domingo, 29 de setembro de 2013

ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 19 DE AGOSTO DE 1906


PAINEL DE AZULEJOS de Pereira da Silva (Vidraria Progresso, R. do Amparo, 108, Lisboa) alusivo ao resultado das eleições municipais de 19 de Agosto de 1906 [Autor: Pereira da Silva (Vidraria Progresso)]

► “Figuram os retratos dos republicanos eleitos para a Câmara Municipal de Lisboa (Afonso Costa, António José de Almeida, João de Menezes e Alexandre Braga); a figura da República segurando um facho e o brasão de armas do município (versão da época); um panorama da Torre de Belém; um galo saudando o sol nascente; os jornais ‘A Lucta’, ‘O Paiz’, ‘O Mundo’ e ‘A Vanguarda’; ramagens de acácia e oliveira; e diversos instrumentos profissionais usados na época; 1906

Via Casa Comum, com a devida vénia.
J.M.M.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

RAUL RÊGO (1913-2002): A VIDA NUM PERCURSO NA CIDADE… - EXPOSIÇÃO

No próximo dia 5 de Outubro de 2013, a Câmara Municipal de Lisboa vai inaugurar a exposição que também assinala o centenário do nascimento de Raul Rego.

Pode ler-se na nota de divulgação da exposição:

RAUL RÊGO (1913-2002)
A Vida num Percurso na Cidade…

Raul Rêgo foi uma figura que marcou o nosso tempo, dando um relevante contributo ao advento e consolidação da nossa democracia. No centenário do nascimento de Raul Rêgo (1913-2013), a CML lembra o homem e a marca que deixou, tornando presentes as ideias por que lutou e as causas que defendeu. A exposição organizada pela CML propõe-nos um percurso pela vida de Raul Rêgo, dando-nos a sua vida num percurso pela cidade de Lisboa – uma ideia que certamente lhe agradaria, até porque Raul Rêgo era um homem atento aos símbolos, conhecedor da importância do espírito dos lugares. Ao prestar homenagem a Raul Rêgo, a Câmara Municipal de Lisboa evoca ainda, a par do grande jornalista, do resistente à ditadura, do combatente pela liberdade, do cidadão exemplar, do republicano, socialista e laico, o primeiro Presidente da sua Assembleia Municipal, eleito em 1977. Ao homenagear um Homem que fez da sua escrita uma forma de defender e afirmar a Liberdade, Lisboa presta homenagem a todos quantos lutaram e lutam pela Liberdade, pela Democracia e pela Justiça.

Galeria de Exposições dos Paços do Concelho

5 Out > 31 Dez 2013 | 2.ª a 6.ª feira: 10H > 19H


ENTRADA GRATUITA

Uma exposição que não podemos deixar de recomendar a todos os que nos visitam regularmente.

A.A.B.M.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

MUD – CIRCULAR DA COMISSÃO DOS ESCRITORES, JORNALISTAS E ARTISTAS DEMOCRÁTICOS


Circular da Comissão dos Escritores, Jornalistas e Artistas Democráticos do MUD, “Solicitando a sua adesão à Comissão” [Novembro de 1945] - clicar na FOTO

Signatários: Adolfo Casais Monteiro, Álvaro Salema, Alves Redol, Aquilino Ribeiro, Armindo Rodrigues, Carvalhão Duarte, Fernando Lopes Graça, Ferreira de Castro, Flausino Torres, Irene Lisboa, João Gaspar Simões, João da Silva, José Bacelar, Manuel Mendes, Manuel Rodrigues Lapa, Mário Dionísio, Mário Neves, Rocha Martins [via Casa Comum]
J.M.M.

ALVES REDOL – FOTOBIOGRAFIA – FRAGMENTOS BIOGRÁFICOS


AUTOR: António Mota Redol [com selecção de fragmentos autobiográficos por Vítor Viçoso];
EDITORA: Althum.

LANÇAMENTO:

DIA: 25 de Setembro (18 horas);
LOCAL: espaço Equuspolis (Golegã);
ORADORES: Maria Alzira Seixo & António Monteiro Cardoso.

Todas as costelas que me arqueiam o esqueleto vêm de camponês.” De camponeses e da Golegã!! Na realidade, Alves Redol é goleganense pela sua ascendência e terá sido, certamente, também, por essa circunstância que elegeu o berço dos seus avós paternos, o maioral João Redol e a avieira Ana da Guia, como cenário e sede de Fanga, obra básica do neo-realismo português, fruto da sua vivência na nossa terra, na década de 40 do século passado, e dedicada aos “fangueiros dos campos da Golegã”. O autor fez deste seu romance um instrumento de preocupação e de contestação, denunciando os conflitos sociais da época. Um documentário humano sobre o ribatejano, sobre o povo goleganense, ao qual o escritor estava preso pelas suas raízes. De igual modo, o da sua narrativa em Barranco de Cegos (considerado por alguns como a sua obra-prima), sobre os grandes lavradores do Ribatejo, que foi província e encruzilhada de saberes, de sabores, de hábitos e de costumes, tão bem retratada em Gaibéus, pelo encontro dos camponeses do minifúndio com os do latifúndio. A Golegã, com Alves Redol, entrou nos anais da literatura portuguesa …” [ler MAIS AQUI]
J.M.M.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ANTÓNIO RAMOS ROSA (1924-2013)


“Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
È um arco-iris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol”

[ARR, in A Palavra e o Lugar]

ANTÓNIO RAMOS ROSA nasce em Faro a 17 de Outubro de 1924. Fez estudos secundários, não concluindo “por questões de saúde”, e trabalha [cf. A.R.R, A Palavra e o Lugar, 1977] como empregado comercial, explicador e tradutor [traduzindo Éluard, Brecht; Pasternak, Camus, Hervé Bazin, Richard Bach, Sanguinetti, André Gide], Marguerite Yourcenar, ...]. Reside em 1945 em Lisboa, exercendo a profissão de empregado comercial, mas regressa cedo á sua terra de origem, só se radicando definitivamente na capital a partir de 1962.

A palavra é uma estátua submersa, um leopardo
que estremece em escuros bosques, uma anémona
sobre uma cabeleira. Por vezes é uma estrela
que projeta a sua sombra sobre um torso.
Ei-la sem destino no clamor da noite,
cega e nua, mas vibrante de desejo
como uma magnólia molhada. Rápida é a boca
que apenas aflora os raios de uma outra luz.
Toco-lhe os subtis tornozelos, os cabelos ardentes
E vejo uma água límpida numa concha marinha.
É sempre um corpo amante e fugidio
Que canta num mar musical o sangue das vogais” [in Acordes]

Publica (em 1958) no jornal “A Voz de Loulé” o seu poema “Os dias, sem matéria” e no mesmo ano deu inicio á sua vasta obra poética [ver AQUI] com o livro “O Grito Claro” [editado em Faro, em 1958]. Um ano antes, Adolfo Casais Monteiro faz referência [no jornal do Brasil – ACM estava exilado] à “profunda autenticidade” poética de Ramos Rosa, que aliás situa na síntese entre o surrealismo e neo-realismo [e que os Cadernos de Poesia são disso exemplo – sobre este curioso assunto ver Ana Paula Coutinho Mendes, “Poesia do Séc. XX com António Ramos Rosa ao fundo”, 2005]

 
Poeta, ensaísta e crítico literário, colabora em inúmeros periódicos [Diário de Lisboa, Diário popular, capital, O Comércio do Porto, Diário de Noticiais, Diário de Coimbra, Artes e Letras] e publicações variadas. Co-dirige as revistas literárias Árvore (1952-54), Cassiopeia (1956), Cadernos do Meio-Dia (1958-1960). Colabora na revista Seara Nova, Vértice, “O Tempo e o Modo”, Ler, Colóquio Letras, Raiz e Utopia, Silex. Está traduzido em diversas antologias no estrangeiro [ler mais AQUI]

António Ramos Rosa militou no MUD juvenil (1945), ainda em Faro [tendo como companheiros, no grupo do Algarve, Raul Martins Veríssimo e Manuel Madeira], tendo sido preso pela Ditadura [ler mais AQUI]

No nosso tempo havia cegos e surdos que falavam
e nos queria cegar e ensurdecer.
Mas nós mantínhamos nos pulsos a tensão vertical
de um fogo verde de um outra vida.
Era um horizonte de palavras novas, de árvores reverentes.
Escrevíamos panfletos que às vezes nos fugiam dos bolsos
em revoadas que se confundiam com as aves.
Acampávamos em pinhais, cantávamos e dançávamos,
saudando o sol de um novo dia
e às vezes a polícia surpreendia-nos
com as metralhadoras aperradas contra nós.
Devorávamos os livros proibidos apaixonadamente
reunidos em exíguos quartos ou solitariamente.

Não importa se muitos se enganavam adorando um déspota como um deus
porque a verdade estava na sua oposição
à tirania que nos roubava o sol,
à liberdade e à justiça da palavra viva.
Vivemos duramente com obstinada paixão
mas vivíamos solidários e lúcidos na sombra
e a fraternidade era a nossa força e o prémio da nossa luta.
Vencemos finalmente mas a madrugada da nossa liberdade
foi apenas um momento. O que se seguiu depois
é um sistema que não sabemos combater
porque a sua teia é anónima, de uma violência esparsa
que nos impede a defrontação
com os seus disfarces e os seus estratagemas.

Diz-me meu querido Manuel, os nossos sonhos diluíram-se apagaram-se
ou resta ainda um tronco verde com duas ou três folhas
e a nossa sede não morreu, ela é a nascente viva
tal como eu te procurava para partilhar o meu fogo ansioso
entre as anelantes aranhas da minha angústia obscura?
Será que resta uma centelha insubmissa
desse lume fascinante que nos deslumbrava como se fôssemos náufragos
que procuravam um madeiro ou uma giesta incendiada
para que sentíssemos que a vida era a vida com o seu horizonte azul?”

[António Ramos Rosa, in Manuel Madeira, No Encalço do Real Inalcançável, Editorial Minerva, 2004 - ler AQUI]
 
J.M.M.

ESTADO NOVO E UNIVERSIDADE: A PERSEGUIÇÃO AOS PROFESSORES


AUTORES: Fernando Rosas & Cristina Sizifredo;
EDITOR: Tinta-da-China (Setembro 2013), p. 144.

A Perseguição aos Professores conta a história de todos aqueles que,  por motivos políticos, se viram impedidos de aceder à docência  universitária, foram afastados dos seus centros de investigação,  impossibilitados de progredir nas carreiras académicas ou  compulsivamente exonerados das suas funções como investigadores ou  professores das universidades portuguesas durante a Ditadura Militar e  o Estado Novo.

A depuração política do corpo docente universitário ou de quem a ele  pretendia aceder, quase sempre fundamentada em informações da polícia  política, atingiu um largo espectro de investigadores ou docentes,  muitos dos quais representavam, nos seus sectores – na matemática, na  medicina, na economia, na física, na agronomia, nas ciências humanas  –, o escol do pensamento científico português. A perseguição política  desses elementos por parte de um regime que considerava a liberdade de  opinião e de expressão, e portanto a liberdade científica, como  incompatíveis com a segurança do Estado, acarretaria nefastas e  duradouras consequências para o desenvolvimento científico em Portugal.

Muitos dos investigadores e docentes perseguidos pelas suas convicções  políticas viram-se forçados ao exílio em vários países da Europa e da  América Latina, ou nos EUA, onde livremente puderam exercer o seu  múnus científico. E aí semearam a marca indelével do seu saber,   deixando aos países que os acolheram aquilo que foram impedidos de  oferecer ao seu.

Não parece possível abordar o problema da depuração política das  universidades sem se compreenderem as relações do Estado Novo com o  saber científico e académico e, portanto, com as universidades, depositárias tradicionais desse conhecimento e órgãos por excelência  da sua reprodução. Tenhamos presente que no projecto político, ideológico e cultural da 'política do espírito', delineado no rescaldo  do plebiscito constitucional de 1933 com a criação do Secretariado de  Propaganda Nacional (SPN), virá a ser atribuído um papel claramente  periférico e subalterno ao saber académico, à cultura científica e às   universidades de uma forma geral”.  [ler AQUI - sublinhados nossos]
 
 J.M.M.

CONTRA O FASCISMO - ORGANIZAÇÃO DA ESQUERDA DEMOCRÁTICA



Contra o Fascismo. Organização da Esquerda Democrática [s.d.]

Assunto: Panfleto da comissão provisória para a organização da Esquerda Democrática sobre reunião a realizar no Grémio Recreativo Operário. 
 

J.M.M.

domingo, 22 de setembro de 2013

JOSÉ DOMINGUES DOS SANTOS

 
"Ao Ex.mo. Sr. Dr. José Domingues dos Santos, ilustre líder do Partido Republicano da Esquerda Democrática: homenagem de um grupo dos seus correligionários"
 
via Torre do Tombo, com a devida vénia.
 
J.M.M.

A CHOLDRA - SEMANÁRIO REPUBLICANO DE COMBATE




A CHOLDRA. Semanário republicano de combate e de crítica à vida nacional – Ano I, nº 1 (31 de Janeiro 1926) ao nº 21 (19 de Junho de 1926); Propr: José Valentim; Editor: Henrique Jorge Didelet; Adm/Redacção: Rua do Poço dos Negros, 86, 3º (Lisboa); Direcção: Eduardo [Pinto] de Sousa; Impressão: Rua do Século, nº 150; 1926, 21 numrs

[Alguma] Colaboração/Textos/Citações/Gravuras: Adriano Monteiro [prés. U. Ferroviária do Porto], Afonso Correia, Albano Negrão, Ângelo Vaz, Aníbal Torres, António Normando, António Passos, Batista Diniz, Basílio Teles, Bernardino Machado, Deodoro da Fonseca, Eduardo Faria, Eduardo de Sousa, Figueiredo de Lima, Guerra Junqueiro, “J. B.”, José Barbosa, José Domingues dos Santos, Lobo Reimão, Magalhães Lima, Mayer Garção, Máximo Gorki, Mondina de Faria, Nóbrega Quintal [ver uma curiosa Carta Aberta dirigida a Cunha e Costa, nº 5], “O Cão do Cego”, Quirino de Jesus, Raul Proença, Repórter X, Sousa Júnior, Spartacus, Stuart Carvalhais, Teixeira de Queiroz, Trindade Coelho.

► "A CHOLDRA" AQUI digitalizado [Hemeroteca Municipal de Lisboa]

 
“A voz clamorosa e incerta, voz de angustia e de revolta, que é a voz das turbas anónimas, espesinhadas e traídas, vai encontrar éco e expressão gráfica nestas páginas. Vêm de muito longe os protestos e lamentos de baixo, contra os vexames e os crimes de cima. Vêm do fundo das idades. (…)

Em Portugal, como em toda a parte, urge prégar de novo a Liberdade e combater a Reacção. A isso vimos exclusivamente” [A Choldra, nº1]

"A Choldra representa a leitura de um ano de enorme e brutal fractura no tecido político português. O seu último número – de 19 de junho de 1926 –, traduz não já a revolta militante e libertária que os seus textos percorreram, mas um grito de alerta em desespero de causa. Como muitas outras vozes, foi calada pelo golpe militar de 28 de Maio de 1926" [ler AQUI]

NOTA: De uma dissidência do PRP [então liderado por António Maria da Silva] nasce o Grupo da Esquerda Democrática [5 de Agosto 1925], mais tarde chamado “Partido Republicano da Esquerda Democrática” – sob liderança de José Domingues dos Santos [1885-1958]. O semanário “A Choldra” apoia o projecto político do grupo da “Esquerda Democrática” [os “canhotos”], com a curiosidade de igual adesão do jornal “O Mundo” [ver “O Mundo”, de 17 de Outubro 1925] e do próprio diário “A Capital”.

Diga-se que o grupo da “Esquerda Democrática” assume como matriz ideológica o programa do Partido Republicano de 1891. Dele fizeram parte ilustres republicanos como Adriano Brandão (Coimbra), Amadeu Leite de Vasconcelos, António Joaquim e Sousa Júnior, António Medeiros Franco, António Resende, Cristiano da Fonseca, Ezequiel Campos, João de Barros, João Carrington da Costa, João Pedro dos Santos, Joaquim Rodrigues Marinho, Leonardo Coimbra, dr. Luiz Guerreiro, Manuel Gregório Pestana Júnior, Manuel Pedro Guerreiro (Faro), (comandante) Paulino Gomes, Pedro de Castro, (capitão) Pina de Morais, Sá Pereira, Soveral Rodrigues, (coronel) Tavares e Carvalho, Virgílio Saque, e outros mais, como o curioso Carlos Rates [sobre o assunto consultar António José Queirós, "A Esquerda Democrática e o Final da Primeira República", 2008].
 
J.M.M.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

BERNARDINO MACHADO: O PEDAGOGO - EXPOSIÇÃO

Numa organização da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, em colaboração com o Museu BernardinoMachado, a exposição “Bernardino Machado, O Pedagogo” vai ser inaugurada no próximo dia 21 de Setembro de 2013, pelas 17h00, no respectivo Museu, na R. Adriano Pinto Basto. 

A exposição Bernardino Machado, O Pedagogo é constituída por 16 temas, a saber: i) “O Ensino e a sua Importância”; ii) “A Aprendizagem. Entre o Hereditário e o Adquirido”; iii) “Liberdade de Ensino. Público ou Privado?”; iv) Processos de Ensino. Aprendizagem; v) Instrução e Educação”; vi) “Ensino Infantil e Primário”; vii) “A Instrução Popular. Sociedades Particulares de Instrução; viii) “O Ensino Secundário”; ix) “O Ensino Profissional”; x) “O Ensino Comercial e Industrial”; xi) “Ensino Agrícola”; xii) “A Academia e o Ensino Universitário”; xiii) “A Universidade e o Ensino”; xiv) “A Revolta Académica” (1907); xv) “O Ensino e a Política” e xvi) “Cronologia Pedagógica”.

 Cada painel temático terá não só as suas imagens respectivas, como igualmente os textos (fragmentados) teóricos de Bernardino Machado sobre a instrução e a pedagogia, retirados de títulos emblemáticos como, por exemplo, “O Ensino” (1898), “Afirmações Públicas” (1888), “Conferências de Pedagogia” (1900), “Da Monarquia Para a República” (1908), “Notas Dum Pai” (1903), “O Ensino Primário e Secundário” (1899), “Pela República” (1908), “O Estado da Instrução Secundária Entre Nós” (1882), “A Universidade e a Nação” (1904), “A Socialização do Ensino” (1897), “A Indústria” (1898), “A Agricultura” (1900), “O Ensino Profissional” (1899), “A Academia de Coimbra” (1906), entre outros títulos. 

Recorde-se que a Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, as Edições Húmus e o Museu Bernardino Machado já editaram os três tomos de Pedagogia da Obra de Bernardino Machado, respectivamente em 2009 e 2010, tendo o primeiro uma introdução de Rogério Fernandes e os outros dois de Norberto Cunha, coordenador científico não só do respectivo Museu, como igualmente das Obras do patrono.

Uma exposição que se recomenda.

A.A.B.M.

ROTEIROS DA MEMÓRIA URBANA - LISBOA


LIVRO: "Roteiros da Memória Urbana – Lisboa (Marcas deixadas por libertários e afins ao longo do século XX)”;
AUTORES: João Freire & Maria Alexandre Lousada;
EDIÇÃO: Colibri (2013).
 
APRESENTAÇÃO /LANÇAMENTO:
 
DIA: 24 de Setembro (18,00 horas);
ORADOR: António Valdemar;
LOCAL: Gabinete de Estudos Olisiponenses [Palácio do Beau Séjour, Estrada de Benfica, 368]

No primeiro terço do século XX, Lisboa era, como desde há muito, a maior cidade do país, com o principal volume de força-de-trabalho dependente, e também a urbe mais sensível e avançada do ponto de vista cultural. Logicamente, o movimento social atingiu aqui a sua expressão pública mais visível e influente, alicerçado no operariado e num sindicalismo orgulhoso da sua independência e afirmação própria, ao qual as doutrinas anarquistas acrescentavam uma sedutora composição ideológica. Mas também foi um movimento mais diversificado e menos coeso do que em outras regiões do país, acusando mais cedo os efeitos das grandes mudanças externas. No último quarto de século, com o 25 de Abril de 1974, Lisboa voltou a sentir os tremores revolucionários e viu emergir os ‘novos movimentos”  
J.M.M.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

FARIA DE VASCONCELOS (1880-1939): PIONEIRO E PROMOTOR DA PEDAGOGIA CIENTÍFICA E DA EDUCAÇÃO NOVA, NA EUROPA, NA AMÉRICA LATINA E EM PORTUGAL

Realiza-se no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, no próximo dia 20 de Setembro de 2013, pelas 21.30 h, mais uma sessão do ciclo Pedagogos e Pedagogia em Portugal, desta vez a personalidade em foco é o pedagogo Faria de Vasconcelos (1880-1939), que promoveu a pedagogia científica e e a Educação Nova.

O conferencista é o professor José Marques Fernandes. Natural de Vieira do Minho, onde nasceu em 1946. Frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa, onde se licenciou em Filosofia, mais tarde realiza o mestrado em Filosofia da Educação com a tese intitulada Pedagogia Científica e Educação Nova em Portugal, contexto da I República - Costa Ferreira, Alves dos Santos, Faria de Vasconcelos, com orientação do Prof. Doutor Norberto Cunha.

Integrou o projecto de investigação "Proudhon nas elites portuguesas oitocentistas - da Regeneração ao limiar da Primeira República" iniciado em 2002.

Desde 1986 a 2009, foi docente de diversas cadeiras na Universidade do Minho, com destaque para a de Filosofia e de Mentalidades e Cultura Portuguesa.

Realizou inúmeras conferências pelo País, visitando Escolas Secundárias e apresentando comunicações em colóquios científicos.

Algumas das publicações do conferencista: Rui Carrington da Costa ou a sobrevivência da Educação Nova em Braga - 1932-1964 (1996); «COSTA, AFONSO Augusto da» (Dicionário de Educadores Portugueses, 2003); «SANTOS, Augusto Joaquim ALVES DOS» (Dicionário de Educadores Portugueses, 2003); «Entre o ideal da harmonia e o real da antinomia. Mundividência social e política de Manuel de Arriaga» (2004); «Mundividência federalista de Magalhães Lima – Da Federação Ibérica à Federação humana pela Federação europeia» (2004); «Matriz proudhoniana da Geração de 70» (2008); «Reler Proudhon (1809-1865) - No bicentenário do seu nascimento, em tempo de globalização económica e de crise financeira» (2009); «Proudhon em Portugal. Recepção e Projecção» (2009); «Para uma leitura geracional da cultura portuguesa» (In Caminhos da cultura em Portugal. Homenagem ao Professor Doutor Norberto Cunha, 2009); «O proudhonismo como termo lógico do pensamento de Herculano. Individuo e Sociedade» (2011); «Atualidade e performatividade da questão do contrato social. Rousseau - 1712-1778 / Proudhon - 1809-1865 (2012).

Uma louvável e interessante iniciativa que recomendamos aos nossos ledores.

A.A.B.M.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

CONFLITOS SOCIAIS EM PORTALEGRE NO TEMPO DOS ROBINSON

 
EDIÇÃO: Publicações da Fundação Robinson, nº 23.
 
Nesta edição das Publicações da Fundação Robinson focam-se os conflitos sociais e laborais ocorridos no concelho de Portalegre entre os finais do século XIX e 1920, tendo por base documental a imprensa local e nacional. Durante este período destacam-se no tecido industrial portalegrense a indústria corticeira e de lanifícios, ambas de tradição secular e empregando milhares de operários. É sobretudo no seio destas unidades industriais que, a par das novas sociabilidades promovidas pelo liberalismo, se vão formando movimentos organizados de classes – como os corticeiros – que reivindicam direitos sociais compatíveis com sua condição operária e que manifestam uma solidariedade de classe até então desconhecida”.
 
 
 
No passado dia 17 de Setembro de 2011, em brilhante, sintética, original e valorativa intervenção, lembrava o Professor Julián Sobrino (Universidade de Sevilha) que todas as Fábricas são um conflito, de interesses, de saberes, de sexos, de pequenos e grandes poderes. Afinal, as Fábricas dão corpo às realidades da vivência humana dos grupos e das suas sociabilidades, as Fábricas são corpos sociais vivos!
 
Na sua constante colaboração com a Fundação Robinson o Professor António Ventura (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) dá-nos agora conta dessa vida na conflitualidade nascida das realidades laborais em que se opõem Operários e Patrões. O estudo e a riquíssima antologia que o suporta, enriquecem o nosso conhecimento da Fábrica Robinson na dimensão humana do operariado e, ao mesmo tempo, dão conta da sua integração no tecido local através da amostragem feita a partir da assinalável riqueza da imprensa periódica em Portalegre.
 
As Publicações da Fundação Robinson, mais uma vez, dão a lume trabalho científico e possibilidades de investigação futura e continuam a mostrar como a Fábrica era o pólo socioeconómico de um grande Espaço Robinson
[in revista da Fundação Robinson, “Nota de Abertura”]
 
J.M.M

terça-feira, 17 de setembro de 2013

AS ORIGENS DA FRANCO-MAÇONARIA DE 1717


CONFERÊNCIA / DEBATE: "As Origens da Franco-Maçonaria de 1717” [segue-se a projecção do vídeo “The Scottish Key”] 
ORADOR: José Manuel Anes;
DIA: 27 de Setembro (18,30 horas);
LOCAL: Grémio Lusitano [Palácio Maçónico – Sala Magalhães Lima];
ORGANIZAÇÃO: Museu MaçónicoPortuguês [Ciclo “Sextas de Arte Real”]

“Nesta conferência [com o Orador José Manuel Anes] será analisada a criação da Grande Loja de Londres e Westminster, em 24 de Julho de 1717, em reunião havida em Londres,  na “Taberna”  Goose and Gridiron, onde as 4 Lojas desta cidade, Goose and Gridiron (O ganso e a grelha), Queen’s head (A cabeça da Rainha), Apple Tree (A macieira) e a Rummer and grapes (O copo e as uvas), decidem constituir uma Grande Loja pro-tempore, iniciando as bases do que virá ser a actual Maçonaria, elegendo como Grão-Mestre Anthony Sayer e como  Grande Vigilantes o capitão Joseph Elliot e o carpinteiro Jacob  Lambal.
 
 
Serão analisadas entre outras questões
 
 
- as diversas influências de pensamento e prática emergentes nesta época em Inglaterra
- o contexto histórico da sua criação;
- a importância da Revolução Científica em Inglaterra e a emergência do experimentalismo científico;
- o contributo do Invisible College e da Royal Society;
- a publicação da “Carta Sobre a Tolerância”, de John Locke, em 1689, retendo a influência do modelo de funcionamento das suas tertúlias/associações (frequentadas por Isaac Newton) na afirmação dos novos valores e práticas da Maçonaria de então;
- a influência do pensamento e práticas dos templários e rosacruzes;
- a Maçonaria Operativa Escocesa e os Estatutos de Schaw;
- as principais personagens na emergência da Nova Maçonaria;
- a evolução (!?!) da Franco-Maçonaria-Operativa para a Franco-Maçonaria Especulativa;
- a evolução da Grande Loja de Londres e Westminster nas suas primeira décadas;
- fontes históricas, desde a formação da Grande Loja de Londres e Westminster, até 1738 (publicação do “Massonry Dissected” de Samuel Prichard)"
 
 
 
 
J.M.M.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

NOVA HISTÓRIA DA IMPRENSA PERIÓDICA PORTUGUESA, DE JOSÉ TENGARRINHA

No próximo dia 3 de Outubro de 2013, pelas 18.30h, vai ser apresentada ao público a Nova História da Imprensa Periódica Portuguesa. Das Origens a 1865, do Professor José Manuel Tengarrinha, na Galeria Fernando Pessoa, nas instalações do Centro Nacional de Cultura, em Lisboa.

Esta nova obra actualizada e aumentada, conta com um extenso e prolongado trabalho de investigação no domínio da imprensa desde as origens até ao aparecimento do Diário de Notícias. Considerado um dos primeiros especialistas portugueses no domínio da História da Imprensa, o Prof. José Tengarrinha já tem uma vasta bibliografia ligada a este tema, sendo um reputado e incansável investigador nesta área.

Uma obra imprescindível, de consulta obrigatória, que recomendamos a todos os nossos ledores.

A.A.B.M.

domingo, 15 de setembro de 2013

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS EM PORTUGAL (Apontamentos Históricos – Parte III)


Em Bragança constituiu-se o corpo de Bombeiros Voluntários em 31 de Outubro de 1890, mas esta corporação viria a enfrentar várias dificuldades e desapareceu. Mais tarde, em 1 de Setembro de 1932, reuniu-se em casa de José Miguel Peixoto a “Comissão nomeada em reunião de proprietários na câmara municipal deste concelho a fim de organizar nesta vila uma Corporação de Bombeiros”. Esta Comissão era constituída por José Manuel de Campos, Abílio António de Campos, Alberto Augusto Cardoso, António Joaquim Cautela, Herculano Augusto Fabião, dr. José de Abreu e José Miguel Peixoto.

No distrito de Bragança, em Alfândega da Fé, foram os bombeiros fundados já no período do Estado Novo, em 20 de Dezembro de 1933, sendo possível encontrar uma pequena nota histórica sobre a criação desta corporação AQUI; em Carrazeda de Ansiães, em 7 de Fevereiro de 1930; em Mirandela formaram-se em 15 de Abril de 1883; em Miranda do Douro, que recentemente ficou sem dois dos operacionais do seu corpo de bombeiros, foi fundada em 4 de Junho de 1960; em Freixo de Espada à Cinta, foi fundada a 5 de Dezembro de 1927; A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso foi fundada em 12 de Setembro de 1932, por um grupo de ilustres Vimiosenses, com destaque para Dr. Artur Alberto Geraldes Coelho que viria, posteriormente, a ser o 1.º Presidente da Direcção desta Associação. Ver informações adicionais AQUI; em Vila Flor, a corporação foi fundada em ll de Agosto de 1949; em Moncorvo, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários foi fundada em 13 de Maio de 1933. Consultar mais informações AQUI .

Em Castelo Branco, inicialmente foi fundada a Associação de Bombeiros Voluntários de Castelo Branco e publicados os Estatutos da Associação dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, aprovados no Governo Civil, como era hábito na época, em 8 de Janeiro de 1905 e que terão perdurado até 1920. Até porque existem folhetos com os estatutos que então se publicaram. Mais tarde, constitui-se a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, que foi fundada em 7 de Janeiro de 1933, tendo sido construída a sede em 1935. Porém, os projectos para se organizar a corporação começaram numa deliberação da câmara, datada de 23 de Abril de 1888, quando um vereador municipal se lamentava que não existia uma corporação na cidade, mas existiam duas mangueiras, um bom sistema de bombas, agulhetas montadas num carro, baldes, cântaros e algum outro material, pelo que a partir daí terão sido organizados ainda que sem estatutos.


No distrito de Castelo Branco, na Sertã fundou-se uma corporação de bombeiros em 26 de Agosto de 1916. Na cidade da Covilhã, a Associação Humanitária dos Bombeiros da Covilhã foi fundada em 21 de Junho de 1875. Os Bombeiros Voluntários no Fundão foram fundados em 23 de Maio de 1927. Nos restantes concelhos as corporações de bombeiros vão sendo organizadas sobretudo por meados do século XX. Curiosamente, neste distrito, quase nenhuma das corporações tem uma breve nota histórica sobre a fundação dos bombeiros nos respectivos municípios.

[NOTA:Na imagem uma fotografia do corpo de Bombeiros de Mirandela]

[Em Continuação]

A.A.B.M.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

AQUILINO RIBEIRO [N. 13 SETEMBRO DE 1885]


Primeiro, uma declaração de interesses: tenho pelo meu grande mestre, uma relação onomástica e familiar. O meu mestre é também meu avô. Posto isto, aquilo que vos posso afiançar é que nada é comparável ao meu mestre, Aquilino Ribeiro.

Na sua vida, nada foi fácil: exílios em França, regresso clandestino, participação na Revolta do Regimento de Pinhel, prisões e fugas aventurosas. Tudo isto, e muito mais, até 1932. Tinha então, 47 anos.

Depois disto, sem outra fonte de receita que a dos seus livros, fez da sua vida uma labuta constante pela sobrevivência. A censura foi a sua pior ameaça. Inúmeras vezes a censura discricionária do regime fascista tolheu a difusão da sua lavra, demoradamente escrita pelo labor glorioso do seu trabalho.

A moldura da sua geografia sentimental encontra-se nas Terras do Demo. 'Eu sou um artista rude', diz ele, 'filho da minha serra. Nasce-se com o berço às costas. A Beira Alta não tem símile no mundo Em poucas dezenas de quilómetros reproduz-se a terra toda: amenidade e avareza, a colina e o vale, a civilização e a selvajaria'.

Mas construiu outras paisagens literárias, todas elas admiráveis e luminosamente belas. A mais perfeita e prodigiosa encontra-se no Alto Minho, 'no antigo solar de Montenegros e Meneses', onde terá criado o mais belo território romanesco da literatura portuguesa, “A Casa Grande de Romarigães”.

O meu grande mestre chama-se Aquilino Ribeiro. Nasceu há 128 anos, no dia 13 de Setembro

[FOTO e TEXTO de Aquilino Machado, via  Facebook, com a devida vénia - sublinhados nossos] 

J.M.M.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

JOSÉ JORGE LETRIA – “E TUDO ERA POSSÍVEL – RETRATO DE JUVENTUDE COM ABRIL EM FUNDO”


LIVRO: "E Tudo Era Possível - Retrato de Juventude com Abril em Fundo";
AUTOR: José Jorge Letria;
EDIÇÃO: Clube do Autor, 2013, 288+16 p.

É um livro de revisitações. Fundo, sentido, e sério. Desassombrado, ao exprimir opinião. Sem ensombramentos, quando aborda o melindroso” [José Barata-Moura, in Posfácio]

Livro de memórias de José Jorge Letria que cobre o período compreendido entre o final dos anos sessenta e meados dos anos oitenta do século XX.

O livro, com posfácio de José Barata-Moura, amigo e companheiro de canções de José Jorge Letria, tem quase 300 páginas, várias fotografias e abarca as actividades do autor como jornalista, cantor-autor, escritor e militante político, representando um testemunho vivido, sentido e desassombrado sobre a nossa História Contemporânea, com destaque para os últimos anos da ditadura, para o  25 de Abril, o 25 de Novembro e período pós-revolucionário que Letria viveu em vários domínios.
"E Tudo Era Possível" fala de figuras como José Afonso, Carlos Paredes, José Carlos Ary dos Santos, Mário Viegas, David Mourão-Ferreira, Mário Henrique Leiria, Fernando Assis Pacheco, Álvaro Guerra, Luís de Sttau Monteiro e muitos outros com quem o autor trabalhou e conviveu"

J.M.M.

JOSÉ MARIA HERMANO BAPTISTA. UM HERÓI NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Na próxima sexta-feira, 13 de Setembro de 2013, pelas 18.30h, vai ser apresentada em Vila Franca de Xira, a obra do Coronel José Custódio Madaleno Gonçalves, sobre José Maria Hermano Baptista.

A segunda edição desta obra vai ser apresentada pelo filho do biografado, no Museu Municipal de Vila Franca de Xira.

Pode encontrar-se uma pequena entrada sobre José Maria Hermano Baptista AQUI, bem como uma apreciação ao livro AQUI

Uma iniciativa que se saúda no momento em que se aproxima, a passos largos, a data que assinala o início da I Guerra Mundial.

A.A.B.M..


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CONGRESSO INTERNACIONAL DOS MUSEUS MARÍTIMOS

Iniciou-se ontem 8 de Setembro, e prolonga-se até ao próximo dia 15, o Congresso Internacional dos Museus Marítimos que se realiza em Cascais.

Este congresso, que visa comemorar a nossa herança marítima e valorizar a cultura marítima (Celebrating our Maritime Heritage: Making Maritime Culture Relevant), conta com uma quantidade muito significativa de oradores internacionais e alguns especialistas nacionais. Entre as figuras nacionais presentes contam-se: Joana AmorimJorge Leonel Vaz FreireJorge CustódioCarlos Sousa ReisAntónio Bossa DionísioJosé Picas do ValeAdelina Domingues, António CarvalhoInês BrandãoJoão Paulo Oliveira e Costa, entre outros

Entre os oradores internacionais destacam-se personalidades ligadas a museus dos E.U.A, Hong Kong, Noruega, Holanda, Austrália, Reino Unido, Suécia, Namíbia, Alemanha, Bélgica, Nova Zelândia, Canadá, Chile, Polónia, Finlândia, Dinamarca, China, Taiwan e Espanha, numa quantidade muito significativa de museus marítimos espalhados pelo mundo que marcam presença nesta iniciativa.

Ao longo de oito dias vão debater-se todo um conjunto de problemas e temáticas relacionadas com os museus marítimos espalhados pelos mais diversos continentes, descobrindo problemas comuns, soluções encontradas, propostas de trabalho, parcerias a desenvolver, temas a aprofundar, etc. Nos dias 14 e 15 de Setembro contam-se as visitas a alguns dos museus marítimos em Portugal, por exemplo o Eco-Museu do Seixal, ao Museu Marítimo de Ílhavo ou ao Museu de Portimão.

Um congresso com uma marca de qualidade que parece inegável, além do mais pontifica pelo ecletismo e diversidade dos participantes, pelo que a aconselhamos aos nossos ledores que se interessam pelas temáticas da museologia, em particular da museologia marítima.

Para saber mais pormenores sobre este congresso internacional convém fazer uma visita à página oficial do congresso AQUI.

Para aceder ao programa completo e detalhado do congresso ver AQUI.

Uma actividade a acompanhar com toda a atenção.

A.A.B.M.