monarquia Constitucional, se assistiu à difícil institucionalização de um ordenamento político, mais adequada ao princípio da soberania nacional, à divisão entre o poder legislativo, executivo e legislativo, ao cariz público de todas as funções administrativas, assim como a uma nova demarcação do território. Esta deveria possibilitar quer a unificação e a ubiquidade da isonomia, quer a circulação de pessoas e de mercadorias, quer a presença panóptica da autoridade coactiva e simbólica do Estado. Mas, se tal estratégia conduziu à vitória da organização centralista, isso não invalidou que esta tivesse de negociar com as periferias para melhor as integrar. Neste contexto, e dado o peso dos poderes delegados que as autoridades locais irão receber, entender-se-á a importância que será dada à querela sobre a divisão administrativa enquanto rede medular do candidato a Leviathan moderno.
Ora, aquela característica estadual não só atravessará as especificidades dos vários regimes políticos (Monarquia Constitucional, República, Estado Novo), como, desde os primórdios da sua implantação, teve de articular as fronteiras metropolitanas com a sua pretensão, que durará até à Revolução do 25 de Abril de 1974, de ser o suporte de um Estado-nação império. Simultaneamente, em certas conjunturas, algumas elites ousarão mesmo propor complementos transnacionais como uma das soluções para a crise permanentemente diagnosticada como meio de legitimação dos vários projectos regeneracionistas em confronto.
Deste modo, o debate entre centralistas e descentralistas – que irromperá, com força, logo após as primeiras reformas decretadas pelo novo regime liberal – não pode ser restringido à mera administração das coisas, já que esta, se era exercida sobre territórios e populações, também veiculava ideias distintas de pátria, nação e cidadania. Por isso, a frieza da análise das temáticas ligadas ao funcionamento do Estado sofrerá de incompletude se recalcar a geografia dos afectos pátrios que as envolveu. Captar os laços entre estas duas faces será o escopo último da narrativa que se segue.

O convidado para apresentar a obra é o Professor Pedro Tavares de Almeida, da Universidade Nova de Lisboa.

Uma actividade a acompanhar com todo o interesse.

A.A.B.M.

sábado, 18 de maio de 2013

BERNARDINO MACHADO, POLÍTICA (TOMO III): LIVROS

No Dia Internacional dos Museus, 18 de Maio, no Museu Bernardino Machado, pelas 17h00, apresentação do III Tomo-Política (1910-1914) das "Obras" de Bernardino Machado, a cargo do Prof. Jorge Alves. A propósito da obra do Governo Provisório, num discurso que Bernardino Machado proferiu no Centro Escolar Fernão Botto Machado em 4 de Junho de 1911, diria: "...à medida que estreitarmos os nossos vínculos internos, mais solidamente cimentaremos, também, a nossa vida internacional."

Uma iniciativa que se saúda e se divulga.

A.A.B.M.

O LIBELO – PELA REPÚBLICA! PELA LIBERDADE!


O LIBELO – Pela República! Pela Liberdade! [depois, “O jornal clandestino de maior circulação"] – nº 1 (31 Outubro de 1926) ao nº 8 (23 Agosto de 1927), Lisboa, VIII numrs.

Director: “Doutor X”; Redactor: “Libert Bell'.

Trata-se do periódico clandestino de oposição à ditadura militar saída do 28 de Maio de 1926. Tem colaboração (não assinada) de Raul Proença [cf. Raul Proença panfletário e jornalista de folhas clandestinas, 1984]. Refira-se que Raul Proença participou (se não foi ele o único redactor) no também periódico clandestino “Pelourinho”. Pelo “actividade” revelada teve de fugir a mandato de captura e passar à clandestinidade [sobre este assunto “Raul Proença” consultar o curioso “O Caso da Biblioteca”, editado pela BNP] e depois para o exílio.

1 (pdf) digitalizado AQUI [Hemeroteca Municipal]
1 ao nº6 AQUI digitalizado [Fundação Mário Soares]
7 digitalizado AQUI [Torre do Tombo]

J.M.M.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

OS VISCONDES DE LAGOA: LIVRO


Realiza-se na próxima sexta-feira, 17 de Maio de 2013, na Biblioteca Municipal de Lagoa, pelas 18 horas, a apresentação da obra de João Nuno Aurélio Marcos, Os Viscondes de Lagoa, publicada pela Arandis Editora.

Uma obra de investigação sobre os titulares do viscondado de Lagoa, sobretudo aos aspectos genealógicos e biográficos das referidas personalidades, estabelecendo a teia de ligações familiares, os poderes, as influências e os interesses políticos e económicos dos mesmos.

Esta obra, de história local, elaborada por João Nuno Aurélio Marcos, natural de Lagoa, licenciado em Direito, pela Universidade de Lisboa, onde foi ainda monitor da disciplina de História Económica e Social Portuguesa. Envereda depois pela advocacia, regressando à sua terra natal, onde colabora na imprensa regional e publicou em 2010, Lagoa Liberal, Republicana e Maçónica.

Uma interessante iniciativa na cidade de Lagoa, que recomendamos aos nossos ledores, com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A MAÇONARIA EM ELVAS


CONFERÊNCIA: "A Maçonaria em Elvas;

ORADOR: António Ventura;
DIA: 17 de Maio (18,00 horas
LOCAL: Biblioteca Municipal de Elvas.
J.M.M.

terça-feira, 14 de maio de 2013

II CONGRESSO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA EM ÉVORA

A partir de quinta-feira e até sábado vai realizar-se em Évora, o II Congresso de História Contemporânea.



Para a edição de 2013 a Rede HC elegeu o tema História e Ciências Sociais: desafios transdisciplinares da História Contemporânea para o formato da  Mesa Redonda. À semelhança do que aconteceu no I Congresso, realizado em Lisboa em Maio de 2012, prevê-se uma ampla participação de investigadores de todas as Universidades nacionais, constituindo uma expressão significativa da dinâmica de investigação nesta área do conhecimento.



Contando na Comissão Organizadora com Maria de Fátima Nunes/ José Pedro Sousa Dias / José Brandão (CEHFCi); Gaspar Martins Pereira/ Luís Alberto Marques Alves (CITCEM); Danny Rangel (Apoio).

Na Comissão Científica assinala-se a presença deFernanda Rollo (IHC); Hélder Adegar Fonseca (U.Évora); Jaime Reis (ICS-UL); Jorge Alves (CITCEM-Porto); José Pedro Sousa Dias (CEHFCi); Manuela Tavares Ribeiro (Ceis 20); Maria João Vaz (CEHCP); Nuno Estêvão Ferreira (CEHR-UCP); Nuno Valério (GHES); Sérgio Campos Matos (FL-UL) e Viriato Capela (CITCEM-Minho).

Na conferência inaugural vai estar presente o Prof. Boaventura Sousa Santos. Depois segue-se um painel em mesa-redonda com moderação: Fernando Rosas (IHC-FCSH_UNL) e tendo como intervenientes: Augusto Santos Silva (FE-UP); Irene Vaquinhas (FL-UC); Fernando Catroga (FL-UC); José Manuel Sobral (ICS-UL).

As sessões temáticas organizam-se da seguinte forma:
Quinta-feira, dia 16 de Maio
- Sessão B (1): História, Memória e Património;
- Sessão I (1): Relações Internacionais, História e Diplomacia;
- Sessão F (1): História da Ciência e Tecnologia;
- Sessão M (1): Cidades e Património Urbano;
- Sessão G: Movimentos Sociais e Associativismo;
- Sessão O: Práticas religiosas, religiosidade e laicismo;
- Sessão C (1): Colonialismo, Anticolonialismo e Descolonização;
- Sessão J: Historiografia e Teoria da História;

Sexta-feira, dia 17 de Maio
- Sessão M (2): Cidades e Património Urbano;
- Sessão D (1): Representações Culturais e Políticas;
- Sessão B (2): História, Memória e Património;
- Sessão E (1): Ideologias, Pensamento e práticas políticas;
- Sessão F (2): História da Ciência e Tecnologia;
- Sessão C (2): Colonialismo, Anticolonialismo e Descolonização;
- Sessão N (1): Educação e cidadania;
- Sessão I (2): Relações Internacionais, História e Diplomacia;
- Sessão E (2): Ideologias, Pensamento e práticas políticas;
- Sessão E (3): Ideologias, Pensamento e práticas políticas;
- Sessão H (1): Agentes, atividades e políticas económicas;
Sessão N (2): Educação e cidadania;
- Sessão F (3): História da Ciência e Tecnologia
- Sessão H (2): Agentes, atividades e políticas económicas;
- Sessão D (2): Representações Culturais e Políticas;
- Sessão A: Construção do Estado Liberal;

Sábado, dia 18 de Maio
- Sessão E (4): Ideologias, Pensamento e práticas políticas;
- Sessão D (3): Representações Culturais e Políticas;
- Sessão D (4): Representações Culturais e Políticas;
- Sessão E (5): Ideologias, Pensamento e práticas políticas.

No total são várias dezenas de comunicações, com vários nomes prestigiados da historiografia contemporânea portuguesa, para além dos supracitados elementos da mesa de abertura, constam ainda nomes como: Teresa Nunes, Ângela Salgueiro, Inês Queiroz, Luís Farinha, Cristina Nogueira, Rogério Santos, Maria Inácia Rezola, Luís Nuno Rodrigues, David Luna da Carvalho, Manuel Pimenta Baiöa, Ana Paula Pires, Joaquim Pintassilgo, entre muitos outros.

Programa do Congresso encontra-se disponível em http://congressohc2013.blogspot.pt/.

O programa completo pode ser descarregado AQUI

Uma excelente iniciativa que se repete e que merece toda a divulgação entre os interessados por estes temas.

A.A.B.M.

MOÇAMBIQUE - MANOEL PEREIRA (1815-1894): LIVRO


Amanhã, 15 de Maio de 2013, pelas 18 horas, vai ser apresentada a obra de Luísa Vilarinho Pereira, sobre o bisavô Manoel Romão Pereira (1815-1894), fotógrafo português radicado em Moçambique, onde viveu durante largo período tendo acompanhado o processo de transformação que foi tendo lugar na antiga colónia portuguesa durante os finais do século XIX.

Refere a autora na nota de divulgação da obra:


Além do interesse particular que dediquei a esta obra, por divulgar o trabalho de meu bisavô, este bosquejo ilustrado com algumas das suas fotografias, tem por objectivo recordar um curto período da história, a partir da chegada a Lourenço Marques da Expedição de Engenharia, em 07.03.1877, liderada pelo Eng. Joaquim José Machado (bisavô dos Lobo Antunes). Este desembarque, ficou assinalado na toponímia da antiga Praça Picota de Lourenço Marques.

Durante cerca de15 anos, o empenhado projecto de desenvolvimento da Província Moçambique, idealizado pelo Ministro Andrade Corvo, foi transformando o arrabalde do velho presídio e terras alagadas circundantes, nos pilares da futura cidade hoje designada por Maputo. Derrubada a antiga muralha protectora do velho casario, foi decretada a extinção do pântano e traçada a quadrícula dos arruamentos do novo aglomerado urbano, livre da malária que dizimava a população local. Em Dezembro de 1887, foi inaugurado o primeiro troço do Caminho de Ferro, que ficou apenas a cerca de 8 Km da fronteira com o Transvaal. Meu bisavô, a quem fora entregue o desenho do ajardinamento da Praça Sete de Março, foi também responsável por fotografar a construção do Caminho de Ferro, obra há muito projectada mas apenas iniciada em meados de 1886.

Do arrabalde do antigo Presídio, junto à margem da baía, Manoel Pereira mudou a localização da sua Residência-Atelier para o alto do morro, frente ao Hospital e à nova Igreja em construção. Veio depois a Lisboa propor ao Ministro Ressano Garcia a Expedição Phototographica que viria a liderar por todo o Moçambique. A reportagem desta obra de vulto, executada pela engenharia militar, a par do relacionamento pacífico estabelecido com a população indígena, com quem se negociava  a permanência e o ensino escolar no território, bem como a exploração do minério, teve amplo testemunho de imagem que foi servindo para modelo das gravuras, anonimamente publicadas na revista O Occidente, ilustrando textos de Augusto Castilho.

A cobiça internacional, que levou às decisões estabelecidas na Conferência de Berlim, em 1885, atribuindo soberania a quem verdadeiramente ocupasse o território, condenou este viver construtivo e pacífico. Após o Ultimatum de 1890, a visita do Comissário Régio Mariano de Carvalho teve detalhada reportagem fotográfica que registou o avanço da Agricultura praticada nos Prazos da Zambézia, bem como o funcionamento escolar para ambos os sexos, por todo o território de Moçambique.

Nesta colecção de fotografias que vieram a figurar na Exposição Insular e Colonial Portugueza de 1894, ficou bem expressa em imagem a confraternização com os Régulos locais e até mesmo um processo eleitoral, com fila de votantes em frente à Alfandega da Ilha de Moçambique. A presença de António Ennes e a campanha de Mouzinho de Albuquerque, puseram termo a este período notável, que  precedeu a implantação do regime dito Colonial e bem merece hoje ser divulgado.


Ver mais informação detalhada AQUI.

Sobre o trabalho desenvolvido por Manoel Pereira podem encontrar-se algumas fotografias disponíveis no Arquivo Científico Tropical do Instituto de Investigação Científica e Tropical, AQUI.

A.A.B.M.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

COIMBRA : MEMÓRIA DA RESISTÊNCIA CÍVICA E CULTURAL NOS ANOS 60 - TERTÚLIA

Realiza-se no próximo sábado, dia 18 de Maio de 2013, pelas 15 horas, na Casa Municipal da Cultura, em Coimbra, uma tertúlia dedicada ao tema da Memória da Resistência Cívica e Cultural nos anos 60.

Este evento promovido pelo Movimento Cívico Não Apaguem a Memória, vai ter como moderador Miguel Cardina e conta com intervenções de Abílio Hernandez, José Dias, Manuela Cruzeiro e Rui Namorado.

Um momento de conversa descontraída, com pessoas civicamente envolvidas e empenhadas na vida cultural em Coimbra, vivendo, conhecendo e recordando alguns momentos a que ele próprios assistiram ou foram participantes.

Uma oportunidade para recordar algumas das dificuldades por que passavam as pessoas com problemas agora já distantes dos mais jovens como a Guerra Colonial, a Censura, a PIDE, a Legião Portuguesa, a Imprensa, a Universidade, os movimentos políticos clandestinos, a emigração, o exílio, as lentas mudanças de mentalidade, as instituições locais, o fado/canção de Coimbra, as lutas estudantis, entre outros temas e subtemas que a conversa irá tocar.

Com os votos de maior sucesso.

A.A.B.M.

domingo, 12 de maio de 2013

5 DE OUTUBRO DE 1910: CONFERÊNCIA

Academia das Ciências de Lisboa tem vindo a promover ao longo deste mês de Maio, no âmbito do ciclo  Portugal: Da Fundação à Actualidade um conjunto de interessante conferências.

Amanhã, dia 13 de Maio, pelas 17 horas, o Prof. António Ventura vai apresentar uma conferência subordinada ao título: 5 de Outubro de 1910.




Uma interessante iniciativa da Academia das Ciências, aberta ao público, com um convidado que tem abundante obra publicada sobre o tema.

A.A.B.M.